por Jorge Serrão
Enquanto perdemos tempo editorial com Rosegates, Mensalões e outros escândalos que terão finais de impunidade – até porque os crimes, no final, sempre compensam financeiramente por aqui -, a consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU) revela a herança mais maldita de todos os nossos governos: o Brasil ocupa o penúltimo lugar em um ranking global de Educação que comparou 40 países. Ficamos na frente apenas da Indonésia e no mesmo bolo de Turquia, Argentina, Colômbia, Tailândia e México.
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A ignorância é a grande parceira da corrupção. Sem educação qualificada, a massa é apenas formada escolarmente como mão de obra, sem condições de contribuir para o desenvolvimento real do Brasil. Ignorantes, analfabetos funcionais e políticos, servem apenas para legitimar os criminosos e demagogos do poder que servem, de forma consciente ou inconsciente, aos interesses de uma Oligarquia Financeira Transnacional que deseja apenas que o Brasil seja aquilo que sempre foi: uma rica colônia de exploração mantida artificialmente na miséria.
Finlândia, Coreia do Sul, Hong Kong, Japão e Cingapura têm futuro, pois investem em Educação altamente qualificada. O Brasil fica apenas no discurso demagógico de que vai melhorar a Educação. Não vai conseguir tal façanha, porque o Ministério da Educação sequer trabalha com os paradigmas corretos para a eficiência educacional. Para piorar, modelos ditos inovadores, como a “aprovação automática” e o ingresso de qualquer ignorante no dito “ensino superior” só desqualificam o modelo.
O caos educacional se completa com teorias fora do lugar, oriundas do Gramscismo e de práticas de Engenharia Social que servem apenas para moldar a massa de ignorantes em conformidade com os preceitos idiotizantes e controladores da Nova Ordem Mundial Globalitária. Como a Educação só é pretensamente debatida como “bandeira de luta” demagógica em tempos eleitoreiros – e não discutida com a seriedade merecida por uma sociedade que pouco se importa com a Escola de Verdade -, dificilmente conseguiremos implantar e consolidar, no Brasil, Democracia, Progresso, Paz Social, Justiça, Honestidade, Patriotismo e respeito pela coisa pública.
Temos o dever moral e editorial de revelar e cobrar Justiça para cada escândalo que surge atrás do outro, sempre superando o anterior. No entanto, é bom ficar claro que tal trabalho é apenas enxugamento de gelo já seco. O fatal destino do Brasil, sem Educação e valores patrióticos claros, objetivos e democráticos, já está traçado por aqueles que nos controlam. Só com muita fé, esperança e perseverança cidadã é que tal quadro pode ser revertido.
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