por Descartes Francisco Pereira Nunes de Andrade
A manifestação emanada da cúpula do PCB em sua recente nota política a respeito da crise que o governo desastradamente criou com os militares é, para dizer o mínimo, não só esdrúxula, como intitularam o Alerta à Nação, mas incrível.
Do Aulete: (in.crí.vel) a2g.
1. Que não é crível; no qual não se pode acreditar. [Antôn.: acreditável, crível]2. Fora do comum; extraordinário3. Que é ou aparenta ser inexplicável, fantástico4. Que tem qualidades extraordinárias sm.5. Fig. Aquilo em que não se pode ou não se deve crer, acreditar6. Fig. O que não é crível: o que representa uma exceção, uma contradição por não ser o esperado, o devido, o adequado, ou o próprio de alguém ou de uma situação
A atuação dos comunistas na política brasileira sempre foi desastrada e dependente das más influências externas, notadamente pelo Movimento Comunista Internacional, liderado pela ditadura do Partido Comunista da União Soviética, o famigerado PCUS.
Os comunistas em nosso País, que hoje se arvoram em defensores da Democracia, sempre se valeram da doutrina de que “os fins justificam os meios” e usaram na perseguição insana da tomada do poder, toda a sorte de vilanias e traições. Nunca agiram como patriotas e sim como lacaios dos soviéticos.
Suas tentativas de tomada do poder sempre incluíram assassinatos, terrorismos e justiçamentos.
Assim foi em 1935. Nós, os velhos cães de pijama, com nossas virtudes caninas que os comunistas não possuem, fidelidade, respeito, amor e memória, não nos esquecemos de 1935. Militares infiltrados e vendidos ao comunismo internacional assassinaram seus colegas que dormiam em seus alojamentos, fria e covardemente.
A ofensa contida na pergunta “por que ladram os velhos cães de pijama?” que vocês comunistas nos atiram, não nos ofende tanto quanto queriam; vinda de gente que não conhece as virtudes caninas não nos preocupa, entendemos como pensam...
Que vocês tenham a hombridade, se sabem o que é isso, de assumir que se combateram com seus meios ilícitos e sanguinários o que chamam de ditadura militar, não era por motivos democráticos! Nunca pensaram em reconduzir Jango à presidência, nunca pensaram em convocar eleições livres e diretas, se por infelicidade houvessem ganho aquela batalha na guerra suja que iniciaram! O propósito de todas as facções era impor outra ditadura, essa sim verdadeira, nos moldes daquela que seus comparsas impuseram ao pobre povo cubano.
Vocês perderam aquela batalha, sorte de vocês, de muitos de vocês, pois os que não concordassem com a facção mais forte e influente, teriam o fim que Stalin reservou aos seus próprios companheiros.
A Guerra continua, nós não a reiniciamos. A Anistia foi proposta e aceita, ampla, geral e irrestrita, e maior ainda do que a que queriam certos setores da esquerda raivosa. Vocês ignoram a Anistia, desrespeitam o tratado de paz que com ela foi selado, nos convocam ao combate. Iremos. E conclamamos: Que venham, por aqui não passam!
Aprendemos a lição...
Cel Ref Descartes Francisco Pereira Nunes de Andrade
Fonte: Usina de Letras
COMENTO: quem tiver interesse em tomar conhecimento das estultices escritas pelo "Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro" pode clicar aqui e verificar, inicialmente na coluna à esquerda da página, o tipo de 'ligações' mantidos pelos apátridas.
Um comentário:
UMA SUBSERVIÊNCIA CAVALAR
Uma das extravagantes conseqüências do Manifesto Interclubes Militares, do “Alerta à Nação” e seus signatários tem sido a reação da caserna.
Na medida em que “ladraram os velhos cães de pijama” e não foram punidos, conforme a ordem dos ofendidos, os comandos militares não cumprindo a decisão da suprema governança, por impossibilidade legal, se empenham em demonstrar um servilismo, que soa como uma ÇAdesculpa para os seus superiores por sua “falta de competência”.
É uma modesta compensação para remediar a falta de amparo para sancionar os infratores, pois se assim não fosse, teriam aplicado o Regulamento Disciplinar.
Por certo, prometeram acalmar os militares de pijama. Como sabemos um preso é um cidadão, um drogado é um cidadão, um corrupto é um cidadão, um patife é um cidadão, mas um militar de pijama (?) não é um cidadão.
Sua impotência diante dos fatos parece tê - los colocado em má situação perante as autoridades, e eles se empenham em minimizar a mossa, clamando por paciência e para a contemporização, para uma atitude passiva que deve ser banida do dicionário de qualquer individuo, que tenha um mínimo de vergonha na cara (artigo escasso no mercado).
Não sabemos que tipo de individuo pode apelar para o bom - senso, para a boa - vontade, ou para qualquer tipo de trégua, quando recentemente, haviam determinado a punição de cidadãos acima de qualquer suspeita por exercerem o seu direito de opinião.
Mesmo antes da Lei da Anistia, que permitiu o retorno de uma canalha (muitos conhecidos criminosos) para o País, corria à solta a avalanche de propaganda e ações psicológicas que objetivaram desmoralizar as Forças Armadas e denegrir e, se possível, condenar os que haviam lutado contra a subversão.
Bom, depois eles assumiram o poder, e a partir de então, com o aval, e até a mão do governo, a perseguição sem quartel adquiriu tal dimensão que ficou caracterizada como um ignóbil REVANCHISMO.
O REVANCHISMO tem sido implacável e uma serie sem conta de eventos e de maléficas e estudadas atitudes corroboram que ele foi, é, e prosseguirá.
É preciso sofrer de amnésia profunda para esquecer tantas repugnantes ações. A Comissão da Verdade é um de seus últimos atos, mas, certamente, não será o último.
Portanto, é de estarrecer que entre pessoas esclarecidas, convivam ingênuos que possam vir a sussurrar em nossos ouvidos para que acalmemos os ânimos, para que nos calemos, e apenas por amor, a não sabemos bem “a que, ou a quem”, enfiemos a viola no saco.
Hoje, não se trata tão somente de denunciar, de bradar em defesa da honra militar, mas de alertar que muito pior do que desmoralizar e enfraquecer as Forças Armadas, de crucificar antigos agentes da repressão, está em andamento uma tirania programada, que submeterá a todos, e que se propõe a destruir esta terra como nação soberana e democrática.
E um dos passos é a subserviência militar, que vai bem obrigado, o que estraga é esta cachorrada de vira - latas de pijama.
Brasília, DF, 17 de março de 2012
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
16/03/12
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