Se você se der ao trabalho de ler as 1.893 páginas do processo que vai integral em link a seguir, totalmente escaneado neste final de semana pelo editor, você perceberá por que razão a deputada Stela Farias (foto), do PT, perdeu totalmente as condições políticas para presidir a CPI instalada pela Assembleia do RS.
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— Como os deputados gaúchos explicam que alguém que responde processo de improbidade administrativa, sem poder direto de fazer o que bem entender com sua casa, seu carro e sua conta bancária, presida justamente uma CPI para investigar improbidade administrativa dos outros? Não dá para entender essa passividade da Assembleia do RS.
— Os ataques publicados por Zero Hora contra o editor (não são os primeiros) e a origem desses ataques, a deputada Stela Farias, não são surpreendentes, porque há muito tempo o editor denuncia a vassalagem prestada pela RBS ao governo Lula, portanto ao PT, e há muito tempo o editor desvenda os mistérios que cercam a inexplicável má aplicação, no Banco Santos, de R$ 3 milhões de dinheiro de aposentados de Alvorada, objeto de ação de improbidade administrativa movida contra a deputada do PT no Foro de Alvorada. A deputada está com suas contas bancárias, o carro e a casa bloqueados por ordem do Tribunal de Justiça do Estado, para garantir a devolução do dinheiro, caso ela perca a ação, que já tem 1.200 páginas.
Esta mulher, que não pode decidir sobre seu próprio dinheiro, sua própria casa e sobre seu próprio carro, alvejada por consistente processo de improbidade administrativa, arroga-se a prerrogativa de investigar possíveis crimes de improbidade administrativa dos outros. E a Assembleia do RS tolera tamanha incongruência, emasculando-se de maneira irremediável.
— Os deputados estaduais gaúchos estão com medo de quê, se o Eixo do Mal já foi desmascarado e aguarda apenas por um funeral sem luxo.
Clique aqui para ler todas as 1.893 páginas do processo a que responde a presidente da CPI, processada por improbidade administrativa e com bens bloqueadas, mas disposta a investigar a improbidade administrativa dos outros.
Fonte: Jornalista Políbio Braga
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