sexta-feira, 8 de maio de 2009

A Folha de São Paulo Não Mentiu

.
POUCOS SABEM.
"Em 1981, eu servia na 2ª Seção do III Exército, quando recebemos um telefonema do CARLOS FRANKLIN PAIXÃO DE ARAÚJO, na época marido da Dilma Roussef.
Ele declarava que queria “DESBUNDAR” pois não agüentava mais a pressão, e queria voltar a ter uma vida normal.
Consultado o General Bandeira, Comandante do III Exército, ele autorizou o contato. Fui designado para o encontro, que se deu na casa do interessado, em Vila Assunção, em Porto Alegre, marcado para um sábado de manhã.
Compareci, claro que com as necessárias precauções. Fui muito bem recebido. Logo no início da conversa, Carlos Franklin me disse que o seu olho torto era conseqüência de uma porrada que ele havia recebido quando foi preso pelo saudoso e bom amigo Delegado Pedro Seelig. Acrescentou que não guardava qualquer rancor a respeito, pois se a situação fosse inversa ele também teria dado muitas porradas no “inimigo”.
Conversamos sobre vários assuntos, inclusive sobre o roubo do cofre do Ademar de Barros. Disse-me que metade do dinheiro, por segurança, tinha ficado com o Miguel Arraes na Argélia e a outra metade, com seu pai, velho militante do PCB, a que caberia empregar o dinheiro para que não houvesse perdas. Com o desbaratamento da VPR o dinheiro que por lá estava, lá ficou.
Na ocasião, Carlos Franklin me convidou para tomar um uísque, o que aceitei prazerosamente. O importante é que o uísque, um saboroso Dimple, foi servido pela Dilma, acompanhado de salgadinhos, por sinal, deliciosos. Ao mesmo tempo em que a relação com o Fanklin, parecia amistosa, era de se ver a cara da Dilma, putíssima de raiva por estar servindo canapés a um “gorila”. Então, posso dizer que a nossa futura presidenta já me serviu uísque com salgadinhos. Este mundo velho dá muitas voltas.
Um abraço.

Fonsecão"
 Dilma Roussef e as organizações terroristas nas quais militou 
"Carlos Franklin Paixão Araújo era advogado e começou sua militância, bem novo, no PCB. Militou no início dos anos 60 em Recife, juntamente com Francisco Julião, o líder das Ligas Camponesas, (o MST da época, bem mais pobre e com menos militantes que hoje). Esteve, juntamente com Julião, em Cuba, onde conheceu Fidel e Che Guevara. Em 1964 foi preso por alguns meses. Nunca deixou a militância. Depois de solto, continuou cooptando militantes. Finalmente, aderiu à luta armada. Procurando apoio em outras organizações mais atuantes, fez contato com Juarez Guimarães de Brito e Maria do Carmo Brito (COLINA) e viajou ao Rio várias vezes. Numa dessas viagens conheceu Dilma Rousseff e logo começaram um relacionamento.
Os primeiros meses de 1969 foram marcados pelas prisões de dezenas de militantes da VPR e do COLINA, inclusive, diversos de seus dirigentes. Esses grupos, debilitados, buscaram na fusão, um modo de rearticularem-se formando uma única organização, mais poderosa e de âmbito quase nacional. Antonio Roberto Espinosa foi designado pela VPR, para as conversações com o COLINA. Espinosa, apesar de seus 23 anos, era experiente. Tinha em seu currículo algumas ações armadas: assaltos a bancos e roubo de armas em quartéis.
Os contatos foram feitos e, no início de junho, numa casa do litoral paulista, próxima a Peruibe, membros da VPR, entre eles Carlos Lamarca, e do COLINA realizaram uma primeira reunião. Ao final do encontro foi emitido um “Informe Conjunto”, que comentava “a perfeita identidade política das duas organizações” o que deveria conduzi-las à fusão, que ainda não fora concretizada, oficialmente, em face da ausência de alguns membros do Comando Nacional do COLINA. Por esse motivo foi marcada uma nova reunião para o final do mês, que ultimaria a fusão e um congresso para referendá-la.
Nesse período, entretanto, as ações armadas não pararam. Na noite de 22 de junho militantes das duas organizações assaltaram uma companhia do 10º Batalhão da Força Pública do Estado de São Paulo, em São Caetano do Sul roubando 94 fuzis, 18 metralhadoras INA, 30 revólveres Taurus, calibre.38, 360 granadas e cerca de 5.000 cartuchos de calibres diversos. Aumentava o arsenal já conseguido com os assaltos à Casa de Armas Diana e ao 4º RI .

No início de julho, numa outra casa do litoral Paulista, em Mongaguá, realizou-se a denominada Conferência de Fusão, com o comparecimento de todos os integrantes dos dois Comandos Nacionais. No “Informe sobre a Fusão”, datado de 7 de julho de 1969, já aparecia o nome da nova organização  Vanguarda Armada Revolucionária Palmares  VAR-Palmares, que iria, também, ganhar a adesão de militantes da Dissidência do PCB de São Paulo  DI/SP.
Foi eleito o seguinte Comando Nacional, com três elementos oriundos de cada organização: Carlos Lamarca, Antonio Roberto Espinosa e Cláudio de Souza Ribeiro, da VPR; e Juarez Guimarães de Brito, Maria do Carmo Brito e Carlos Franklin Paixão Araújo, do COLINA.
Dilma, já vivendo com Carlos Franklin Paixão Araújo, bem posicionada no COLINA, defendia, na fusão das organizações, a necessidade de um trabalho paralelo às ações de massa. Era preciso o apoio do povo para desencadear a revolução
O estatuto da nova organização não deixava dúvidas quanto a finalidade da VAR-Palmares: "A Vanguarda Armada Revolucionária Palmares é uma organização politico-militar de caráter partidário, marxista-leninista, que se propõe a cumprir todas as tarefas da guerra revolucionária e da construção do Partido da Classe Operária, com o objetivo de tomar o poder e construir o socialismo.”
Estruturalmente foram criados dois grandes setores:
 Setor de Luta Principal, para tratar do treinamento e da formação da "Coluna Guerrilheira"; e
 Setor de Lutas Complementares, encarregado das lutas urbanas e da coordenação das regionais de São Paulo, Guanabara, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Bahia.
Apesar da fusão ter sido concretizada, as discussões da conferência não foram tranquilas, transcorrendo num clima tenso e, por vezes, tumultuado. Os "massistas", oriundos do COLINA, mais bem preparados politicamente, criticavam os “militaristas” da VPR, pelo "imediatismo revolucionário" que defendiam. Ao mesmo tempo, entrando com 55 milhões de cruzeiros e um grande arsenal de armas, munições e explosivos, os oriundos da VPR sentiam-se moralmente fortalecidos, em face da falta de dinheiro e das duas metralhadoras Thompson e 4 pistolas, trazidas pelo COLINA.
Entretanto, tudo foi esquecido quando Juarez Guimarães de Brito apresentou o seu trunfo, o planejamento da "grande ação", que poderia dar à VAR-Palmares a sua independência financeira.
A grande Ação
Gustavo Buarque Schiller, o “Bicho”, era um secundarista da Guanabara que havia participado das agitações estudantis em 1968 e era ligado ao COLINA. De família rica, morava em Santa Tereza, RJ, próximo à casa de sua tia Anna Benchimol Capriglione, conhecida como sendo a “amante do Adhemar”, ex-governador de São Paulo. Ao saber que no casarão de sua tia havia um cofre com milhões de dólares, levou esses dados à organização. Essas informações foram suficientes para que fosse praticado o maior assalto feito por qualquer organização terrorista no Brasil. A féria foi excelente, inimaginável: dois milhões, oitocentos mil e sessenta e quatro dólares.
Segundo reportagem da Revista Piauí de abril de 2009: “Nem Dilma nem Araujo participaram da ação, mas ambos estiveram envolvidos na sua preparação”, e Franklin Paixão Araújo afirma que foi ele que levou, de Porto Alegre, o metalúrgico Delci Fensterseifer para abrir o cofre com maçarico.
Ainda segundo a revista Piauí, “Carlos Franklin Paixão Araújo, deu um depoimento no DOPS de SP onde declarou que ficou em seu poder com 1,2 milhão de dólares, dividido “em três malas de 400 mil dólares cada uma” e que o dinheiro ficou cerca de uma semana, "em um apartamento à rua Saldanha Marinho, onde também morava Dilma Vana Rousseff Linhares". Araújo não quis comentar o depoimento ao DOPS. E nem outros, como um de Espinosa, que fala em "720 mil dólares terem ficado com a organização, ou um outro militante, que chega à soma de 972 mil dólares."
Araújo ainda declara na reportagem da Revista Piauí: "É impossível chegar a uma conclusão sobre isso que não tem mais importância nenhuma".
Continuando a respeito dessa reportagem transcreve-se o seguinte: Num dos inquéritos é dito que Dilma Roussef “manipula grandes quantias da VAR-Palmeres. É antiga militante de esquemas subversivo-terroristas. Outrossim, através do seu interrogatório verifica-se ser uma das molas mestras e um dos cérebros dos esquemas revolucionários postos em prática pelas esquerdas radicais. (..)”
O destino desse dinheiro é um mistério. Nenhum dos envolvidos na ação, direta ou indiretamente, comenta, muito claramente, como foi gasta essa fortuna.
Versão do Projeto Orvil
O “Projeto ORVIL”, escrito pelo Centro de Informações do Exército (CIE), ficou pronto em fins de 1987 e nunca foi editado. Apenas cópias, em xerox, foram distribuídas para algumas pessoas, inclusive jornalistas. Uma destas cópias foi entregue à editoria deste site que o disponibilizou para ser acessado. Até a presente data já foram feitos mais de 21 mil acessos.
A versão, até hoje não contestada, dessa “grande ação”, constante no ““Projeto Orvil”, cujo nome verdadeiro é “Tentativas de Tomada do Poder”, também chamado pela esquerda de “Livro Secreto do Exército” e “Livro Negro da Ditadura” é a seguinte:
"Na tarde de 18 de julho de 1969, 13 militantes da VAR-Palmares, disfarçados de policiais e comandados por Juarez Guimarães de Brito, invadiram o casarão de Anna Benchimol Caprigione, dizendo estar à cata de “documentos subversivos”.
Após confinarem os presentes numa dependência do térreo da casa, um grupo subiu ao segundo andar e roubou, por meio de cordas lançadas pela janela, o cofre de 200 Kg, colocado numa Rural Willys. Em menos de 30 minutos, consumava-se o maior assalto da subversão no Brasil.
Participaram do roubo: Wellington Moreira Diniz, José Araújo Nóbrega, Jesus Paredes Sotto, João Marques de Aguiar, João Domingos da Silva, Flávio Roberto de Souza, Carlos Minc Baunfeld, Darcy Rodrigues, Sônia Eliane Lafoz, Reinaldo José de Melo, Paulo Cesar de Azevedo Ribeiro, Tânia Manganelli e mais um terrorista da VAR- Palmares.
Levado para um “aparelho” localizado próximo ao Largo da Taquara, em Jacarepaguá/RJ, o cofre foi aberto com um maçarico, com o cuidado de enchê-lo de água, através da fechadura, para evitar que o dinheiro se queimasse. Aberto, os militantes puderam ver, maravilhados, “milhares de cédulas verdes boiando”. Penduraram as notas em fios de “nylon” estendidos por toda a casa e secaram-nas com ventiladores. Ao final, os dois milhões, oitocentos mil e sessenta e quatro dólares atestavam a “grande ação”.
Além das inevitáveis especulações sobre as origens da fabulosa quantidade de dólares, encontrada no cofre, no lugar dos esperados documentos comprometedores que procuravam, encontraram apenas cartas e papéis pessoais e nada que pudesse incriminar o ex-governador.
O destino dado ao dinheiro nunca foi devidamente esclarecido, perdido nos obscuros meandros da cobiça humana sobrepondo-se à ideologia.
Juarez e Wellington Moreira Diniz deixaram todo o dinheiro num “aparelho” na Rua Oricá, 768, em Braz de Pina/RJ, guardado por Luiz Carlos Rezende Rodrigues e Édson Lourival Reis Menezes. Após alguns dias, Juarez foi buscar o dinheiro e determinou que esses dois militantes viajassem para a Argélia. Édson foi, em 12 de agosto, a fim de comprar armas e Luiz Carlos, para fazer um curso de guerrilha.
Cerca de 300 mil dólares foram colocados em circulação, sabendo-se que muitos militantes receberam 800 dólares para emergência. Os dirigentes passaram a viver sem dificuldades financeiras. Inês Etienne Romeu recebeu 300 mil dólares. Cerca de 1,2 milhões foram distribuídos pelas regionais, para aquisição de armas, “aparelhos” e carros, além da implementação das possíveis áreas de treinamento de guerrilha.
No final de setembro 1969, Maria do Carmo Brito entregou ao Embaixador da Argélia no Brasil, Hafif Keramane, a quantia de um milhão de dólares. As ligações do Embaixador Keramane com o COLINA, através de Juarez e Maria do Carmo Brito, iniciaram-se em 1968, tendo o diplomata argelino auxiliado essa organização na aquisição de armas e na preparação de viagens de militantes para fazer curso na Argélia. Um deles foi Chizuo Osava, ”Mário Japa”, em novembro de 1969.
Quanto a Gustavo Buarque Schiller, o “Bicho”, seu destino foi mais claro,  se não, trágico  do que o dos dólares que denunciou. Logo após o assalto, passou para a clandestinidade, no Rio Grande do Sul, onde usou os codinomes de “Luiz” e “Flávio”. Preso em 30 de março de 1970, foi banido para o Chile, em 13 de janeiro de 1971, em troca da vida do embaixador suíço. Depois de passar longos anos de dificuldades financeiras na França, retornou ao Brasil em 18 de novembro de 1979. Movido por “conflitos existenciais”, suicidou-se, em 22 de setembro de 1985, atirando-se de um edifício em Copacabana.
Com os dólares, com as armas e com os militante preparados, a VAR-Palmares nascia grande e prometia tornar-se a maior das organizações subversivas brasileiras.
Os conflitos ideológicos entre seus integrantes, originados de uma fusão que nunca desceu da cúpula dirigente às bases, acabariam por dividi-la e enfraquecê-la.”
O “Racha”
Na noite de 29 de julho, de 1969, a VAR-Palmares perdia dois expressivos militantes em tiroteio com policiais em um posto de gasolina da Barra Funda, capital paulista  Fernando Borges de Paula Ferreira e João Domingos da Silva, que faleceram. No tiroteio ficaram feridos três policiais  Francisco Rocha, José Roberto M. Salgado e Adriano Ramos, além do funcionário público Osmar Antônio da Silva.
As perdas (prisões e mortes) de militantes, além de permanentes conflitos entre a cúpula, levaram ao preparo do 1º Congresso Nacional da VAR-Palmares, com a redação das teses para serem discutidas no Congresso
Pelo lado dos oriundos do VPR, dois documentos marcavam uma posição puramente foquista, privilegiando de modo total e absoluto a coluna guerrilheira:
 “A Vanguarda Armada e as Massas na Primeira Fase da revolução”, conhecido como as “teses do Jamil” e escritos por Ladislau Dowbor.
 “Área Estratégica  Coluna Móvel Guerrilheira”, preparado por Carlos Lamarca e Juarez Guimarães de Brito, com idéias de Chizuo Ozava.
Ao mesmo tempo, um grupo de militantes oriundos do COLINA, escrevia os documentos:
— "Teses sobre a Tática" e
— "Politica de organização”, expressando uma posição contra o foquismo e o militarismo.
Em consequência, também dentro dessa linha, passaram a circular vários documentos, entre eles, “Guerra Revolucionária”, "Situação Internacional, América Latina e Realidade Nacional" e “Contribuição à elaboração de uma linha de massa”.
Em agosto de 1969, começaram a chegar a Teresópolis os primeiros delegados enviados pelas organizações para representá-las: seis integrantes do Comando Nacional da VAR-Palmares e nove delegados, eleitos pelas conferências regionais. Ao todo eram 16 militantes com direito a voto. Presente também, como delegado especial dos “deslocados”, Apolo Heringer Lisboa. Sem direito a voto, seis outros militantes. A equipe de manutenção e segurança era composta por 11 elementos.
Durante 20 dias, 33 militantes, discutiram, brigaram e por pouco quase não partiram para tiros e agressões físicas. Isso tudo, recheado de acirradas discussões políticas, além de atos pouco recomendáveis para uma ocasião em que pretendiam discutir o futuro de duas das maiores organizações terroristas.
As divergências de pensamento político eram profundas. Concretizava-se o "racha". De um lado o grupo que apoiava as teses do antigo COLINA, que continuou com o nome de VAR-Palmares, de outro o grupo de Lamarca, que voltou a chamar-se VPR
Nos meses seguintes a corrida das duas organizações para o aliciamento de novos militantes foi grande. Por ocasião do racha, a VAR-Palmares possuía cerca de 300 militantes. No final de 1969, cerca de 100 permaneciam na VAR, 100 estavam presos e outros 100 estavam na VPR, ressurgida depois do racha. A VAR-Palmares havia perdido a oportunidade de tornar-se a maior organização subversiva brasileira.
Segundo a Revista Piauí, depois do racha, Dilma foi enviada para São Paulo. Lá alugou um quarto em uma pensão e o dividia com Maria Celeste Martins, hoje sua assessora e segundo a mesma reportagem, Dilma em entrevista à Folha, em 2003, teria dito que:
"Eu e Celeste entramos com um balde: eu me lembro bem do balde porque tinha munição. As armas, nós enrolamos em um cobertor. Levamos tudo para a pensão e colocamos embaixo da cama. Era tanta coisa que a cama ficava alta. Era uma dificuldade para nós duas dormirmos ali. Muito desconfortável. Os fuzis automáticos leves, que tinham sobrado para nós, estavam todos lá. Tinha metralhadora, tinha bomba plástica. (…)
Assassinatos praticados pelo COLINA e pela VAR-Palmares antes da prisão de Dilma Rousseff:
01/07/68  a execução de Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen, Major do Exército alemão. Dilma, militante do COLINA, tinha aulas sobre armamentos, tiro ao alvo e explosivos. Grande parte dessas aulas era ministrada por João Lucas Alves, um dos assassinos do major. Além de dar instruções de técnicas de guerrilha à Dilma, seu 1º marido, Cláudio Galeno de Magalhães Linhares, em entrevista à Revista Piauí, demonstra mais que uma simples relação de militância com João Lucas Alves, e sim intimidade, quando declara: "O João Lucas ficava hospedado em nossa casa".
25/10/1968  Wenceslau Ramalho Leite é assassinado durante o roubo de seu carro. Participaram da ação Fausto Machado Freire e Murilo Pinto da Silva
29/01/1969  morte do subinspetor Cecildes Moreira de Faria e do guarda-civil José Antunes Ferreira e ferimentos graves no investigador José Reis de Oliveira, que se preparavam para invadir o “aparelho”, onde um grupo do Colina estava reunido. Os policiais foram recebidos por rajadas de uma metralhadora Thompson, disparadas por Murilo Pinto da Silva, irmão de Ângelo Pezzuti. No local foram encontrados armas munições, fardas da PM, documentos do COLINA e dinheiro dos assaltos. Na ação foram presos os seguintes militantes: Murilo Pinto da Silva, Afonso Celso Lana Leite, Maurício Vieira de Paiva (ferido com dois tiros), Nilo Sérgio Menezes Macedo, Júlio Antonio Bittencourt de Almeida, Jorge Raimundo Nahas e sua esposa Maria José de Carvalho Nahas.
31/03/1969  assassinato do comerciante Manoel da Silva Dutra, durante assalto ao Banco Andrade Arnaud, no Rio. Carlos Minc  VAR-Palmares  estava no grupo.
11/07/69  assassinato de Cidelino Palmeiras do Nascimento, motorista de táxi (conduzia policiais em seu carro), decorrência do assalto ao Banco Aliança  VAR-Palmares
24/07/69  assassinato do soldado da PM-SP Aparecido dos Santos Oliveira, decorrência de um assalto a uma agência do Bradesco, de que a VAR-Palmares fez parte.
Dilma, Galeno e Franklin Paixão Araújo
Galeno, 1º marido de Dilma, no dia primeiro de janeiro de 1970, para comemorar o aniversário da Revolução Cubana, sequestrou em pleno voo, um avião Caravelle da Cruzeiro do Sul, desviando-o para Cuba. Foi o 1º sequestro de um avião brasileiro. Participaram dessa ação: James Allen Luz, Athos Magno Costa e Silva, Isolde Somer, Nestor Guimarães Herédia e Marília Gimarães Freire
Uma onda de prisões, entre elas a de José Olavo Leite Ribeiro, levou Dilma à prisão. Dilma mantinha três contatos semanais com José Olavo (por medida de segurança os militantes tinham os “pontos” marcados com antecedência). Ao ser interrogado, José Olavo “entregou” um “ponto”, em um bar, com Antônio de Pádua Pessoa, mesmo sabendo que Dilma poderia aparecer, pois era um “ponto alternativo”. Isso, realmente, aconteceu. Dilma “cobriu” o “ponto” e foi presa, quinze dias depois do sequestro do Caravelle. A polícia desconfiou de um sinal feito por Olavo para Dilma e foi em cima. Segundo José Olavo, “eles desconfiaram e ela foi presa por que estava armada.” (Revista Piauí)
Franklin Paixão Araújo foi preso em 12 de agosto de 1970 e condenado a 4 anos de prisão, parte da pena cumprida em Porto Alegre.
Dilma ficou presa 3 anos e saiu do Presídio Tiradentes, no final de 1973. Pouco depois, foi para Porto Alegre onde Franklin Paixão Araújo cumpria seus últimos meses de prisão.
Deixamos aos nossos leitores dados para que façam uma avaliação a respeito da responsabilidade da militante Dilma Rousseff ao aderir às organizações que praticaram assaltos, assassinatos, sequestros, “justiçamentos”, atentados a bombas, sabotagens e outros crimes. Como os leitores do site podem observar as pessoas dessas organizações não eram presas por crime de opinião. Algumas, mesmo não participando dos atos propriamente ditos, eram presas por crime de apoio logístico, planejamento e organização das ações armadas.
Após a prisão de Dilma, inúmeros foram os crimes praticados por terroristas provenientes de várias organizações. A VPR, ALN, VAR-Palmares, MOLIPO, PCBR, AP, MRT, REDE, MR-8, PCR, PCdoB e outras foram organizações subversiva que por mais de uma década aterrorizaram o Brasil.
Vê-se, claramente, por declarações de seus maridos, de camaradas de armas, de seus companheiros, que, nas organizações em que militou  Polop, COLINA, e VAR-Palmares  Dilma, até a sua prisão, não se encarregava apenas de distribuir panfletos em porta de fábricas.
Segundo o parecer do jurista Luiz Flávio Gomes, “Ocorre co-autoria (no Direito Penal) quando várias pessoas participam da execução do crime, realizando ou não o verbo núcleo do tipo. Todos os co-autores, entretanto, possuem o co-domínio do fato. Todos praticam fato próprio. Enquanto o co-autor participa de fato próprio, o partícipe contribui para fato alheio. Três são os requisitos da co-autoria:
1) pluralidade de condutas;
2) relevância causal e jurídica de cada uma;
3) vínculo subjetivo entre os co-autores (ou pelo menos de um dos co-autores), com anuência ainda que tácita do outro ou dos outros co-autores”.
Fonte: A Verdade Sufocada
NOTA EXPLICATIVA: A matéria acima que está sendo divulgada, amplamente, sob o título O JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO, NÃO MENTIU. LEIAM!, foi, na verdade, produzida pela editoria do site www.averdadesufocada.com, em 29/04/2009, e autorizada a sua divulgação desde que mantido o texto na íntegra e o nome do site.
Como vemos isto não foi respeitado e a matéria está no ar, sem o nome de quem a produziu e editou, após mais de 15 dias de trabalho.
Enfim assim é a internet.
Carlos Alberto Brilhante Ustra.
COMENTO: esta postagem é um complemento à postagem anterior. Comentar o que?
.

2 comentários:

Anônimo disse...

Tive a alegria de ser sobrinha esta no lado do meu tio Floriceno Paixão. Tive so alegria no lado do meu Floriceno Paixão. Floriceno, como é bom ver os seus 90 anos. Como é bom saber que no mundo existem pessoas iguais a você. um bj da tua sobrinha Paty

Anônimo disse...

Tive a alegria de ser sobrinha esta no lado do meu tio Floriceno Paixão. Tive so alegria no lado do meu Floriceno Paixão. Floriceno, como é bom ver os seus 90 anos. Como é bom saber que no mundo existem pessoas iguais a você. um bj da tua sobrinha Paty