por Gélio Fregapani
Todos os países, sem exceção, obtiveram seu território atual por lutas, ao menos originalmente. Certamente nenhum seja autóctone das terras que hoje ocupa, nem mesmo os índios, que tudo indica terem exterminado habitantes anteriores, os quais também devem ter vindo de outro lugar.
Sendo impossível reparar o mal já feito que se estende por séculos até tempos imemoriais, a justiça seria manter o status quo? É difícil concordar. Vejamos exemplos: no caso Israel/Palestina; quem tem direito? — Todos, é claro!
Nas Malvinas a guerra não é por uma questão de “Honra Nacional”. É pelo controle dos reservatórios de petróleo e gás existentes nas bacias submarinas das ilhas. Kirchner prepara documentos demonstrando a pertinência das reivindicações de sua nação sobre as ilhas. Com quem está o Direito? No caso com quem melhor se preparou.
A Argentina destruiu suas Forças Armadas. Ela esbraveja, mas acredita mais em seus direitos do que em seus soldados. Não tem direito ao que não pode defender, por mais papéis que apresente.
No nosso caso, territorialmente interessaria a manutenção do status quo; economicamente não. É certo que pelo atual consenso internacional temos direito ao território que os bandeirantes conquistaram para nós, seus descendentes, e para os imigrantes que convidamos a compartilhar conosco, mas quem liga para o “Direito”? — O Direito reside na força, e a guerra é o tribunal superior. Riquezas e debilidade militar sempre serão um convite aos rapaces.
Ainda outro dia Tio Sam experimentou, cheio de razão, uma “bomba supersônica”.
Os ex-presidentes Collor e FHC impediram o desenvolvimento de um artefato nacional, sem contrapartida e dizem que "promoveram a paz". Ledo engano. Ou são traidores ou não enxergaram um palmo à frente do nariz
Brasil, desperta! A nação que confiar mais em seu direito do que em seus soldados, engana a si mesma e termina por perder o que tem.
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