segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A Escolha

Nosso país está realmente entregue às moscas ... nossa cultura está entregue às moscas ... toda vez que eu me deparo com esse assunto me dá uma revolta tão grande, pois eu me coloco na pele do Coronel Ustra e procuro entender o que eu faria naquela determinada situação ... é impressionante como esses bandidos estão agindo tentando reescrever a história.
Há pouco tempo, meses atrás eu ouvi uma piada na mesa do almoço e apesar de ser uma coisa boba, ela resume o que foi o Brasil sob a égide do regime de exceção democrática que vigorou entre 1968 a 1978. A pergunta é a seguinte: você foi perseguido na ditadura? não, eu estava trabalhando e não tinha tempo para ser perseguido. Resume ou não?
Resumindo o caso: três terroristas processam um Coronel do Exército encarregado do combate ao terrorismo. O que eles estavam fazendo para serem presos pela Polícia?
Mais uma vez minha irrestrita solidariedade ao Coronel Ustra, não porque ele seja um Coronel e eu o tenha como um herói, mas é porque é um homem bom, militar e cidadão exemplar. Que ele tenha a plena consciência que ele não está só e que esse entrave, que recebeu todos os holofotes de nossa imprensa vagabundesca, é algo recorrível e que na instância superior essa mácula não lhe será imputada.
Não pense em contar com sua instituição, Coronel Ustra, aquela mesma que o senhor se dedicou por 40 anos, pois ela está corrompida e contaminada por rotundos e esqueléticos parasitas interessados na colheita do sangue da União e interessados em usufruírem dos sorrisos forçados dos derrotados de outrora e que pensam que o sonho de poder hoje vivido durará para todo o sempre. Ledo engano o deles, pois serão derrotados novamente.
E à essa cafajestada que está tripudiando por sobre a memória de um passado feliz de nossa nação e do que foram um dia as Forças Armadas, um alerta: tudo que vem fácil, escorre pelos dedos das duas mãos ... e o alerta é para quem tem 10 ou 9 dedos nas mãos.
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O coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra foi declarado, pela Justiça de São Paulo, responsável pela tortura de três pessoas da mesma família durante a luta contra o terrorismo, na década de 1970.
Ustra comandou o DOI-Codi em São Paulo entre 1970 e 1974, período de maior atividade dos terroristas e, em conseqüência, da maior repressão dos Órgãos de Segurança.

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A grande VERDADE, é que foi esta ação contra os terroristas de São Paulo e Rio de Janeiro (prisão dos que estão processando o coronel) que marcou o início da derrocada das ações criminosas dos terroristas nas cidades e no campo e, conseqüentemente, de sua fragorosa e vergonhosa derrota.
Quem processa o Coronel?
— o casal de terroristas Maria Amélia de Almeida Teles e César Augusto Teles.
— Criméia Schmidt de Almeida, irmã de Maria.
Todos eles terroristas da pesada, facínoras, fanáticos militantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), famigerada organização criminosa responsável, inclusive, pela guerrilha do Araguaia. São eles, dentre outros chefes, os verdadeiros responsáveis pela morte dos que foram levados para o Araguaia.
Justamente com a prisão destes facínoras, a luta contra as guerrilhas, urbana e rural, começaram a ter êxito. Eram componentes da rede de apoio à guerrilha do Araguaia. Criméia e outros guerrilheiros tinham vindo de lá para estabelecer ligações importantes para o prosseguimento da luta, como está declarado em vários documentos e livros escritos por comunistas notórios.
Há também duas outras pessoas envolvidas no processo, Janaína e César Teles, que eram crianças na época da prisão dos terroristas e que ficaram na residência de uma policial até que parentes as apanhassem.
Uma delas, a Janaína, declarou agora, que se sente vitoriosa com a decisão do Juiz, uma vez que a faz lembrar os crimes do passado.
Crimes do passado, sim, que os terroristas cometeram. O grupo da Criméia no Araguaia, o mais perigoso e violento da luta, tendo como chefe o Osvaldão, o mesmo grupo dos companheiros de José Genoíno, prendeu e trucidou o jovem João Pereira, de apenas 17 anos de idade, que acompanhou, por apenas poucas horas, a primeira equipe do Exército que entrou nas matas do Araguaia. O pobre rapaz foi esquartejado na frente da família pelos componentes do mesmo grupo. À respeito, Ângelo Arroyo, um dos chefes terroristas, declarou em seu relatório que "foi um justiçamento para servir de exemplo à população" (Relatório de Ângelo Arroyo - Editora Anita Garibaldi – 1996, de autoria de um dos dirigentes da Comissão Militar, que assinalava como erro de “certa importância” para a derrota no Araguaia: “Não se ter justiçado determinados inimigos
). Era assim que eles agiam.
Eles mesmos que declaram.
Para Paulo Esteves, advogado de Ustra, o coronel nada tem do que se defender.
Quando a acusação tiver apresentado provas contra ele, aí sim ele terá do que se defender. É uma questão se ele participou ou não desses atos. Para mim, essas testemunhas não têm como provar aquilo que os autores acham que podem provar contra o coronel. Esta prova foi inútil”, avaliou.
As sete pessoas que serão ouvidas a pedido da defesa são testemunhas de antecedentes, ou seja, não vão se referir aos casos relatados nesta quarta-feira pelos ex-presos políticos. “Até porque não podem se referir a fatos que não existiram”, rebateu Paulo Esteves.
Se Fernandinho Beiramar alegar que foi seqüestrado e que sofreu tortura na cadeia, “apresentando dezenas de testemunhas”, será aquinhoado com o cumprimento da pena em liberdade? Talvez até indenizado como o foram Ziraldo, Genoíno, Cony, Lula e etc. Este é o pensamento de muito boiola atualmente no desgoverno, inclusive Buarque, Genro e Vannuci, como eles mesmos têm declarado à Mídia.
A militante do PCdoB, Maria Amélia de Almeida Teles, “Melinha Teles”, uma das acusadoras, não foi presa com seus dois filhos, marido e irmã?
Na época, Maria Amélia, contumaz mentirosa, negou ser o que é até hoje — militante do PCdoB, terrorista ativa e perigosa.
Maria Amélia foi presa junto com seu camarada César Augusto Telles, seu esposo, em 28/29 de dezembro de 1972 em São Paulo/SP.
A militante do MR-8, agora como testemunha, Nádia Lúcia do Nascimento, segue os passos da Srª Maria Amélia. Não é para menos. Como sempre está tudo combinado no pós-anistia, na seara das ONGs “Tortura...” e suas assemelhadas.
As declarações de Maria Amélia, do marido e dos demais supostos detidos no DOI, sobre aquele período de tempo, são mentirosas.
Todos os militantes mortos e desaparecidos parecem ter sido torturados e assassinados e os que foram presos torturados.
Somente esses ex-militantes e os “jornapongas” têm o dom de falar a verdade.
O Coronel Ustra vale infinitamente mais que todo esse saco de gatos de militantes do PCdoB juntos, inclusive o chefe da quadrilha de lambuja.

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