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Neste junho de 2012, reverenciamos a todos os que, em junhos passados, tombaram pela fúria política de terroristas. Os seus algozes, sob a mentira de combater uma ditadura militar, na verdade queriam implantar uma ditadura comunista em nosso país. Para isso, atentaram contra o Brasil e agora lhes negam até mesmo o lenitivo de serem pranteados por nós.
Neste junho de 2012, reverenciamos a todos os que, em junhos passados, tombaram pela fúria política de terroristas. Os seus algozes, sob a mentira de combater uma ditadura militar, na verdade queriam implantar uma ditadura comunista em nosso país. Para isso, atentaram contra o Brasil e agora lhes negam até mesmo o lenitivo de serem pranteados por nós.
Nestes tempos de esperança, cabe-nos lutar para que recebam isonomia no tratamento que os "arautos" dos direitos humanos dispensam aos seus assassinos, que hoje recebem pensões e indenizações do Estado contra o qual pegaram em armas.
A lembrança deles não nos motiva ao ódio e nem mesmo à contestação aos homens e agremiações alçados ao poder em decorrência de um processo político legítimo. Move-nos, verdadeiramente, o desejo de que a sociedade brasileira lhes faça justiça e resgate aos seus familiares a certeza de que não foram cidadãos de segunda classe, por terem perdido a vida no confronto do qual os seus verdugos, embora derrotados, exibem, na prática, os galardões de uma vitória bastarda, urdida por um revanchismo odioso.
A lembrança deles não nos motiva ao ódio e nem mesmo à contestação aos homens e agremiações alçados ao poder em decorrência de um processo político legítimo. Move-nos, verdadeiramente, o desejo de que a sociedade brasileira lhes faça justiça e resgate aos seus familiares a certeza de que não foram cidadãos de segunda classe, por terem perdido a vida no confronto do qual os seus verdugos, embora derrotados, exibem, na prática, os galardões de uma vitória bastarda, urdida por um revanchismo odioso.
A esses heróis o reconhecimento da Democracia e a garantia da nossa permanente vigilância, para que o sacrifício de suas vidas não tenha sido em vão.
26/06/68 - MÁRIO KOZEL FILHO (Soldado do Exército - SP)
26/06/68 - MÁRIO KOZEL FILHO (Soldado do Exército - SP)
Em 1968 o jovem Mário Kozel Filho foi convocado para servir à Pátria e defendê-la contra possíveis agressões internas ou externas.
Na mesma época o capitão Carlos Lamarca, formado pela Academia Militar das Agulhas Negras, servia no 4ºRI, em Quitaúna, SP e no dia 24/01/68, traiu a Pátria que jurou defender. Roubou do 4º RI fuzis, metralhadoras e munição, desertou e entrou na clandestinidade. O material bélico roubado foi entregue à Vanguarda Popular Revolucionária, VPR, uma organização terrorista que Lamarca já integrava antes de desertar.
O soldado Kozel continuava servindo, com dedicação a Pátria que jurou defender. No dia 26/06/68, como sentinela, zelava pela segurança do Quartel General do II Exército. Às 04:30 horas ele está vigilante em sua guarita. Neste momento, um tiro é disparado por uma sentinela contra uma camioneta que desgovernada tenta penetrar no Quartel. Seu motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-la para o portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o mesmo veículo que, finalmente, bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro, para ver se há alguém no seu interior. Há uma carga com 50 quilos de dinamite que, segundos depois, explode e espalha destruição e morte num raio de 300 metros. Seu corpo é dilacerado. Os soldados João Fernandes, Luiz Roberto Julião e Edson Roberto Rufino estão muito feridos. É mais um ato terrorista da organização chefiada por Lamarca, a VPR.
Participaram deste crime hediondo os terroristas Diógenes José de Carvalho Oliveira (o Diógenes do PT, com implicações com bicheiros no governo Olívio Dutra/RS), Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Edmundo Coleen Leite, José Araújo Nóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra Andrade e José Ronaldo Tavares de Lima e Silva.
Lamarca continuou na VPR, seqüestrando, assaltando, assassinando e praticando vários outros atos terroristas, até o dia em que morreu, de arma na mão enfrentando uma patrulha do Exército que o encontrou no interior da Bahia em 1971. Sua família passou a receber a pensão de coronel porque Lamarca, se não tivesse desertado, poderia chegar a este posto.
Apesar de todos os crimes hediondos que cometeu, sendo o mais torpe deles o assassinato a coronhadas de seu prisioneiro Tenente PM Alberto Mendes Júnior, Lamarca é apontado como herói pelos esquerdistas brasileiros. Ruas passam a ter seu nome. Tentam colocar seus restos mortais num Mausoléu na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Um filme é feito para homenageá-lo.
Mário Kozel Filho, soldado cumpridor dos seus deveres, cidadão brasileiro que morreu em serviço, está totalmente esquecido. Além do esquecimento a Comissão dos Mortos e Desaparecidos que já concedera vultosas indenizações às famílias de muitos terroristas que nunca foram considerados desaparecidos, resolveu indenizar, também, a família Lamarca, numa evidente provocação às Forças Armadas e desrespeito às famílias de Mário Kozel Filho e de muitos outros que com ele morreram em conseqüência de atos terroristas.
27/06/68 - NELSON DE BARROS (Sargento PM - RJ)
No início de junho de 1968, no Rio de Janeiro, pequenas passeatas realizadas em Copacabana e na rua Uruguaiana, pressagiaram as grandes agitações que estavam por vir, ainda nesse mês, e que ficaram conhecidas como "As Jornadas de Junho".
27/06/68 - NELSON DE BARROS (Sargento PM - RJ)
No início de junho de 1968, no Rio de Janeiro, pequenas passeatas realizadas em Copacabana e na rua Uruguaiana, pressagiaram as grandes agitações que estavam por vir, ainda nesse mês, e que ficaram conhecidas como "As Jornadas de Junho".
No dia 19/06/68, cerca de 800 estudantes, liderados por Wladimir Palmeira, tentaram tomar de assalto o edifício do Ministério da Educação e Cultura, no Rio de Janeiro. No dia seguinte, cerca de 1.500 estudantes invadiram e ocuparam a Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Avenida Pasteur, fazendo com que professores e membros do Conselho Universitário passassem por vexames, obrigando-os a saírem por uma espécie de corredor polonês formado por centenas de estudantes. Vinte e quatro horas depois, em 21/06/68, também ao meio dia, foi realizada nova passeata no centro do Rio. Conhecido como a "Sexta feira Sangrenta", este dia foi marcado por brutal violência.
Cerca de 10.000 pessoas, os estudantes engrossados por populares, ergueram barricadas, incendiaram carros, agrediram motoristas, saquearam lojas, atacaram a tiros a embaixada americana e as tropas da Polícia Militar. No final da noite, mais de 10 mortos, e centenas de feridos atestavam a violência dos confrontos. Entre os feridos graves estava o sargento da Polícia Militar Nelson de Barros que veio a falecer no dia 27/06/68.
27/06/68 - NOEL DE OLIVEIRA RAMOS (Civil - RJ)
Morto com um tiro no coração, em conflito na rua. Estudantes distribuíam no Largo de São Francisco, panfletos a favor do governo e contra as agitações estudantis conduzidas por militantes comunistas. Gessé Barbosa de Souza, eletricista e militante da VPR, conhecido como "Juliano" ou "Julião" infiltrado no movimento, tentou impedir a manifestação com uma arma. Os estudantes, em grande maioria, não se intimidaram e tentaram segurar Gessé que fugiu atirando, atingindo mortalmente Noel de Oliveira Ramos e ferindo o engraxate Olavo Siqueira.
27/06/68 - NOEL DE OLIVEIRA RAMOS (Civil - RJ)
Morto com um tiro no coração, em conflito na rua. Estudantes distribuíam no Largo de São Francisco, panfletos a favor do governo e contra as agitações estudantis conduzidas por militantes comunistas. Gessé Barbosa de Souza, eletricista e militante da VPR, conhecido como "Juliano" ou "Julião" infiltrado no movimento, tentou impedir a manifestação com uma arma. Os estudantes, em grande maioria, não se intimidaram e tentaram segurar Gessé que fugiu atirando, atingindo mortalmente Noel de Oliveira Ramos e ferindo o engraxate Olavo Siqueira.
04/06/69 - BOAVENTURA RODRIGUES DA SILVA (Soldado PM - SP)
Morto por terroristas durante assalto ao Banco Tozan.
22/06/69 - GUIDO BONE e NATALINO AMARO TEIXEIRA (Soldados PM - SP)
Mortos por militantes da ALN que atacaram e incendiaram a radio-patrulha RP 416, da então Força Pública de São Paulo, hoje Polícia Militar, matando os seus dois ocupantes, os soldados Guido Bone e Natalino Amaro Teixeira, roubando suas armas.
22/06/69 - GUIDO BONE e NATALINO AMARO TEIXEIRA (Soldados PM - SP)
Mortos por militantes da ALN que atacaram e incendiaram a radio-patrulha RP 416, da então Força Pública de São Paulo, hoje Polícia Militar, matando os seus dois ocupantes, os soldados Guido Bone e Natalino Amaro Teixeira, roubando suas armas.
11/06/70 - IRLANDO DE MOURA RÉGIS (Agente da Polícia Federal - RJ)
No dia 11/06/70, o embaixador da Alemanha, Ehrenfried Von Hollebem, saiu da Embaixada, no Rio de Janeiro, para a sua residência. Sentado no banco de trás de sua Mercedes preta, o embaixador tinha como motorista o funcionário Marinho Huttl e o agente da Polícia Federal Irlando de Moura Régis, sentado no banco da frente e portando um revólver .38. Seguindo a Mercedes, como segurança, ia uma Variant com os agentes da Polícia Federal Luiz Antônio Sampaio como motorista e José Banharo da Silva, com uma metralhadora INA.
Tendo ocupado o dispositivo desde antes das 19:00 horas, o "Comando Juarez Guimarães de Brito" executou o seqüestro às 19:55 horas, nas proximidades da residência do embaixador, no cruzamento das ruas Cândido Mendes com a Ladeira do Fialho.
Ao aproximar-se o carro diplomático, Jesus Paredes Soto deu um sinal a José Maurício Gradel que avançou uma "pick up" Willys, abalroando a Mercedes. Incontinente o casal que "namorava" na Escadinha do Fialho, Sônia Eliane Lafóz e José Milton Barbosa, este com uma metralhadora, disparou sua arma contra a Variant da segurança, ferindo Luiz Antônio Sampaio no abdômen e na coxa esquerda e José Banharo da Silva na cabeça. Ao mesmo tempo, Eduardo Coleen Leite "Bacuri", à queima roupa, disparou três tiros de revólver .38 em Irlando de Moura Régis, matando-o com um tiro na cabeça.
Herbert Eustáquio de Carvalho, empunhando uma pistola .45 arrancou o diplomata da Mercedes e embarcou-o no Opala, dirigido por José Roberto Gonçalves de Rezende.
09/06/71 - ANTÔNIO LISBOA CERES DE OLIVEIRA (Civil - RJ)
Morto por terroristas durante assalto à boate Comodoro.
02/06/72 - ROSENDO RESENDE (Sargento PM - SP)
Morto ao interceptar 04 terroristas que assaltaram um bar e um carro da Distribuidora de Cigarros Oeste Ltda. Na ação, também foi ferido o Sd PM Rui Bras Fiorini.
29/06/72 - JOÃO PEREIRA (Mateiro - região do Araguaia - PA)
"Justiçado exemplarmente" pelo PCdoB, por ter servido de guia para as forças legais que combatiam os guerrilheiros.
A respeito, Ângelo Arroyo declarou em seu relatório: "A morte desse bate-pau causou pânico entre os demais da zona".
.../06/73 - FRANCISCO VALDIR DE PAULA (Soldado do Exército - região do Araguaia - PA)
Instalado numa posse de terra, no município de Xambioá, fazendo parte de uma rede de informações montada na área de guerrilha, foi identificado pelos terroristas e assassinado. Seu corpo nunca foi encontrado.
A respeito, Ângelo Arroyo declarou em seu relatório: "A morte desse bate-pau causou pânico entre os demais da zona".
.../06/73 - FRANCISCO VALDIR DE PAULA (Soldado do Exército - região do Araguaia - PA)
Instalado numa posse de terra, no município de Xambioá, fazendo parte de uma rede de informações montada na área de guerrilha, foi identificado pelos terroristas e assassinado. Seu corpo nunca foi encontrado.
Os mortos acima relacionados não dão nomes a logradouros públicos, nem seus parentes receberam indenizações, mas os responsáveis diretos ou indiretos por suas mortes dão nome à escolas, ruas, estradas e suas famílias receberam vultosas indenizações, pagas com o nosso dinheiro.
Texto adaptado de: TERNUMA
COMENTO: por uma questão de justiça, também lembrarei aqui alguns membros de organizações terroristas que foram "justiçados" por seus companheiros de luta. Para isso, relato dois desses "justiçamentos", ocorridos em 11 Jun 70 e 28 Jun 73. O primeiro deles transcrevo do Projeto Orvil, denominado pela imprensa como o livro secreto do CIE. Em suas páginas 517 e 518 do Segundo Volume, pode ser lido:
"Havia pouco tempo, tinham sido incorporados ao GTA os militantes Ary Rocha Miranda e Wilson Conceição Pinto, egressos da Frente de Massas. Após os primeiros assaltos, os dois manifestaram a intenção de afastarem-se por inaptidão àquele tipo de atividade. Foram ameaçados de morte por Monir Tahau Sab, caso resolvessem abandonar·a organização.
No dia 11 de julho de 1970, durante o assalto ao carro-pagador do Banco Nacional de Minas Gerais, na chegada à agência do banco, na Av Nossa·Sª da Lapa, esquina com Afonso. Sardinha, Eduardo Leite (“Bacuri”) - que se havia agregado à ALN, após o desbaratamento da REDE em maio de 1970 - feriu "acidentalmente" Wilson Conceição Pinto e Ary Rocha Miranda.
Wilson Conceição Pinto encontrava-se, dentro do esquema do assalto, a cerca de 30 metros do banco, no seu posto de observação, na Av N. Sª da Lapa esquina com Afonso Sardinha quando ouviu um tiroteio na porta do banco - "Bacuri" acaba de ferir mortalmente Ary Rocha Miranda. Momentos depois, era a vez de Wilson ser atingido por "Bacuri" com um tiro transfixante no braço esquerdo. Ao ligar o surpreendente acontecimento às ameaças de Monir, Wilson evadiu-se do local, evitando embarcar num dos carros da ação. (.................)
Quanto a Ary Rocha Miranda, gravemente ferido, foi transportado de carro, por Hiroaki Torigoe, "Bacuri" e um militante chamado por "Francisco", para o aparelho de "Bacuri". Por falta de socorros, Ary faleceu por volta das 22.30 horas daquele mesmo dia. Como "estória de cobertura" para o "acidente", foi apresentada a versão de que "Bacuri" confundira os dois com policiais. (........)
No dia seguinte, Flávio Augusto Neves Leão de Sales saiu para procurar local para enterrar o morto. Escolhido o local, por volta das 15 horas, Flávio Augusto, Aurora Maria do Nascimento Furtado e "Bacuri" colocaram o cadáver na mala do carro e realizaram a inumação num terreno em Embu-Guaçu. A família de Ary Rocha Miranda não teve o conforto de ser avisada de sua morte, nem do local do enterro. Mais conveniente seria atribuir o "desaparecimento" aos órgãos de segurança, como foi feito. Só se tomou conhecimento da trama macabra através das prisões posteriores de Denize Crispim, a companheira de "Bacuri", e Reinaldo Morano Filho."
O outro "justiçamento", o de Francisco Jacques Moreira de Alvarenga, da Resistência Armada Nacionalista (RAN), ocorreu em 28 de junho de 1973, dentro da Escola onde era professor, por um trio de militantes da ALN liderados por Thomaz Antônio da Silva Meirelles Neto, o "Luiz", companheiro de Maria do Amparo Almeida Araujo, então militante da Organização e, bem mais tarde, presidente do “Grupo Tortura Nunca Mais”, em Pernambuco (ela teria feito os levantamentos que permitiram a realização do “justiçamento”).
"Havia pouco tempo, tinham sido incorporados ao GTA os militantes Ary Rocha Miranda e Wilson Conceição Pinto, egressos da Frente de Massas. Após os primeiros assaltos, os dois manifestaram a intenção de afastarem-se por inaptidão àquele tipo de atividade. Foram ameaçados de morte por Monir Tahau Sab, caso resolvessem abandonar·a organização.
No dia 11 de julho de 1970, durante o assalto ao carro-pagador do Banco Nacional de Minas Gerais, na chegada à agência do banco, na Av Nossa·Sª da Lapa, esquina com Afonso. Sardinha, Eduardo Leite (“Bacuri”) - que se havia agregado à ALN, após o desbaratamento da REDE em maio de 1970 - feriu "acidentalmente" Wilson Conceição Pinto e Ary Rocha Miranda.
Wilson Conceição Pinto encontrava-se, dentro do esquema do assalto, a cerca de 30 metros do banco, no seu posto de observação, na Av N. Sª da Lapa esquina com Afonso Sardinha quando ouviu um tiroteio na porta do banco - "Bacuri" acaba de ferir mortalmente Ary Rocha Miranda. Momentos depois, era a vez de Wilson ser atingido por "Bacuri" com um tiro transfixante no braço esquerdo. Ao ligar o surpreendente acontecimento às ameaças de Monir, Wilson evadiu-se do local, evitando embarcar num dos carros da ação. (.................)
Quanto a Ary Rocha Miranda, gravemente ferido, foi transportado de carro, por Hiroaki Torigoe, "Bacuri" e um militante chamado por "Francisco", para o aparelho de "Bacuri". Por falta de socorros, Ary faleceu por volta das 22.30 horas daquele mesmo dia. Como "estória de cobertura" para o "acidente", foi apresentada a versão de que "Bacuri" confundira os dois com policiais. (........)
No dia seguinte, Flávio Augusto Neves Leão de Sales saiu para procurar local para enterrar o morto. Escolhido o local, por volta das 15 horas, Flávio Augusto, Aurora Maria do Nascimento Furtado e "Bacuri" colocaram o cadáver na mala do carro e realizaram a inumação num terreno em Embu-Guaçu. A família de Ary Rocha Miranda não teve o conforto de ser avisada de sua morte, nem do local do enterro. Mais conveniente seria atribuir o "desaparecimento" aos órgãos de segurança, como foi feito. Só se tomou conhecimento da trama macabra através das prisões posteriores de Denize Crispim, a companheira de "Bacuri", e Reinaldo Morano Filho."
O outro "justiçamento", o de Francisco Jacques Moreira de Alvarenga, da Resistência Armada Nacionalista (RAN), ocorreu em 28 de junho de 1973, dentro da Escola onde era professor, por um trio de militantes da ALN liderados por Thomaz Antônio da Silva Meirelles Neto, o "Luiz", companheiro de Maria do Amparo Almeida Araujo, então militante da Organização e, bem mais tarde, presidente do “Grupo Tortura Nunca Mais”, em Pernambuco (ela teria feito os levantamentos que permitiram a realização do “justiçamento”).
Em depoimento no livro “Mulheres que Foram a Luta”, do jornalista Luis Maklouf de Carvalho-1998, ela declara não saber quem realizou a ação, embora seja evidente que, para que o “justiçamento” pudesse ter sido realizado, ela deve ter passado este levantamento para alguém. A motivação e a execução do crime podem ser lidos nas páginas 357 a 359 do livro "A Verdade Sufocada" do Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Ou clicando AQUI e procurando na sequência de textos.
E ainda há o caso da morte acidental não explicada de Elizabeth Mazza Nunes e o sumiço dado ao corpo, sem que tivessem a humanidade de avisar a família. O caso pode ser lido em: http://prof.reporter.sites.uol.com.br/mortedemilitante.htm.
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E ainda há o caso da morte acidental não explicada de Elizabeth Mazza Nunes e o sumiço dado ao corpo, sem que tivessem a humanidade de avisar a família. O caso pode ser lido em: http://prof.reporter.sites.uol.com.br/mortedemilitante.htm.
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