quarta-feira, 2 de novembro de 2011

“Tudo pelo Social” — Nada pelo Homem!

por Arlindo Montenegro
Dona Dorinha chegou ao posto do INSS na madrugada, amparada pela filha. Entrou na fila, cochilou um pouco arrimada ao muro e despertou quando começaram a distribuir as senhas. Pegou o número 83. Esperou o dia inteiro e não foi atendida. Voltou para carregando a dor na “boca do estômago”, dobrando o corpo a cada fisgada. O que aliviava era beber um gole d’água. Comida mesmo queimava e acabava em golfadas.
A comadre, com uma garrafa plástica, daquelas de botar água na geladeira, cheiinha de um suco verde, dizendo: “Quero que você tome uma xícara deste suco de couve de hora em hora. É um santo remédio pra estas queimações no estômago”. A filha ligou a televisão onde aparecia nas imagens e na voz suave, convincente e medida, a propaganda do governo sobre a prioridade na saúde, investimentos, o que fazia e acontecia. Perturbada e confusa falou consigo mesma: “Que mentira!
Constatava sem saber, que a propaganda não guardava nenhuma relação com os fatos. E se fosse capaz de refletir um pouco, poderia concluir que não tinha recursos, nem havia força humana capaz de exigir dos governantes o cumprimento das leis, nem organização para acabar com a corrupção, tão natural entre os representantes “livremente eleitos” e gerentes do governo. 
O exercício da decência mobiliza cada pessoa para a escola, para o trabalho diário, para pagar os impostos que alimentam a máquina de fazer leis para submeter as pessoas, ignoradas pelos que chegam ao poder. O “social” é um ente adotado pelos que são incapazes de amar e comprometer-se com o próximo. O “social” não tem cara, nem sente dor de barriga como a gente. O “social” parasita sobre a seara da disciplina dos indivíduos produtivos.
Sede do Instituto Tavistock,
no condado de Sussex, Londres
O “social” se impõe, por inspiração da ONU, em todas as nações ditas “em desenvolvimento” e outras empobrecidas e saqueadas por grandes corporações pertencentes ao grupo das trezentas famílias que conspiram, com sucesso, para instalar a ditadura mundial socialista, incluindo os países ditos “civilizados”, onde os governantes são igualmente eleitos como cartas marcadas pelas mesmas gigantescas corporações. A lavagem cerebral aplicada pela propaganda começa na creche, para distorcer os fatos e lançar campanhas de medo, seguindo técnicas de inteligência militar, adequando o modo de pensar aos propósitos de controle totalitário, contando com o apoio unânime da mídia medíocre e amoral.
O nascedouro destas técnicas, bombas destruidoras da saúde mental humana há mais de um século, é atribuído a Willi Muzenberg, conhecido nos meios da comunicação de massa como “o maior propagandista do mundo”. Seu trabalho começou antes da Primeira Guerra Mundial. Ele foi o responsável pela propaganda dos bolcheviques e ajudou-os na organização após a queda da dinastia dos Romanov. Prestava serviços ao nascente laboratório de guerra do Instituto Tavistock, em Londres, onde pontificavam John Rawlings Reese, Edward Bernays e Kurt Lewin, na engenharia da política internacional e dos eventos mundiais.
Este mesmo Instituto Tavistock, hoje financiado e a serviço dos Bilderberger e suas gigantescas corporações, é responsável pela propaganda, através das mídias de massa (jornais, revistas, filmes, programas de televisão, comentários radiofônicos, conteúdo de escolas básicas, disseminação de drogas, pornografia, desconstrução cultural)  em todos os continentes! 
Tavistock utiliza as mais avançadas tecnologias, algumas mantidas em sigilo (ou negadas, como o HAARP) para induzir a gente comum, nos mais baixos níveis de escolaridade, a adotar comportamentos dóceis, abrindo mão da individualidade e dos valores espirituais, isto é, abrindo mão da liberdade para agir como manada.
Basta ver como aparecem as imagens dos trabalhadores das fábricas, do meio rural e serviços, bem nutridos, bem vestidos e risonhos, apoiando as iniciativas governamentais. Como são repetitivos os números de produção de grãos, de carne, de geladeiras e automóveis, atribuídos às políticas governamentais, omitindo as agruras da iniciativa privada.
Basta perceber como são alardeados os resultados coletivos, omitindo que as ideias nascem do indivíduo, que as grandes conquistas têm origem nos intelectos solitários aplicados disciplinadamente à busca do conhecimento. 
Basta perceber como a mente submetida aos terrores da violência massivamente apresentada nos noticiários, aceita passiva a construção do ambiente que George Orwell, agente do serviço secreto M16 britânico desenhou em seu livro “1984”: o mundo dividido em três grandes blocos  América, Eurásia e Oceania  sob controle de um só governo totalitário. 
Orwell  como todos os agentes de serviços secretos e inteligência militar do planeta  estudou Munzenberg, cuja frase mais conhecida e base da propaganda, é: “A linguagem política é desenhada para fazer mentiras parecerem verdades incontestáveis, o assassinato parecer respeitável, e para dar aparência de solidez a vento puro”.
Sem saber dessas coisas, jamais poderemos entender como o PT chegou ao poder. Sem saber destas coisas jamais poderemos entender os porquês fundamentais da corrupção, do desprezo às leis e da propalada e falsa segurança econômica que a propaganda governamental semeia nas mentes entorpecidas.
O Instituto Tavistock é o laboratório que alimenta todos os centros de pesquisa relacionados com as modificações do comportamento, propaganda para induzir opiniões isentas de informação real e reflexão, tudo para facilitar a engenharia social, os eventos políticos que emergem das sombras onde atuam fanáticos das ideologias totalitárias e seus arautos prostituídos. 
J.Goebels admirava Munzenberg e o tinha como mestre. Lênin também. O Instituto Tavistock, também.
Ref: Instituto Tavistock de Relações Humanas
por Dr. John Coleman.
Fonte: Alerta Total
.COMENTO: (ATUALIZAÇÃO DE POSTAGEM) é interessante o fato de algumas pessoas demonstrarem um conhecimento "além de sua época". Acredito que o hábito de serem bons leitores ajudam a aquisição dessa característica. Além disso, as experiências de vida facilitam a visão das coisas que a maioria das pessoas não percebem. Sempre admirei os escritos de Arlindo Montenegro, e tinha a curiosidade de saber mais a respeito dessa pessoa. Isto foi esclarecido em março de 2022, por ocasião do falecimento de José Anselmo dos Santos, o famoso "Cabo Anselmo", quando o jornalista Jorge Serrão revelou que Arlindo Montenegro era um nome fictício que José Anselmo dos Santos, o Cabo Anselmo, usava para publicar seus textos no blog do amigo que o apoiava.  
https://jovempan.com.br/jorge-serrao/a-morte-do-cabo-anselmo-o-homem-que-nao-existiu.html

Um comentário:

Anônimo disse...

Excelente texto. Numa só tacada disse tudo. Tudo que o ser humano precisava ler, ouvir, ver. É exatamente isto o que ocorre. Este texto deveria ser gravado em um vídeo, lido por um orador com boa dicçao, expressão, de uma forma em que todos entendessem a verdade verdadeira. Parabéns e obrigado por te-lo postado.