quarta-feira, 25 de julho de 2012

46 Anos - Para Não Cair no Esquecimento!

.
A placa de bronze homenageando as vítimas do episódio foi retirada e desapareceu. Com toda a certeza, foi derretida, sem que surgisse alguém para protestar.
Naquele registro histórico, estava gravado:
HOMENAGEM DA CIDADE DO RECIFE AOS QUE TOMBARAM NESTE AEROPORTO DOS GUARARAPES, NO DIA 25 DE JULHO DE 1966, VITIMADOS PELA INSENSATEZ DOS SEUS SEMELHANTES. 
 – ALMIRANTE NELSON FERNANDES 
 – JORNALISTA EDSON RÉGIS 
 GLORIFICADOS PELO SACRIFÍCIO, SEUS NOMES SERÃO SEMPRE LEMBRADOS RECORDANDO AOS PÓSTEROS O VIOLENTO E TRÁGICO ATENTADO TERRORISTA, PRATICADO À SORRELFA PELOS INIMIGOS DA PÁTRIA.
Hoje, os terroristas daquela época, arvorando-se em “heróis” libertários, afirmam que o que fizeram foi uma reação à “violência” do Governo brasileiro. Intencionalmente, procuram deturpar a História e levar ao esquecimento as vítimas que causaram em sua sanha fratricida. Passaram-se muitos anos. Mas as bombas do Recife e o atentado de Guararapes jamais serão esquecidos.
Sebastião Tomaz de Aquino, o “canhão do Arruda”, foi um dos maiores artilheiros do time do Santa Cruz de Recife, PE. É um dos sobreviventes do atentado terrorista ocorrido no aeroporto dos Guararapes no dia 25 de julho de 1966.
Seguindo os procedimentos de praxe, Sebastião pegou uma maleta preta que achou abandonada no saguão do aeroporto e seguia para o Departamento de Aviação Civil – DAC, para entregá-la, quando no meio do caminho, cerca das 08:30h, houve uma grande explosão que ocasionou a morte de duas pessoas, deixando dezenas de vítimas gravemente feridas, entre elas, uma criança de 6 anos de idade.
Sebastião foi um dos primeiros socorridos, mas teve a perna amputada e quase morreu de hemorragia.
Já o secretário do governo de Pernambuco Edson Régis de Carvalho e o vice-almirante reformado Nelson Gomes Fernandes não sobreviveram à explosão.
O alvo do atentado era a comitiva do general Arthur da Costa e Silva, então Ministro do Exército e candidato à sucessão do general Castelo Branco.
Nas investigações, culpou-se pelo vil atentado dois militantes fanáticos, o ex-deputado Ricardo Zaratini e o professor Edinaldo Miranda (UFPE), militantes do Partido Comunista Revolucionário (PRC) e do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), respectivamente.
A verdade só apareceria bem mais tarde, no livro “Combate nas Trevas”, publicado pela primeira vez em 1987, pelo ex-militante do Partido Comunista Revolucionário Brasileiro, Jacob Gorender, no qual ele revela que o ato foi cometido por Raimundo Gonçalves de Figueiredo.
Gorender ainda revela que o mentor intelectual foi o padre Alípio de Freitas, da Ação Popular (AP), na qual militava e era um dos mais ativos, José Serra.
A Ação Popular (AP), organização terrorista, foi criada em 1962, dois anos antes da Contra-Revolução de 1964, em pleno regime democrático (governo João Goulart), a partir de um congresso em Belo Horizonte, resultado da atuação dos militantes estudantis da Juventude Universitária Católica (JUC), buscando inspiração ideológica em Emmanuel MounierTeilhard de Chardin, Jacques Maritain e Padre Lebret. A AP aproximou-se da POLOP e do MR-8. Com base em seu Programa Básico, a AP propôs ao PCdoB e a outras organizações de inspiração leninista, a conjugação de esforços para a formação de um forte partido do proletariado.
Seus fundadores, não tinham, portanto, necessidade de lutar pela liberdade democrática. Os “estudantes inocentes”, “vítimas das truculências dos militares” estavam todos orientados pela esquerda da Igreja.
O mês de Julho de 1966 começa com uma série de três bombas sacudindo Recife. Uma, na sede da União de Estudantes de Pernambuco, ferindo, com escoriações e queimaduras no rosto e nas mãos, o senhor José Leite, de 72 anos, vítima inocente que passava pelo local. A outra, nos escritórios de uma repartição americana, causando, apenas, danos materiais, e, a terceira bomba, no Aeroporto dos Guararapes, que passou a ser o marco balizador do início da luta contra o terrorismo no Brasil.
Após o atentado dos Guararapes, Zé Serra fugiu para o Chile, junto com seu parceiro FHC, e se casou com uma chilena de nome Mônica.
O terrorismo indiscriminado, atingindo pessoas inocentes e, até, mulheres e crianças, mostrou a frieza e o fanatismo de seus executores.
No livro “Combate nas Trevas” (1987), o ex-militante do PCBR, Jacob Gorender, revelou que a AP foi a responsável pelo atentado. Aponta como autor intelectual o ex-padre português Alípio de Freitas, um dos fundadores das Ligas Camponesas. A autoria da operação, aquele que colocou a bomba no saguão do aeroporto, foi o militante Raimundo Gonçalves Figueiredo, que se transferiria depois para a VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária).
Raimundo Gonçalves de Figueiredo adotaria o nome de José Francisco Severo Ferreira (“Chico”), e veio a morrer em 27 de abril de 1971, no Recife, em confronto com policiais. Preso pela polícia, o padre Alípio deixa a prisão em 1979, com a Anistia, e em 1981 vai para Moçambique, na África. Ainda nos anos 80, retornou a Portugal. Agora, retornou ao Brasil, tendo sido recebido como verdadeiro herói.
Um conhecido comunista de carteirinha, o espanhol Luís Mir, foi processado pela “cumpanheirada” por mentir, acusando um conhecido militante da esquerda da autoria do atentado do Aeroporto dos Guararapes. A acusação era falsa, claro, baseada em ouvir dizer e um dos autores do atentado, já falecido, o Raimundinho, agradeceu do túmulo (o acusado era o Quartin de Morais).
É a modalidade, adotada pelos comunistas, de maltratar a história da aventura da luta armada. Outra flagrante, verdadeira galhofa, pueril mentira do Luís Mir foi afirmar que João Amazonas voltou ao Araguaia, versão montada para livrar a cara de desertor de um covarde, pela palavra de outro covarde fugidio – o Micheas. Até “comunas” de quatro costados estrilaram com tanta mentira, tanta desfaçatez.
Após a tragédia do Guararapes, Sebastião Thomaz de Aquino, entregou-se ao álcool, dependência que conseguiu superar com o apoio da mulher, Eurídice Cavalcanti de Aquino, 80, funcionária pública aposentada. Hoje, com 82 anos, convive com o Mal de Alzheimer, além das sequelas originadas na tragédia. 
Impressionante destacar as "encruzilhadas do destino" de bandidos no Brasil: todos os terroristas que atuaram na luta armada estão bem de vida, ricos, em cargos regiamente remunerados, alguns até milionários às custas do erário desviado para suas conta-correntes particulares no Brasil ou nos paraísos fiscais. O cabo Anselmo, por exemplo, se tivesse continuado na subversão, estaria hoje milionário.
Fugitivo no Chile e militante da AP (Ação Popular), José Serra, integrava a frente criada para propagar, no exterior, “falsas denúncias” de assassinato e tortura de presos políticos no Brasil. No esquema de disseminação de “notícias deturpadas” sobre o país, era um “ativo pombo-correio” no circuito Chile/Uruguai”, denegrindo o Brasil. Hoje, é político em São Paulo, tendo sido candidato à presidente da república. José Serra estava metido na maracutaia do PROER, junto com FHC. Envolvido no Satiagraha, era quem passava informações privilegiadas ao investidor sem escrúpulos Naji Nahas. O maior dos escândalos de corrupção envolvendo José Serra, e que o levou ao banco dos réus, foi sobre o PROER, com rombo nos cofres públicos de R$ 3 bilhões beneficiando o Banco Econômico, e de R$ 1,7 bilhões para o Banco Bamerindus ser comprado pelo HSBC.
O processo 2003.34.00.039140-7 corre na Justiça Federal do DF, e demonstra que José Serra, junto a outros tucanos do governo FHC, descumpriram as leis e as normas do próprio PROER, ao injetar bilhões do dinheiro público que foi para o ralo, em instituições que não poderiam receber socorro, e teriam que ser liquidadas.
Já houve uma decisão da juíza Daniele Maranhão Costa, da 5ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, aceitando que houve dano ao erário, enriquecimento ilícito e violação aos princípios administrativos no caso.
É a ante-sala para José Serra entrar na lista dos fichas sujas, caso se confirme uma condenação por juízes, em colegiado.
Sebastião Thomaz de Aquino, para José Serra, é um tremendo desconhecido.
O terrorista Raimundo Gonçalves de Figueiredo foi morto em tiroteio com a polícia, em 1971, já como integrante do grupo terrorista VAR-Palmares. Sua família foi regiamente indenizada e ganha uma polpuda pensão. Seu nome foi usado para batizar uma rua de Belo Horizonte (MG).
E o “Canhão do Arruda”, o SEBASTIÃO HOJE COMO VIVE?
Atualmente, com 82 anos, o ex-jogador que foi esquecido até pelo Santa Cruz, por onde marcou 105 gols, trava uma batalha diária pela sobrevivência, em sua humilde casa localizada no Conjunto do IPSEP, bairro pobre e afastado do Recife, recebendo salários como aposentado da Polícia Civil e da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), onde trabalhou como auxiliar de portaria após a amputação da perna, porém as despesas com tratamentos e remédios consomem a maior fatia de um montante inferior a R$ 2 mil.
Ele faz parte da História que a ESQUERDA faz questão de esconder!!!   MAS NÃO CONSEGUE!
MENTOR DO ATENTADO DÁ AULAS NO BRASIL
Hoje, Padre Alípio mora no Brasil, onde dá aulas em escolas da rede pública, dá palestras e integra associações beneficentes do Fórum Social Mundial.
Contando seus feitos e os dos “cumpanheiros” na luta armada, para a criançada entusiasmada, alimenta o ódio aos “ferozes militares brasileiros”. É um verdadeiro turista, abastado e respeitado pelos partidos do desgoverno.
A bomba no Guararapes faz parte da história que a ESQUERDA faz questão de esconder!!!  MAS NÃO CONSEGUE.
COMENTO: atualizando a postagem. Sebastião Thomaz de Aquino, o "Canhão do Arruda", faleceu em 29 Mai 2017 sem receber nada semelhante aos criminosos que interromperam sua carreira profissional como jogador de futebol. Por ironia do destino, Alípio Cristiano de Freitas, o Padre Alípio, mentor da tragédia que atingiu o "Canhão do Arruda" morreu, também, quase um mês depois, em 13 Jun 2017.
.

Nenhum comentário: