Um estudo realizado por um grupo internacional de especialistas em informática e votação eletrônica considerou as urnas eletrônicas indianas inseguras. Os especialistas demonstraram como é possível alterar os resultados de uma eleição e até como instalar um componente que permitiria o controle da máquina por meio de um celular. A solução proposta é a existência de um voto impresso que deve ser confirmado pelo eleitor [As urnas eletrônicas indianas são semelhantes às brasileiras: possuem registro virtual do voto, ou seja, não imprimem comprovante de votação].
Diversos pesquisadores da Holanda, da Índia e dos Estados Unidos trabalharam juntos em um projeto de pesquisa cuja conclusão foi a de que as urnas eletrônicas usadas na Índia são vulneráveis a adulterações. Segundo os especialistas, alguém com a intenção de mudar os resultados das eleições só precisaria de pouco tempo para instalar um componente na urna que seria difícil de detectar e poderia mudar os votos dos eleitores. [Existem pessoas mal intencionadas em todas as partes do mundo, seja na Índia ou no Brasil, sempre existem aqueles que querem obter vantagens por vias obscuras].
O estudo foi organizado e liderado por Hari Prasad, um indiano que foi desafiado a mostrar que as urnas poderiam ser alteradas. Mas a comissão eleitoral indiana decidiu não permitir o teste e não cedeu a Prasad uma urna para que pudesse conduzir sua pesquisa. Os pesquisadores afirmaram que obtiveram a urna por meio de uma fonte anônima, já que o governo indiano não cede o equipamento para testes independentes. [O Brasil também NUNCA permitiu a auditoria independente dos softwares utilizada nas urnas eletrônicas brasileiras – quem acompanha nosso site sabe que o “Caso dos Hackers” foi história para “boi dormir”]
O componente criado pelos pesquisadores permite que um criminoso controle como a urna contará os votos remotamente usando um telefone celular. Prasad contou com o auxílio de Alex Halderman, professor da Universidade de Michigan com experiência em urnas eletrônicas e de Rop Gonggrijp, um ativista que foi responsável por urnas eletrônicas serem banidas nos Países Baixos. [As urnas eletrônicas tipo às brasileiras, ou seja, sem a impressão do voto, são inconstitucionais na Holanda, na Alemanha e em vários estados norte-americanos.]
Diversos pesquisadores da Holanda, da Índia e dos Estados Unidos trabalharam juntos em um projeto de pesquisa cuja conclusão foi a de que as urnas eletrônicas usadas na Índia são vulneráveis a adulterações. Segundo os especialistas, alguém com a intenção de mudar os resultados das eleições só precisaria de pouco tempo para instalar um componente na urna que seria difícil de detectar e poderia mudar os votos dos eleitores. [Existem pessoas mal intencionadas em todas as partes do mundo, seja na Índia ou no Brasil, sempre existem aqueles que querem obter vantagens por vias obscuras].
O estudo foi organizado e liderado por Hari Prasad, um indiano que foi desafiado a mostrar que as urnas poderiam ser alteradas. Mas a comissão eleitoral indiana decidiu não permitir o teste e não cedeu a Prasad uma urna para que pudesse conduzir sua pesquisa. Os pesquisadores afirmaram que obtiveram a urna por meio de uma fonte anônima, já que o governo indiano não cede o equipamento para testes independentes. [O Brasil também NUNCA permitiu a auditoria independente dos softwares utilizada nas urnas eletrônicas brasileiras – quem acompanha nosso site sabe que o “Caso dos Hackers” foi história para “boi dormir”]
O componente criado pelos pesquisadores permite que um criminoso controle como a urna contará os votos remotamente usando um telefone celular. Prasad contou com o auxílio de Alex Halderman, professor da Universidade de Michigan com experiência em urnas eletrônicas e de Rop Gonggrijp, um ativista que foi responsável por urnas eletrônicas serem banidas nos Países Baixos. [As urnas eletrônicas tipo às brasileiras, ou seja, sem a impressão do voto, são inconstitucionais na Holanda, na Alemanha e em vários estados norte-americanos.]
COMENTO: já tratei aqui sobre as 'urnas eletrônicas' e outro problema, que me parece tão grave quanto à possibilidade de fraudes, mas é pouco explorado mesmo em blogs. Trata-se da possibilidade da quebra do sigilo do voto ao ser implementada a identificação digital do eleitor, por meio da simples comparação das sequências horárias da identificação do eleitor com a do voto realizado. Ou seja, quem garante que não haverá o registro de horários de sua chegada à zona eleitoral por ocasião de sua identificação pelo mesário? E quem garante que não haverá o mesmo registro horário de cada voto realizado? E quem garante que não poderá ser feito um cotejo dessas duas sequências? Se quiser ler mais, busque os textos publicados em 20 Mai 09, 25 Nov 08, 23 Jun 08, 27 Jun 08 e 23 Ago 08.
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