sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Nosso Futuro Está em Cuba

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Na visita a Cuba, o imperador Luiz Inácio reforçou os laços brasileiros com o “paraiso socialista” dos irmãos Castro. Duas medidas destacam-se nesse sentido: a abertura de escritório da APEX (Agência Brasileira de Promoção das Exportações), para atrair investidores brasileiros a Cuba; e a volta da PETROBRAS ao país, quase 10 anos depois de procurar petróleo na costa norte do país, investindo cerca de 16 milhões de dólares, sem resultados.
Antes de viajar, Sua Bondosa Sapiência Diplomática assinou a MPv 444 doando a Cuba, Haiti, Honduras e Jamaica, 45 mil toneladas de arroz, 2 mil toneladas de leite em pó e 500 kg de sementes, sem definir o quantitativo da "doação" que será destinado a cada beneficiário. Alguém arrisca adivinhar para onde irá a maior parte da doação? Alem disso, segundo a Coluna do Claudio Humberto, o Generosíssimo ainda levou 350 milhões de dólares de presente para os cubanos.
As iniciativas fazem parte da campanha visando substituir a Venezuela no gloriosíssimo posto de “parceiro número 1" da ilha.
É um grande investimento, sem dúvida. Recentemente Havana deixou de pagar a uma petroleira canadense e a fornecedores japoneses.
A Folha de São Paulo do dia 30 publicou que o presidente da APEX teria afirmado que a ilha "é um mercado estratégico" e que a decisão de abrir o escritório "não é emotiva". E teria citado números: as exportações brasileiras de janeiro a agosto de 2008 tiveram alta de 74% em relação ao mesmo período de 2007.
Fui verificar no sitio da tal APEX e achei o "montante" de exportações brasileiras para Cuba no ano de 2008: US$ 380.903.093,00. Isto é: os 350 milhões de dólares que Lula vai doar aos ditadores cubanos servirão para pagar quase tudo que "vendemos" para eles. Outro dado: Cuba representa 0,25% de nossas exportações e 0,02% de nossas importações. É um mercado "estrategíssimo"!!!
Decididamente a aprovação da MPv 444 será a pá de cal sobre o Parlamento Brasileiro demonstrando o caráter submisso de seus componentes aos desígnios da comunistada que se encastelou no poder como “nunca antes na história dessepaíz”.
Enquanto isso, nosso povo continua "na pindaíba" e Tarso Genro e Paulo Vanuchi chamam para si as atenções, abafando as notícias sobre a “marolinha” econômica, repetindo o que já haviam feito por ocasião do aparecimento dos “contatos das FARC” descobertos no laptop de Raul Reyes (que o capeta o tenha!), dos quais nunca mais se falou.
O mínimo que podemos esperar dos poucos integrantes sérios no Parlamento é a rejeição imediata dessa MPv. E que o Advogado-Geral José Antonio Toffoli não se curve à vontade dos calhordas que querem uma “interpretação” da legislação em favor de seus interesses espúrios.
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Corruptômetro

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CORRUPTÔMETRO, inaugurado em 17/10/07. 
Copiado do blog O Futuro Começa Agora (vale a pena conhecer)
Aqui está contabilizada uma ínfima parte do dinheiro que alimenta a corrupção, fraudes e sonegação, mas poderia dar jeito na saúde, na segurança pública, no caos aéreo, na educação e em tudo que carece de recursos financeiros.
O Corruptômetro é atualizado sempre que surge uma notícia confirmada de desvio de recursos públicos.
A partir de 13/04/08 passamos a contabilizar numa outra conta todo dinheiro mal gasto ou utilizado de forma irregular. O nome dessa conta é Custo Brasil.
A título de comparação foram destacadas partes do orçamento de 2008 da União (valores em R$)
Orçamento de 2008:
Saúde ................................................................. 42.497.000.000
Educação ............................................................ 12.700.000.000
Desenvolvimento social e combate à fome ............. 13.240.000.000

Corruptômetro
Perdas apuradas ou estimadas em fraudes e corrupção desde 17/10/07
TOTAL (R$) ............................................................. 21.539.100.000
Operação Avalanche (OG11/10/08) ................................???
Operação Resplendor (OG 26/09/08) .................................. 10.000.000
Propinoduto (OG 19/09/08 e Folha 23/04/03) ..................200.000.000
Romênio Pereira (PT) (OG 24/08/08) ................................ 700.000.000
Operação Tarja Preta (OG 22/08/08) .................................. 17.000.000
Extorsão e desvios no INSS (OG 09/08/08) .................... 1.000.000.000
Contrato Carapebus e Campos (OG 08/08/08).....................11.500.000
Governo Garotino e ONGs (OG 18/07/08).........................700.000.000
Operação Chacal (OG 16/07/08) .......................................550.000.000 (?)
Operação Satiagraha (OG 10/07/08)........................................???
Operação Vorax 2 (OG 09/07/08).......................................55.000.000
Fraudes TJ Maranhão (OG 28/06/08)..................................90.500.000
Operação Quixadá (OG 25/06/08)............................................???
Desvio de Remédio do IASERJ (OG 24/06/08) .....................2.000.000
Fraude contra a Previdência (OG 24/06/08).................11.000.000 (pode chegar a 30.000.000)
Operação Influenza (OG 21/06/08)...........................................???
Sonegadores do INSS (OG 21/06/08) .............................6.000.000.000
Operação João de Barro  (OG21/06/08)..............................700.000.000
Operação Hígia (OG 14/06/08)............................................36.000.000
Operação Cana Brava (OG 13/06/08)..............................2.000.000.000
Fraude Fisco (OG 07/06/08) ..........................................1.000.000.000
Vereadores de Campos (OG 31/05/08).................................15.000.000
Fraudes na Editora UnB (OG 30/05/08)...............................93.500.000
Fraudes ONG Agora  (OG27/05/08).......................................7.500.000
Operação Vorax (OG OL 20/05/08) - Reavaliada e contabilizada na Op. Vorax 2.
Superfaturamento na FAETC (OG 16/05/08).........................2.000.000
Zeca do PT (OG 14/05/08) ................................................30.000.000
Operação Navalha - nova denúncia (OG 14/05/08)..............300.000.000
Fraudes na extinta SUDAM (OG 14/05/08)..........................18.000.000
Repasse do BNDS a ONGs Paulinho  (OG/09/05/08)..............7.200.000
CPI dos Cartões Corporativos (OG 01/05/08).....................651.000.000
Operação Auxílio Sufrágio (OG 25/04/08)..............................5.000.000
Operação Santa Teresa BNDES (OG 25/04/08)..................424.000.000
Fraude Bolsa-Educação Alerj (OG 24/04/08)..........................3.100.000
Operação Titanic (OG 09/04/08)...........................................7.000.000
Operação Pasárgada (OG 10/04/08) ..................................200.000.000
Operação Bengala (OG 26/03/08) ................................................???
Operação Ancião (OG 26/03/08) ..........................................1.000.000
Operação Rio Branco (OGLOBO 20/03/07) ........................20.000.000
Operação Fariseu (OG 14/03/08).............................................???
Operação Telhado de Vidro  (OG12/03/08).........................240.000.000
Fraude Fantasmas da Alerj (OG 10/03/08).............................2.000.000
Operação Hurricane (OG 04/03/08)...................................217.000.000
Operação Kabuf (OG 22/02/08)............................................6.000.000
Operação Flagelo (OG 14/02/08) ........................................10.000.000
Falcatrua de deputados em Alagoas (OG 13/02/08).............200.000.000
Operação Uniforme Fantasma (OG 26/01/08) ...................100.000.000
Operação Hemostasia (OG 26/01/08) .................................10.000.000
Distribuidoras Beamar e Itumar (OG 21/01/08) ...................42.000.000
Operação Navalha (OG 05/01/08).Ver (14/05/08).....................???
Escândalo do "Propinoduto" (OG 11/12/07) .........................53.000.000
Esquema Romero e Tereza Juca (OG 07/12/07) ................. 29.000.000
Esquema ONGs - Garotinho (07/12/07) .......................... 453.000.000
Operação Jaleco Branco.............................................. 1.000.000.000
Operação Taturana (06/07/07) ........................................ 200.000.000
Operação Fantasma ........................................................... 3.000.000
Operação Propina S.A.  ................................................1.000.000.000
Walfrido dos Mares Guia (OG 25/11/07) .............................. 4.500.000
Operação Carranca (13/11/07) ........................................... 20.000.000
Operação Kaspar II (FO 06/11/07) ............................... 1.000.000.000
Operação Rodin - Detran RS (AE 06/11/07) .......................40.000.000
Fraude contra o sistema financeiro (OG 02/11/07) ............... 40.000.000
Operação Tucumã (OG 01/11/07) ..................................... 10.000.000
Operação Metástase - Funasa (OG 26/10/07) ..................... 34.000.000
Operação Carta Marcada (OG 24/10/07) ............................. 80.000.000
CPI do Apagão - Infraero (OG 22/10/07) .......................... 470.000.000
Fraude Cisco (OG 17/10/07) estimado ........................... 1.500.000.000
Ou seja, em pouco mais de um ano, foram noticiadas fraudes e sonegações, que representam mais do que o orçamento da Educação! 
Somando o Custo Brasil, o valor ultrapassa os orçamentos da saúde e do desenvolvimento social e combate a fome.
Custo Brasil
Recursos mal gastos ou sob suspeita de uso irregular. Desde 13/04/08.
TOTAL (R$) .......................................................................... 8.031.900.000
Sistema de credenciamento do PAN (OG 26/09/08) ................... 26.700.000
Verba publicitária Lula (OG 10/09/08) ...................................... 184.000.000
Emendas Individuais Parlamentares (OG 14/06/08) ............... 4.200.000.000
Repasses Cid Gomes a parlamentares (OG 14/06/08) ................. 43.000.000

Repasse Montana Soluções Corporativas (OG 11/05/08) ............ 14.200.000
Repasses Cid Gomes para APAE CE (OG 28/04/08) ..................... 2.300.000
Repasses da FUNAI à ONGs (OG 27/04/08) ............................. 179.000.000
Remuneração de mortos RJ (OG26/04/08) ................................... 50.700.000
Vereadores do Estado do RJ (OG 20/04/08) .................................... 7.000.000
Fundações de apoio ao MEC (OG 20/04/08) .............................. 825.000.000

Indenizações Comissão de Anistia (OG 13/04/08) ................... 2.500.000.000

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Show de Incompetência

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Rio de Janeiro, julho de 2007.
Dias antes da abertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio, ocasião em que enfrentou uma inusitada e sonora vaia no Maracanã, o presidente Luiz Inácio disse que, terminado o evento esportivo, a cidade contaria com o mais completo e eficiente esquema e segurança do País. Outra inverdade vendida ao povo.
Pouco mais de um ano depois, o estádio olímpico João Havelange, o “Engenhão”, não pode receber determinadas partidas de futebol por questões de segurança. Construído ao custo de R$ 360 milhões, o Engenhão, por decisão da CBF, não será palco da partida entre Botafogo e Flamengo, válida pelo campeonato brasileiro, por não oferecer as condições mínimas de segurança.
Mas o mesmo Botafogo recebeu ontem, no Engenhão, o São Paulo Futebol Clube. Ou seja, aquela segurança prometida por Lula da Silva e gazeteada pelo governador Sérgio Cabral não passa de mentira deslavada.
E mais: de olímpico o Engenhão nada tem, porque nenhuma modalidade olímpica pode ser praticada no local. A atleta Maurren Maggi já reclamou desse absurdo detalhe.
Por onde andam os fiscalizadores do dinheiro público?
Fonte: Ucho.info
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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A Porta da Rua é a Serventia da Casa

por Demóstenes Torres
O secretário especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, caso venha mesmo pedir demissão poderia aproveitar o tempo de folga para estudar um pouco os estatutos legais e rever os seus provectos conceitos. Vannuchi é um democrata simulado que não gosta da Constituição e pensa que o estado de direito é instrumento de amparo às suas convicções revanchistas.
Recentemente, em ato público contra a ditadura militar, teve arroubo de caçador de torturadores e declarou que garantiria de próprio punho o direito de defesa aos que agiram nos porões do regime de exceção. Agora, também publicamente, ameaça entregar o cargo ao presidente da República caso a Advocacia Geral da União (AGU) mantenha justamente a defesa do Coronel Reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, acusado de comandar o DOI-CODI em ação movido pelo Ministério Público Federal.
Ocorre que, neste caso, a União se tornou ré na relação processual e cabe, por dever constitucional, à AGU defendê-la e com o argumento de sempre: a Lei de Anistia encerrou o assunto e ponto. Como não é possível rasgar a Carta de 1988 para satisfazer o capricho de Vannuchi, o natural é que ministro encontre a porta de saída do governo Lula. O contrário seria optar pelo crime de responsabilidade.
Vannuchi, em primeiro lugar, sustenta um absurdo jurídico do qual o próprio presidente da República, com muita razão, quer distância medida. Depois, a exoneração passa a ser um imperativo quando um subordinado chantageia em público o dono da caneta. Isto configura quebra explícita de confiança. O pior de tudo é que não há polêmica na matéria a não ser a própria vontade de Vannuchi de se cristianizar politicamente para encontrar alternativa honrosa à causa prescrita.
Particularmente acho pouca qualquer punição para infratores da lei, especialmente torturadores, e tenho repulsa total a qualquer arbitrariedade, mais ainda as cometidas pelo regime de 1964. Agora, também não posso concordar que pretendam, em nome de uma ancestralidade esquerdista, fulminar o ato jurídico perfeito consagrado pela Lei de Anistia. Revigorar um assunto tão bem pacificado no ordenamento legal e político do País é lançar mão do mesmo expediente de exceção daquele tempo.
Como isso trama contra a democracia, a demissão de Vannuchi terá até função educativa e pode ser o ponto de partida para o governo de uma vez por todas virar o disco e restaurar a sua autoridade. O presidente Lula precisa descer do muro e mostrar aos descontentes que a porta da rua é a serventia da casa.
Demóstenes Torres é procurador de Justiça
e senador (DEM-GO)
Fonte: Arquivo de Artigos
Comentário copiado do Coturno Noturno, que também republicou o artigo acima: "Revigorar um assunto tão bem pacificado no ordenamento legal e político do País é lançar mão do mesmo expediente de exceção daquele tempo. Como isso trama contra a democracia,..."
Hummmm!! Mesmo expediente de exceção? Peraí... NAQUELE tempo quem tramava contra a democracia era quem queria implantar comunismo aqui via uma farsa democrática chamada eleição isso sim... E se não fosse a tal da 'execeção" hoje o senhor Demóstenes estaria na fila do papel higiênico, a menos que aderisse ao pudê dos camaradas. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Lia

Ameaça de Demissão

Integrantes da Comissão de Mortos e Desaparecidos afirmam que renunciarão caso a AGU mantenha a contestação do processo aberto pelo Ministério Público contra coronéis da reserva acusados de tortura
por Leonel Rocha
O passado ameaça criar uma nova crise política no governo. Um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) contestando a procedência da ação movida pelo Ministério Público Federal contra coronéis da reserva do Exército, acusados pelos procuradores de tortura, pode provocar a renúncia coletiva da Comissão de Mortos e Desaparecidos do governo. A proposta de abandonar o trabalho de identificação de vítimas da ditadura militar será discutida hoje em reunião extraordinária da comissão. “O parecer da AGU desautoriza o trabalho de anos feito pela comissão. Todos os reconhecimentos legais das vítimas da ditadura e a decisão de indenizá-las estariam sendo questionados”, protesta Agustino Veit, advogado e representante da Comissão de Direitos Humanos da Câmara no colegiado.
A proposta de renúncia coletiva dos sete membros da comissão, segundo Veit, será feita em solidariedade ao ministro-chefe da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vannucci, que ameaçou deixar o governo se a AGU mantivesse a contestação à denúncia dos procuradores. Parente de antigos militantes de esquerda, Vannucci chegou a negociar com o chefe da AGU, José Antônio Tófoli, que a instituição participaria da ação como auxiliar do MPF para reforçar a denúncia, e não para contestar a denúncia dos procuradores.
Entre os denunciados, está o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que na década de 1970 comandou o Destacamento de Operações de Informações–Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) de São Paulo. O local era considerado o principal núcleo dos horrores da ditadura. A crise envolvendo casos de tortura é mais um capítulo na briga no governo sobre a interpretação da lei de anistia. O ministro da Justiça, Tarso Genro, se alinha ao colega Vannucci e também defende que os torturadores identificados sejam punidos porque cometeram crimes imprescritíveis. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já revelou a auxiliares que não quer remexer no tema.
O MPF entrou com ação na 8ª Vara da Justiça Federal de São Paulo contra um grupo de oficiais do Exército e a União. Os procuradores alegaram que houve omissão do Estado em não cobrar dos militares o ressarcimento ao Tesouro das indenizações pagas aos familiares das vítimas da ditadura. Além de pedir a condenação dos oficiais por tortura, a ação requer a abertura dos arquivos sobre o regime militar.
Em outro julgamento, o coronel Ustra foi condenado pelo crime de tortura. O juiz titular da 23ª Vara Cível do Tribunal paulista, Gustavo Santini Teodoro, responsabilizou o militar, que na época era major, pelas torturas sofridas em 1972 por três militantes do PCdoB. O militar, que vive em Brasília, também é processado na Justiça Federal por suposto envolvimento em seqüestros e espancamento de militantes de organizações clandestinas. Ustra nega participação em torturas e contesta a decisão em instâncias superiores. A causa pode parar no STF.
Julgamentos
— 475 é o número de casos julgados pela Comissão de Mortos e Desaparecidos desde 1995
— 357 é o número de pedidos de indenização reconhecidos
— R$ 100 mil é o valor médio das indenizações recebidas e julgadas pela comissão
— Sete é o número de integrantes voluntários da Comissão de Mortos e Desaparecidos
Defesa da prescrição
O parecer elaborado pela Advocacia Geral da União contestando as ações movidas pelos procuradores federais contra o Estado e os militares da reserva acusados de tortura a presos políticos durante o regime militar considera que a ação do MPF está prescrita. Elaborado pelo procurador-regional da União em São Paulo, Gustavo Henrique Pinheiro Amorim, e pela advogada da União Lucila Piato Garbelini, o texto da AGU lembra que esse tipo de ação prescreve em cinco anos e já se passaram mais de 30 anos dos fatos, ocorridos entre os anos 1970 e 1976.
Outro argumento da AGU é que a Lei 9.104/95, que concedeu indenização à família dos mortos e desaparecidos na ditadura, “traz um espírito de reconciliação e de pacificação nacional”, a mesma intenção que norteou o legislador ao aprovar, em 1979, a lei de anistia. A contestação da advocacia da União não leva em consideração que os crimes de tortura são imprescritíveis porque são considerados de lesa-humanidade e podem ser denunciados por organismos internacionais. A AGU esclareceu que defende apenas a União na ação, e não os militares denunciados pelos procuradores.
Resistências
Os advogados da União consideram “extemporânea” a ação dos procuradores federais. Eles rejeitam, ainda, o direito do MPF de propor ação com efeito regressivo contra os coronéis, para cobrar os valores pagos a título de indenização aos anistiados políticos. “Não há como exigir da União que busque o ressarcimento das indenizações por ela pagas, se foi o próprio Poder Legislativo quem concedeu tais indenizações”, diz a contestação da AGU.
A peça da instituição também questiona a ação da procuradoria alegando que o Estado brasileiro reconheceu sua responsabilidade ao editar as duas leis que não se referem ao direito de cobrar dos militares o pagamento à União das indenizações concedidas aos parentes dos desaparecidos ou mortos. Na ação, o MPF também pede a revelação de documentos militares da época da ditadura. A AGU também considerou esse pedido extemporâneo porque as Forças Armadas já informaram que a documentação foi destruída. (LR)
Fonte: Correio Braziliense - 29 Out 08
COMENTO: Então os trabalhos da AGU são "negociados"? Os pareceres jurídicos elaborados por essa instituição, que se supõe seja séria, devem seguir a legislação, em respeito ao "Estado Democrático de Direito", ou a ditames de interesses específicos, como é o caso dessa cambada que só tem interesse em criar "factoides", desrespeitando o próprio Presidente da República que já se manifestou contra o envolvimento de Ministros na questão? Já vai tarde essa corja toda. Patifes revanchistas que só se empenharam em encher os bolsos da "cumpanherada" com decisões "interpretadas" a seu bel prazer, distribuindo riqueza às custas das burras da Nação. Exemplo prático do revanchismo é o "engavetamento" das anistias dos que em alguma época pertenceram ao estamento militar. O caso dos ex-cabos da FAB é o mais claro deles. Ganharam mas não levaram, enquanto a "cumpanherada" está cansada de contar grana. Também, quem mandou não contratarem o Greenhalgh para os defender. Quanto aos "procuradores" paulistas que moveram a ação: por que não "procuram" os resultados dos inquéritos sobre o mensalão, sobre a grana apreendida em São Paulo para "pagar dossiê", sobre as mortes dos prefeitos petistas que foram assassinados, sobre os escândalos dos "sanguessugas", e tantas outras questões que nunca foram nem serão esclarecidas. Se quiserem trabalho, há muito que fazer. Por fim, é lamentável um "procurador-de-justiça" ajudar a avacalhar ainda mais a imagem do país em que vive, oferecendo denúncias contra o mesmo ante a OEA, ONU, etc. Organismos que todos sabem só estão interessados em defender os interesses das nações poderosas e usar qualquer argumento para rebaixar países como o nosso, que busca, apesar dos seus maus governantes, alcançar uma posição melhor no conjunto das nações. Será que esse "procurador" não sabe que este (ainda) é um país soberano, onde as "denúncias" por parte de "organismos internacionais" (leia-se as ONGs ligadas à comunistada internacional) não têm efeito prático se não forem levadas em consideração?

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Transição Inacabada

por Jarbas Passarinho
O presidente Geisel, ao tomar posse em março de 1974, encontrou vencidas as guerrilhas urbanas, iniciadas em 1967. Preparou um plano de transição constante da Emenda Constitucional nº 11, de 13 de outubro de 1978. Revogava o AI-5. Restabelecia todas as liberdades fundamentais, entre elas a dos órgãos de comunicação de massa, hoje conhecidos como mídia.
Ao presidente Figueiredo coube continuar a transição, com a quebra do bipartidarismo e a anistia geral. Ao fim do mandato do seu sucessor, eleito pelo Colégio Eleitoral mantido pela eleição de 1982, encerrar-se-ia o ciclo militar. O PDS rejeitou fosse substituto de Figueiredo o deputado Paulo Maluf, candidato aprovado em Convenção Nacional. O cisma, liderado pelo senador José Sarney, em 1984, causou a adesão de grande parte do partido à candidatura de Tancredo Neves, ainda eleito pelo Colégio Eleitoral tão execrado, mas útil no momento favorável.
Quanto à anistia, a oposição exigia “ampla, geral e irrestrita”. Apresentou, porém, um substitutivo que aprovava a absolvição dos crimes conexos (entendidos como terrorismo e tortura), mas não abrangeria, intencionalmente ou não, Leonel Brizola e Miguel Arraes. Derrotado o substitutivo, encabeçado pelo deputado Ulysses Guimarães, foram ambos eleitos em 1982, respectivamente governador do Rio Grande do Sul e deputado federal, por Pernambuco. Líder do governo Figueiredo, e por ele autorizado, garanti, da tribuna do Congresso, que outras medidas, especialmente sobre os crimes de sangue que a lei excluía, seriam progressivamente submetidas ao Congresso.
Aprovada a anistia pelo Congresso, antecipada pelo pluralismo partidário e a legalização dos partidos marxistas e até leninistas pelo presidente José Sarney, que fora o líder da Arena e do PDS, vê-se que a distensão buscava a democracia plena. Mas a esquerda radical não aceitou, anistiada, a reconciliação da família brasileira. Na Constituinte, o assunto voltou à baila: “Nada de esquecimento”, diziam. Na gestão de FHC a litania separatista de esquerda foi atendida. O revanchismo produziu a inversão da história: os vencidos na luta armada, que a deflagraram em 1967, passaram a reescrever a história.
O presidente Fernando Henrique Cardoso tornou lei a “vendeta”. Constituiu as comissões de Anistia e de Indenização, tomadas de facciosismo raivoso e multiplicador até de fortunas, que levaram o humorista Millor Fernandes, nada simpático ao ciclo militar, escrever que “os guerrilheiros não fizeram guerrilha, mas um bom investimento”. FHC, ao sancionar as comissões, disse ser “o dia mais feliz” da vida dele. Carreou votos de milhares de indenizados para Lula e não para Serra, seu candidato a presidente da República.
Esse retrospecto põe em evidência o comportamento harmonizador, sem reciprocidade, dos que impediram que o Brasil virasse uma imensa Cuba. Pagam por isso, como se os guerrilheiros tivessem vencido, pelas armas, a segunda tentativa sangrenta de tomar o poder no Brasil. Derrotados, foram anistiados, mas parecem vencedores implacáveis. Falseiam a verdade. Objetivam convencer os incautos que perderam devido à tortura que teriam sofrido, quando se sabe que perderam porque não tiveram apoio da opinião pública, essencial para as guerrilhas.
Dizem que lutaram pela democracia contra a ditadura. Como confessa dignamente o ex-guerrilheiro Daniel Aarão Reis, marxistas leninistas que eram, bateram-se pela ditadura do proletariado. Compensando o fracasso armado, estão com os bolsos abarrotados de dinheiro, pensões vitalícias sem pagar Imposto de Renda, empregos e nomes nas ruas. O presidente Lula, que prefere ser democrata pragmático a proletário revolucionário, os diz heróis, numa cerimônia a que presidiu.
Apesar de todas as vantagens, não terminam as reivindicações. Nas eleições importantes de São Paulo, dona Marta Suplicy, derrotada, chamava de filhote da ditadura ao seu concorrente, que nem tinha nascido em 1964. Jornais de grande tiragem rememoram, de onde em onde, ocorrências havidas na guerrilha do PCdoB (ainda hoje stalinista), no Araguaia, sempre imputando sevícias aos que defenderam a pátria com o sacrifício da própria vida. Stalin agradece. Nossa pátria pranteia silenciosamente seus mortos. Note-se que a mudez impera no agitprop sobre as guerrilhas urbanas muito mais sérias.
A OAB, 40 anos depois, pede ao Supremo Tribunal Federal que proíba prescrição do crime de tortura, que atribui aos militares, mas silencia sobre o terrorismo, o que faz supor aprová-lo como legítimo na guerrilha. Ignora o atentado que matou cinco pessoas inocentes, mutilou e feriu 15 no aeroporto de Recife, em 1966; o carro-bomba que estraçalhou o corpo de uma sentinela do Exército em São Paulo; os que, desarmados, emboscaram Henning Boilense; que “matou por engano” um major alemão, tomando-o por um capitão boliviano, que teria prendido Che Guevara, ambos alunos da Escola de Estado Maior do Exército brasileiro.
Divulgam as violências que José Genoíno garante ter sofrido para dar informações de seu grupo, mas que tem a correção de negar tenha sido torturado ao ser preso na floresta. Pois os companheiros de Genoíno, meu par no Congresso, certa vez esfatiaram até à morte, na presença dos pais, o corpo de um menino de 17 anos de idade que serviu de guia à patrulha militar que os perseguiu na mata. Nos países torturadores, Cuba e China, onde se amestraram, devem ter-lhes lembrado Marx: “A violência é a parteira da história”. E o terrorismo, doutores?
Jarbas Passarinho
Foi ministro de Estado, governador e senador
Fonte: Correio Braziliense - 28 Out 08

Aguardem!! Vem aí a Exploração de Mais Uma Ossada

por Carlos Alberto Brilhante Ustra
Hiroaki Torigoe
Hiroaki Torigoe inicialmente pertencia à ALN (Ação Libertadora Nacional), uma das mais sanguinárias organizações terroristas. No final de 1971, descontente com o decréscimo das ações terroristas da ALN, ajudou a fundar o Movimento de Libertação Popular (MOLIPO) que também se caracterizou pela violência das suas ações.
Pertenceu ao chamado Grupo da Ilha ou Grupo Primavera cujos integrantes fizeram curso de guerrilha em Cuba. No MOLIPO, juntamente com Francisco José de Oliveira e Aylton Adalberto Mortati, integrou o comando nacional desta organização.
Participou ativamente de várias ações, tanto pela ALN como pelo MOLIPO, destacando-se entre elas:
— "Expropriação", ou melhor, assalto e roubo: à tesouraria da PUC; ao Hospital Pamplona, ao cursinho Nove de Julho; à firma de materiais cirúrgicos Borse; ao Banco Nacional de Minas Gerais; à uma fábrica em Vila Mariana; às fábricas Dejan e AMF; ao restaurante Biherhalle.
Atentado a bomba contra a loja SEARS.
Atentado a bomba contra o Consulado dos Estados Unidos.
Assalto a uma agência do Ministério do Trabalho
Assalto e incêndio de três Rádio Patrulhas, num desses foi ferido gravemente um soldado da Polícia Militar.
Incêndio de um ônibus na Vila Brasilândia, onde foi morto o cabo da Polícia Militar Nelson Martinez Ponce, atingido por tiros de metralhadora disparados por Aylton Adalberto Mortati. Dessa ação também participou Maria Augusta Thomaz.
Torigoe morreu no dia 05 Jan 1972 em combate com agentes do DOI/CODI/IIEx, na rua Albuquerque Lins, bairro Santa Cecília/SP, após ter reagido à voz de prisão. No tiroteio com os agentes foram feridos um transeunte e um policial. Morreu quando era conduzido a um hospital.
Todos os terroristas que morriam em combate eram, imediatamente, retirados do local e evacuados para a sede do DOI, onde era solicitada ao Instituto Medico Legal a remoção do corpo para a autópsia, identificação e sepultamento.
Essa medida era necessária, pois caso o corpo permanecesse no local onde ocorrera a morte, um comando terrorista poderia agir de surpresa para tentar resgatar o corpo, ou então, metralhar os agentes que permaneciam no local aguardando a perícia. Lembrem-se que combatíamos organizações terroristas, cujos integrantes, como guerrilheiros urbanos, eram formados em Cuba, na China e na União Soviética. Estávamos em guerra contra um inimigo que surgia do nada, misturado no seio da multidão, que matava sem dó nem piedade obedecendo o preconizado no Mini Manual do Guerrilheiro Urbano, de Carlos Marighela.
A esquerda aproveita isso para mentir e iludir a opinião pública, afirmando que os terroristas dados como mortos em combate eram levados feridos para as dependências do DOI. Muitos que lá estiveram presos, hoje, corroboram com essas mentiras, afirmando que viram terroristas nessas situações.
Apesar de se saber, através de fotografias, o seu nome de nascimento, Torigoe foi enterrado com o nome constante no documento que portava ao morrer: Massamiro Nakamura. Nesses casos a pessoa só podia ser sepultada com o nome que constava na sua carteira de identidade. Essa situação era informada no Inquérito Policial que esclarecia a sua morte para que a Justiça regularizasse o óbito com o nome de nascimento.
Torigoe só foi identificado oficialmente depois de prolongada busca nos órgãos de identificação para a comparação das suas impressões digitais.
A morte de Torigoe foi publicada em vários jornais de São Paulo, inclusive com a cópia do documento de identidade que portava ao morrer, com a sua fotografia bem visível e a observação de que o seu nome verdadeiro era Hiroaki Torigoe.
Foi enterrado no Cemitério Dom Bosco, em Perus.
Caso a família tivesse procurado informações sobre a localização do seu corpo junto à direção do cemitério, teria, facilmente, identificado o local do seu sepultamento e poderia, até remover seus restos mortais para outro cemitério, como fizeram, em 1973, os familiares dos irmãos Yuri e Alex Xavier Pereira, e em 1979 as famílias de Gelson Reicher e Luis Eurico Tejera Lisboa, todos os quatro sepultados, assim como Torigoe, com os nomes falsos que usavam ao morrer.
Se a família não o fez dentro do prazo legal, que penso ser de quatro ou cinco anos, ninguém pode, hoje, acusar as autoridades de esconder seu corpo. Como não foi procurado neste período, seus restos mortais, assim como os de todos os outros que estavam na mesma situação, foram exumados pela direção do cemitério e colocados numa vala comum.
Para que não paire qualquer dúvida, veja o que o livro Direito à Memória e à Verdade, da Comissão Especial sobre Desaparecidos Políticos, publica a respeito de Torigoe e, a seguir, a matéria publicada na imprensa por ocasião da sua morte.
"Enterrado no Cemitério Dom Bosco, em Perus, com o nome falso, a família não conseguiu resgatar os restos mortais. Em 1976 recebeu apenas a informação de que Hiroaki tinha sido exumado, não sabendo o destino dado ao corpo. Em 1990 foi feita a exumação de uma ossada naquele cemitério, na sepultura apontada como sendo sua. A ossada que pertenceria a Torigoe não tinha crânio. Fora exumada e re-inumada, havendo outras duas ossadas enterradas na mesma sepultura. Levadas para o Departamento de Medicina Legal da Unicamp, por Badan Palhares, foram entregues posteriormente ao legista Daniel Munhoz, sem a anotação de que apenas a ossada sem o crânio deveria ser examinada".
"A relatora do processo sobre Torigoe junto a CEMDP, Eunice Paiva, viúva de Rubens Paiva, tomando como base os documentos citados e, em especial a foto do corpo, votou pelo deferimento, afirmando que Hiroaki foi torturado e morto em dependências policiais, enterrado pelos seus algozes como indigente e com identidade falsa, com laudo assinado por pelo médico Abramovitc, o mesmo autor de outros laudos examinados na Comissão Especial e que não obedecem aos princípios da ética profissional a que os peritos médicos estão sujeitos"
Como sempre, os Inquéritos Policiais, com os atestados de óbito assinados por dois médicos legistas, que foram aprovados, na época pela Justiça, hoje, passados mais de 30 anos, são questionados e julgados como mentirosos.
Agora, leia o que foi publicado pela imprensa após a morte de Torigoe:
Fonte:   A Verdade Sufocada

Abriram o Jogo: Vem Mais Chumbo Por Aí

Vannuchi diz que sai do governo se União mantiver defesa a Ustra
SÃO PAULO - O ministro dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, ameaçou ontem se demitir caso a AGU (Advocacia Geral da União) mantenha a defesa do coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, em processo no qual é acusado de ter sido torturador durante o período da ditadura militar (1964-1985).
Vannuchi discursou ontem, na cerimônia de entrega do prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, em São Paulo.
O ministro disse que foi chamado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em dezembro de 2005 e aceitou o cargo, apesar de problemas pessoais, para avançar a defesa dos direitos humanos.
O ministro afirmou que vai pedir ao presidente Lula, caso a AGU não recue, para deixar o ministério. De acordo com Vannuchi, a peça de defesa de Ustra produzida pela União será utilizada por muitos torturadores em suas defesas.
A Justiça de São Paulo, em primeira instância, reconheceu a condição de Ustra como torturador, depois que uma ação civil pública fez o pedido. Ustra comandou o DOI-CODI, em São Paulo, na década de 1970.
FONTE:  Folha de São Paulo - 28 Out 08
COMENTO: Como tenho afirmado diversas vezes, a perseguição revanchista não vai parar no Cel Ustra. Como se vê, "muitos torturadores" vão tentar se socorrer na "peça de defesa de Ustra". Os omissos que coloquem a barba de molho!!!

Anistia Humanitária

A Revolução de 1964 eclodiu pela rebeldia de um civil, governador Magalhães Pinto, de Minas Gerais, que considerou aquele Estado desligado da federação brasileira, no bojo de uma grave crise política iniciada pelo governo esquerdista do presidente João Goulart. Foi apoiada pelos governadores dos Estados da então Guanabara e de São Paulo. Uma coluna do Exército foi formada na Vila Militar, Rio de Janeiro, fortemente armada para subir a serra dos Órgãos e combater os revoltosos. O militares, cumprindo ordens do indeciso governo Goulart, ainda no poder, subiram a serra, mas confraternizaram com os revoltosos e consideraram os mineiros vitoriosos de uma revolução sem o disparo de um único tiro. Sucederam-se, então, os governos militares.
A anistia concedida aos brasileiros presos, foragidos, exilados e banidos pela revolução anticomunista de 1964 foi um ato humanitário e fraterno dos governos militares, porque em muitos países os vencedores ao invés de anistiar costumam fuzilar os vencidos. O último presidente militar, general João Figueiredo, mentor da anistia e que passou o poder aos civis, chegou a dizer: "Lugar de brasileiro é no Brasil".
A anistia no Brasil foi ampla, geral e irrestrita. A Lei nº 6.683, de 28 de agosto de 1979  Lei da Anistia, foi exarada pelo presidente Figueiredo como um aperto de mão reconciliatório entre as partes. O artigo nº 11 da Lei, deixa bem claro: "Esta Lei, além dos direitos nela expressos, não gera quaisquer outros, inclusive aqueles relativos a vencimentos, saldos, salários, proventos, restituições, atrasados, indenizações, promoções ou ressarcimentos." A lei foi muita explícita e objetiva em seus fundamentos.
Distorceram-na, e os dois últimos governos do Brasil gastaram bilhões de reais em indenizações descabidas para os "perseguidos" e até para elementos ditos de esquerda, mas que foram meros observadores dos fatos.
Alguns políticos da oposição (caso de Ulisses Guimarães) não queriam o regresso do exterior de certos elementos brasileiros por temerem a ascensão dos mesmos ao poder ou, por inveja, ou por simples aversão pessoal. Foi acertado com os líderes civis que haveria uma eleição indireta, pelo Congresso Nacional, para a escolha do sucessor do general Figueiredo, embora o movimento das "Diretas Já" quisesse eleições livres. Foi eleito pelo Congresso o senador Tancredo Neves que, ao falecer na véspera da sua posse, foi substituído pelo seu Vice, senador José Sarney.
Com a globalização política e econômica das nações do mundo começou a cantilena dos direitos humanos somente para as nações pobres. As nações ricas e poderosas invadem, matam e torturam outros povos e ninguém diz nada. Os últimos governos da república começaram a olhar para trás e dar tapas no rosto aos que lhes deram a mão trazendo-os de volta à pátria querida.
Sedentos de ódio e vingança, após conquistarem o poder, partiram para a revanche sem pudor e sem piedade, ameaçando a todos os militares que ainda estão vivos, na reserva ou reformados, após 30 anos de anistia, com processos, em nome dos "direitos humanos".
Hoje, os militares das três Forças Armadas pensam alto. Estão seriamente
preocupados com o descaso das autoridades em postergar o reaparelhamento das nossas Forças que se encontram sucateadas e inibidas de cumprir a sua patriótica destinação constitucional.
ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES!

Fonte:  Grupo Guararapes
COMENTO: Para "indenizar" a cumpanherada, perdoar dívidas de outras nações, financiar obras em países no reino bolivariano do Foro de São Paulo e investir o suficiente para tornar-se o "principal parceiro econômico" da ditadura cubana, além de outras presepadas, há verbas suficientes "nessepaíz". Só não há recursos para vencimentos decentes e recuperação material das Forças Armadas, lembradas somente nos momentos de necessidade ou quando precisam de mão de obra barata.

domingo, 26 de outubro de 2008

Os Colorados Que me Perdoem, Mas Não Resisti




Um Ministro Terrorista

Há que se chorar. O BRASIL é o único País do mundo que tem um Ministro da Justiça que é terrorista. Ele é responsável pela deportação dos dois atletas cubanos, que não queriam voltar para sua Pátria. Sabe-se o que este ministro fez. Deixou de cumprir a Constituição Federal, ferindo os PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS. No caso dos cubanos, ele praticou o crime de terrorismo que diz que nós repudiamos o terrorismo e o racismo. (Art 4º VIII da CF)
Há que se chorar. No Brasil não se respeita a dignidade da pessoa humana. O Ministro da Justiça do Brasil, servil ao governo de Cuba, esmagou os dois cubanos, que deportados para CUBA, poderiam ter sido fuzilados. Que vergonha para o nosso País!
Há que se chorar. No Brasil, invade-se propriedade, queima-se propriedade, mata-se gado alheio, destroem-se laboratórios, invade-se o Congresso, roubam-se os cofres públicos, delegado que apura crime passa a ser o responsável por ter apurado a verdade, e tudo continua no melhor dos mundos.
Sabem a razão desta desgraça? É que o Ministro da Justiça, comunista confesso, defende os comunistas e ladrões que praticam tais crimes.
Há que se chorar. Agora, 150 índios invadiram o canteiro de obras da construtora PCH, que construía uma hidroelétrica, em MT, na cidade de SAPESAL, e destruíram um laboratório, queimaram instalações, veículos, e tudo ficou por isso mesmo. Sabem a razão de fatos como estes? É que não temos Ministro da Justiça e, sim, um comunista irresponsável na Pasta, praticando a sua doutrina do “quanto pior, melhor”.
Há que se chorar. O comunista ministro da Justiça foi à TV se regozijar pela condenação do Coronel Brilhante USTRA, acusado de torturador. Ele, peçonhento, parecia babar pelo canto da boca, numa demonstração de satisfação sádica de revanche, esquecido de que, na época, foi se acobertar na família do coronel, lá pelas bandas de Bagé. Covarde naquele tempo, continua sem caráter nos dias de hoje. Ruim como ele só. Desprezível.
Há momentos de alegria. As Forças Armadas Brasileiras são amadas pelo seu povo, embora odiada pelo ministro da justiça, azedo e infeliz. O povo brasileiro é magnânimo e sabe diferenciar o bom do ruim. Os militares garantiram as eleições no RIO e em outros Estados com sucesso.
São admirados no mundo pelo trabalho que se realiza no HAITI. General anda na rua sem medo e ministro comunista só aparece em solenidade cercado de seguranças, com medo do povo.
Fonte: WWW.FORTALWEB.COM.BR
GRUPO GUARARAPES
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ATAQUE TERRORISTA INDÍGENA A HIDRELÉTRICA EM MATO GROSSO
Daqui a pouco, quando estiver como na Colômbia, onde se sequestram Senadores da República, quem sabe os nossos políticos resolvam tomar uma providência — até lá, só funciona a operação abafa, para não publicar nos jornais. Cada dia que passa, a internet se transforma no real veículo de comunicação.

¿Seguridad o Espionaje?

SOSPECHAS EN TORNO A LA EMPRESA KROLL
En el mundo de las agencias de seguridad hay una en particular que suele provocar real temor en aquellos que se mueven en su universo y que se atreven a nombrarla. Se trata de Kroll Associates S.A., inscripta en Argentina con el CUIT nº 30-68731890-7 y con domicilio legal en la calle Franklin D. Roosevelt 2318 de esta Capital Federal. Dicha firma es una filial de la agencia de seguridad e investigaciones multinacional norteamericana Kroll Inc. (The Risck Consulting Company), con domicilio en 900 Third Avenue, 8th Floor, New York, New York 10022, de Estados Unidos.
Si bien se presenta como una agencia de seguridad más, una de las principales ramas explotadas por Kroll en Argentina es el espionaje y contraespionaje industrial, algo muy poco desarrollado en el país. Sus primeros trabajos en ese sentido fueron contratados por el Banco de Galicia y Buenos Aires, el Exxel Group, Pérez Compaq, Hewlett-Packard, Massalin Particulares y ING Insurance, entre otros. Como si no fuera suficiente, también han intervenido en casos de internas familiares, como la que protagonizaron los hermanos Eduardo y María Isabel Escasany  propietarios del Banco Galicia , por problemas accionarios (1).
Kroll posee llamativos intereses internacionales, lo cual ha provocado que, tanto los servicios de inteligencia argentinos como el Mossad y el FBI, comenzaran a investigar a la "agencia", en un trámite que — paradójicamente — culminó con la incorporación de varios de sus agentes a la Empresa Kroll (2). Hoy, Kroll Inc. y sus subsidiarias, constituyen un real "imperio del espionaje", el cual es contratado por la mayoría de los gobiernos a nivel mundial.

Todo es historia
La verdad detrás de Kroll Inc., con sede en Estados Unidos, tiene que ver con su infiltración en países sudamericanos con fines de espionaje, desestabilización de gobiernos y otras yerbas, siempre contratada por la CIA. Para lograrlo abrió firmas subsidiarias en países como Argentina, Brasil, Uruguay, Chile, México, Venezuela, Perú y Colombia.
Una vez que se ubicaron en esos países, efectuaron "arreglos" con políticos y personas influyentes, tratando de hacerse con el "negocio" de la seguridad. Una calificada fuente off the record asegura que pronto comenzaron a "organizar secuestros, robos, violencia, para asegurarse clientes. Aproximadamente un 40% de los delitos contra grandes empresarios, fueron organizados por esa empresa. (3) Así se iniciaron un sinfín de prácticas de Business Intelligence, un concepto utilizado, para no hablar de espionaje".
Kroll Associates se fue involucrando con las agencias mas grandes del país, entre las que se encuentran Smith-Brandon, Trident Investigative Services y Pinkerton Universal Control (UC), todas estas de origen norteamericano. También lo hizo con las firmas Halcón Security SRL y Mawe SA, que si bien figuran a nombre del ex Comisario de la Policía Bonaerense Raúl Machuca, serían en realidad del menemista Alberto Kohan. Machuca ha cobrado triste celebridad cuando apareció involucrado en la muerte de una pareja en la Ciudad de La Plata (4).
Kroll Associates, también manejaría el "tráfico" de personas buscadas por distintos países, involucradas con el terrorismo. Sobre todo, después del atentado a las Torres Gemelas, ya que se cree que miembros de Al Qaeda habrían ingresado a nuestro país vía la triple frontera.
Kroll Inc. investigó, entre otros, a los gobiernos de Perú, efectuando un amplio informe sobre los fondos sacados del país por el ex presidente Alberto Fujimori; de Uruguay, investigando los bienes de los hermanos Rohm y los Peirano, que hiciera público el Banco Central de Uruguay; de Chile, investigando al Pine Bank, Scotiabank, Inverlink y BBVA, donde fueron procesados y detenidos Gino Tirapegui (Scotiabank) Juan Pablo Prieto (BBVA), Eduardo Monasterio, Javier Moya, Luis Hernández Palma, Eduardo Tapia y Larry Fletcher; de Brasil, investigando la corrupción en el actual gobierno del presidente Lula Da Silva; de Canadá, indagando acerca de un fraude multimillonario efectuado por el gobierno y que involucró al ex Primer Ministro Jean Chrètíen (5).
Kroll Associates desempeña además, un papel importante en la guerra contra el "supuesto" terrorismo. Está involucrada en toda clase de actividades de policía y espionaje: llevó a cabo una investigación de la red financiera de Saddam Hussein en 1991 para la familia real kuwaití, protegió a los diplomáticos de la embajada yanqui en Haití y entrenó a la policía de Kosovo e Indonesia, entre otras actividades.

Hombres de ley
Frank Holder (6), ex miembro de la CIA, es el lider indiscutido de Kroll tanto en Estados Unidos como en Argentina, aunque en nuestro país ha delegado muchas de las decisiones en Eugenio Eduardo Ecke (7).
Otros de los integrantes de la agencia son: Mariana Paula Idrogo, Neptali Alipio Idrogo, Sergio Leonardo Idrogo, Diego Hernán Cano, José Ignacio Erazo, Yanina Paola Rombola, Vivian Bialski, Matías José Mora y Victorio Pedro Vanoli, entre otros.
Muchos de estos nombres son dignos de investigar, ya que poseen vinculos importantes dentro de la política vernácula. Por caso, Victorio Pedro Vanoli fue abogado del diputado Humberto Roggero en el asunto de las "coimas en el Senado" y ha trabajado en relación de dependencia en el Instituto Nacional de la Propiedad Industrial, dependiente del Ministerio de Economía y Producción.
Asimismo, es primo del Diputado Radical Enrique Vanoli quien, a su vez, se encuentra relacionado con el Banco Galicia (empresa que, por primera vez, contrató a Kroll para efectuar un trabajo en Argentina).
Estos contactos son fundamentales a la hora de hacer "espionaje político", algo muy común dentro de la agencia. Como botón de muestra podemos citar lo sucedido en enero de 2001, cuando la agencia Kroll apareció vinculada con una vergonzosa operación de prensa contra el senador Gustavo Gutiérrez.
Así lo cuenta un artículo de Laura Vales aparecido en Pagina/12 (8) "si hay algo que todos sabían en la comisión investigadora del lavado de dinero es que integrarla implicaría quedar expuesto a una guerra de nervios. Ayer se inició su primer capítulo. La agencia Kroll, del ex espía de la CIA, Frank Holder, repartió en el Senado mendocino carpetas con acusaciones contra Gustavo Gutiérrez (...) Los espías, con la discreción que a veces les gusta tener, no revelaron quién les pagó por el trabajo contra Gutiérrez, aunque no es nada difícil entrever la mano del banquero menemista Raúl Moneta.
Vale la pena contar cómo ocurrieron las cosas. El miércoles por la mañana, es decir mientras la comisión investigadora del lavado de dinero realizaba su primer reunión en Buenos Aires, una mujer subió las escalinatas del Senado de Mendoza. Dos pasos atrás la seguía un asistente, arrastrando un carrito de supermercado. El carrito estaba cargado de carpetas, todas iguales.
La mujer llegó al último escalón, saludó al policía de la entrada y le pidió ayuda para terminar de subir su cargamento. Después se metió en el edificio y recorrió los pasillos de la legislatura con la misma naturalidad, dicen los testigos, de quien avanza entre las góndolas.
En las tapas de las carpetas apiladas se leía 'Informe privado y confidencial'. Aún sin esa inscripción, todo el que pasara a diez metros a la redonda se habría parado igual a curiosear qué estaba pasando.
La visitante ubicó la Comisión de Legislación y Asuntos Constitucionales y se presentó ante los senadores presentes como Mónica Peña, escribana. Repartió a cada uno un ejemplar; era el informe de la agencia Kroll con las acusaciones sobre Gutiérrez. Superada la sorpresa, algunos senadores le dieron una primera ojeada y encontraron en el dossier la firma de Frank Holder".

Concluyendo
Muchas agencias de seguridad son verdaderos Estados dentro del Estado, sin control por parte de nadie. Tienen todas las herramientas para conformar una verdadera mafia y es improbable que ya mismo no estén llevando a la práctica algunas de esas técnicas.
Lo más preocupante es que, para abrir una empresa de estas características basta con el nombre y la sociedad comercial, algo no muy complicado de lograr, sobre todo si se tienen altos contactos políticos y policiales, tal cual aseguran los propios directivos de muchas de estas firmas.
¿Será ese el motivo por el cual nadie controla nada?
Christian Sanz
(1) La disputa culminó en una causa penal.
(2) Kroll también ha reclutado a ex agentes de la KGB.
(3) Uno de los "métodos" utilizados por Kroll, es el de dictar cursos de seguridad a banqueros, empresarios comerciantes, etc., a efectos de poder "investigarlos" con mayor facilidad.
(4) También aparece nombrado en la causa de la Aduana Paralela.
(5) Actualmente, la "agencia" estaría investigando los bienes del actual presidente Nestor Kirchner y su esposa.
(6) Frank Holder, estadounidense, titular de la Cédula de Identidad 60.196.015, con domicilio legal en la calle Alicia Moreau de Justo nº 140, 1º Piso, Oficina "5", Cap. Fed.
(7) D.N.I. 12.491.686, con domicilio legal en la calle Arce Nº 215 de esta Capital.
(8) 5 de enero de 2001.