terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Anistiado com Nome Falso

Ministério da Justiça concede mais 111 anistias
por Gustavo Uribe
SÃO PAULO  O Ministério da Justiça concedeu ontem anistia política e indenizações a 111 pessoas que fizeram parte da oposição política ao regime militar brasileiro (1964-85). Entre os beneficiados pela União figura o nome do ex-deputado e secretário de Direitos Humanos do governo Luiz Inácio Lula da Silva, Nilmário Miranda, remunerado em R$ 99 mil. Além dele, foram anistiados Luiz Roberto Salinas, professor de filosofia da Universidade de São Paulo (USP) e um dos fundadores do Teatro Oficina, e Antônio Luiz Carneiro Rocha, ex-guerrilheiro da Aliança Nacional Libertadora. Segundo o ministério, ambos foram remunerados em R$ 100 mil. De 2001 até hoje, a União pagou cerca R$ 3 bilhões a anistiados políticos."

Comentário do site A Verdade Sufocada:
Antônio Luiz Carneiro Rocha é na realidade Otávio Ângelo, conhecido na luta armada como "Fermin". Ele fazia parte do 1º Exército da ALN  grupo de militantes do Agrupamento Comunista de São Paulo , que Marighela enviou para fazer curso de guerrilha em Cuba, em 1967.
Seguiram nessa primeira leva os seguintes adeptos da luta armada pregada por Marighela: Adílson Ferreira da Silva, Aton Fon Filho, Epitácio Remígio de Araújo, Hans Rudolf, Jacob Mariz, José Nonato Mendes, Virgílio Gomes da Silva e Otávio Ângelo.
De volta ao Brasil, clandestinamente, depois do 1º período em Cuba, Otávio Ângelo foi escolhido para montar a fábrica de armamentos que abasteceria a ALN com armas, bombas e munição, que se somariam as "expropriadas" pela organização.
Com o curso feito em Cuba, onde aprendeu a lidar com explosivos, a fabricar armas transformando pedaços de canos e equipamentos de automóveis em armas automáticas e de grosso calibre, ele não teve problemas em aceitar a missão recebida. O dinheiro veio por meio de Joaquim Câmara Ferreira — vulgo Toledo — segundo homem na hierarquia da ALN.
Para iniciar suas atividades, comprou um torno e preparou o galpão da casa de Francisco Bispo de Carvalho, ex-membro do Partido Comunista, onde a fábrica foi montada. O galpão foi revestido com material a prova de som, para que as provas de tiro não levantassem suspeitas entre os vizinhos.
Apesar de todos os cuidados foram denunciados e, no dia 25 de dezembro de 1969, Otávio Ângelo foi preso juntamente com Francisco.
Ficou pouco tempo na prisão, menos de três meses. Em 11/03/1970, um grupo terrorista, formado por membros da Vanguarda Popular RevolucionáriaVPR, Resistência DemocráticaREDE e Movimento Revolucionário TiradentesMRT, sequestrou o cônsul do Japão, em São Paulo, Nobuo Okuchi e exigiu a libertação de cinco terroristas em troca da vida do diplomata. Entre eles estava Otávio Ângelo, que depois de passar dois meses no México, novamente voltou a Cuba.
Na ilha de Fidel Castro recebeu documentos falsos com o nome de Antônio Luiz Carneiro Rocha e voltou ao Brasil em 1971, mais especializado nas técnicas de guerrilha e disposto a retomar a guerrilha, já como militante do Movimento de Libertação Popular (MOLIPO).
Porém, sem contato com antigos companheiros, mas sem jamais dissociar atividade política da atividade armada, continuou tentando realizar o sonho dos militantes da luta armada  implantar um regime comunista no Brasil. Ainda se define como marxista.
Em 2001 Ângelo revelou seu segredo à família e, somente para conseguir a tramitação de seu pedido de indenização, ele, Otávio Ângelo, tornou pública a identidade falsa que utilizava  Antônio Luiz Carneiro Rocha.
A identidade falsa era tão perfeita que com este documento se casou, constituiu família, formou-se em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e recebe, hoje, uma aposentadoria de técnico de nível médio do Estado.
O advogado de Ângelo, William dos Santos, afirma que a Lei da Anistia permite que seu cliente mantenha a identidade adotada durante a clandestinidade.
Se Otávio Ângelo tivesse morrido antes de revelar seu segredo, teria sido enterrado com o nome de Antônio Luiz Carneiro Rocha e hoje seria mais um "desaparecido", e a versão que a esquerda alardearia seria que "seu corpo fora enterrado clandestinamente pelos militares".
Aliás, sua irmã, Teresa Ângelo, no livro "Mulheres que Foram à Luta Armada" de Luiz Maklouf Carvalho foi dada como morta na Argentina, enquanto, na realidade, ela, assim como Otávio Ângelo, vivia clandestinamente, no Brasil.
COMENTO:
1. Quantos mais desses safados "desaparecidos" andarão por aí??
2. Casar, matricular-se em universidade, formar-se e aposentar-se em emprego público com identidade falsa não configura "falsidade ideológica"?? Por que tal crime não é alvo de ação do Ministério Público?
3. Vê-se que por 100 mil reais, a comunistada até troca de nome, assumindo velhas identidades e derrubando "estórias" de desaparecimentos políticos. Logo, logo, a irmã desse "herói" também deve receber seu quinhão pago com o suor das bestas que são tungados cada dia mais com impostos escorchantes para sustentar essa cambada!

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