quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O Silêncio dos Bons

Diamantina, interior de Minas, 1914. O jovem Juscelino Kubitschek, de 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos. Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu Medicina e se especializou em Paris. Como presidente, modernizou o Brasil. Legou um rol impressionante de obras e amantes; humilde e obstinado, é (e era) querido por todos.

Brasília, 2003. Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não ter estudado. Acha bobagem falar inglês. 'Tenho diploma da vida', afirma. E para ele basta. Meses depois, diz que ler é um hábito chato. Ler jornais lhe dá azia. Quando era sindicalista, percebeu que poderia ganhar sem estudar e sem trabalhar — sua meta até hoje, ao que parece.

Londres, 1940. Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente. O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá. Tranqüilo, o rei avisa que não vai. Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas. Elas não aceitam e a filha mais velha entra no exército britânico; como tenente-enfermeira, sua função é recolher feridos em meio aos bombardeios. Hoje ela é a rainha Elizabeth II.

Brasília, 2005. A primeira-dama Marisa requer cidadania italiana  e consegue. Explica, candidamente, que quer 'um futuro melhor para seus filhos'. E O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS?

Washington, 1974. A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando. Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo

Brasília, 2005. Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2, Lula é instado a se explicar. Ante as muitas provas, Lula repete o 'eu não sabia de nada!', e ainda acusa a imprensa de persegui-lo. Disse que foi 'traído', mas não conta por quem.

Londres, 2001. O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela polícia. Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo. Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso. A polícia descobre e chama Blair, que vai sozinho à delegacia buscar o filho, numa madrugada chuvosa. Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.

Brasília, 2005. O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso. O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu filhinho nessa 'sujeira'. Qual sujeira?

Nova Déli, 2003. O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens. Adquire um excelente, brasileiríssimo BEM-195, da Embraer, por US$ 10 milhões.

Brasília, 2003. Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve. Quer um dos caros, de um consórcio anglo-alemão. Gasta US$ 57 milhões e manda decorar a aeronave de luxo nos EUA. Depois se finge indignado com a demissão de 4.200 funcionários da Embraer.

Vamos dar ao BRASIL uma nova chance?
Ele precisa voltar para o caminho da dignidade.
Nós não merecemos o desgoverno que se instalou em nosso País e precisamos acordar e lutar antes que seja tarde.
Perca mais cinco minutos e converse com todos os seus amigos que não têm acesso a internet.
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”.
Martin Luther King

Um comentário:

Anônimo disse...

Polícia vai pedir a prisão de 8 dirigentes do PT de Estância Velha


O editor apurou que a policia civil de Estância Velha ouviu nesta quarta-feira a tarde as duas testemunhas que faltavam para encerrar definitivamente as investigações da segunda etapa do inquérito policial que apura a autoria intelectual e os mandantes da tentativa de assassinato do ex-colunista do jornal o Minuano, de Estância Velha, Mauri Martinelli. Mauri, há tres anos, levou sete tiros, mas não morreu. O autor dos disparos foi identificado e confessou que foi contratado para executar o jornalista, que é também secretário Geral do PSDB.

A polícia já tem condições materiais para pedir a prisão preventiva de oito pessoas, entre elas a elite política do PT no município, uma cafetina e um prestador de serviços da prefeitura petista. O PT governou a cidade até dezembro. Por Políbio Braga


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