por Jorge Serrão
Na semana passada ocorreu um súbito movimento de US$ 300 milhões de dólares do Brasil para o exterior. Grandes bancos brasileiros e corretoras mandaram o dinheiro para paraísos fiscais. A fuga da grana foi necessária porque corria o boato de que pessoas do mercado financeiro poderiam ser presas a qualquer momento. O bug no backbone da Telefônica coincidiu com a operação. Informações privilegiadas podem ter sumido do sistema. Um problema como este foi inédito no mundo da informática. Será que a PF e o Ministério Público vão investigá-lo? Tomara que sim.
A “queima virtual de arquivo” aconteceu uma semana antes de a Polícia Federal detonar a Operação Satiagraha (resistência pacífica e silenciosa ou a busca da verdade). A investigação mexeu no balaio de uma rede intrincada de corrupção, envolvendo bancos, corretoras, políticos, empresários e muitos “lavadores ou esquentadores de dinheiro”. Lavagem de dinheiro, remessas ilegais de divisas para o exterior e desvio de verbas públicas são alguns ingredientes do escândalo que chateia o chefão Lula da Silva — em seu retorno do Japão. Decifrá-lo é um grande enigma policial e político, pelas quantias e poderes que movimenta. Mas tudo deve acabar em pizza — como virou costume.
Outro escândalo prestes a estourar ou pronto para ser abafado — como o Alerta Total já antecipou — é o vazamento de informações da Nova Bolsa (Bovespa BM&F), por uma falha de segurança no sistema de informática. As informações são “hackeadas” no sistema de dados antes de serem lançados no painel da Bolsa. As informações sigilosas e privilegiadas são segredos de corretoras. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) já investiga o caso, em sigilo, com a Polícia Federal. O caso tem tudo para acabar em pizza.
A investigação ressuscitou todos os principais nomes ligados ao escândalo do Mensalão — no qual o publicitário Marcos Valério saiu como o “grande culpado”. Até agora só foram punidos, com a humilhação da prisão, o banqueiro e um dos homens mais ricos do Brasil, Daniel Dantas, o megainvestidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta. Mas ainda faltam outros grandes nomes da República, antes e depois do Mensalão.
Em Brasília, todos se borram. Ontem, vendo que sua prisão era inevitável, o banqueiro Daniel Dantas telefonou para um senador da base aliada para reclamar da “sacanagem que foi feita contra com ele”. Dantas ameaçou que, se não houvesse um relaxamento da sua prisão até de noite, “deixaria vazar na imprensa” as contas secretas de vários senadores e deputados, com a intermediação do megainvestidor Naji Nahas, também preso.
O mais curioso é que as principais informações da operação “busca da verdade” vieram do Federal Reserve — banco central privado dos Estados Unidos. Tudo porque investigações descobriram indícios inclusive do recebimento de informações privilegiadas sobre a taxa de juros do FED. A operação recorreu a documentos obtidos pela Promotoria de Manhattan em investigações sobre a empresa Beacon Hill, responsável pelos negócios de doleiros, empresários e políticos como Paulo Maluf.
Além de fraudes no mercado de capitais, baseadas principalmente no recebimento de informações privilegiadas, a organização criminosa teria atuado no mercado paralelo de moedas estrangeiras. Mexeu com forças mafiosas transnacionais, e seus integrantes podem pagar caro por isso.
Outro escândalo prestes a estourar ou pronto para ser abafado — como o Alerta Total já antecipou — é o vazamento de informações da Nova Bolsa (Bovespa BM&F), por uma falha de segurança no sistema de informática. As informações são “hackeadas” no sistema de dados antes de serem lançados no painel da Bolsa. As informações sigilosas e privilegiadas são segredos de corretoras. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) já investiga o caso, em sigilo, com a Polícia Federal. O caso tem tudo para acabar em pizza.
A investigação ressuscitou todos os principais nomes ligados ao escândalo do Mensalão — no qual o publicitário Marcos Valério saiu como o “grande culpado”. Até agora só foram punidos, com a humilhação da prisão, o banqueiro e um dos homens mais ricos do Brasil, Daniel Dantas, o megainvestidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta. Mas ainda faltam outros grandes nomes da República, antes e depois do Mensalão.
Em Brasília, todos se borram. Ontem, vendo que sua prisão era inevitável, o banqueiro Daniel Dantas telefonou para um senador da base aliada para reclamar da “sacanagem que foi feita contra com ele”. Dantas ameaçou que, se não houvesse um relaxamento da sua prisão até de noite, “deixaria vazar na imprensa” as contas secretas de vários senadores e deputados, com a intermediação do megainvestidor Naji Nahas, também preso.
O mais curioso é que as principais informações da operação “busca da verdade” vieram do Federal Reserve — banco central privado dos Estados Unidos. Tudo porque investigações descobriram indícios inclusive do recebimento de informações privilegiadas sobre a taxa de juros do FED. A operação recorreu a documentos obtidos pela Promotoria de Manhattan em investigações sobre a empresa Beacon Hill, responsável pelos negócios de doleiros, empresários e políticos como Paulo Maluf.
Além de fraudes no mercado de capitais, baseadas principalmente no recebimento de informações privilegiadas, a organização criminosa teria atuado no mercado paralelo de moedas estrangeiras. Mexeu com forças mafiosas transnacionais, e seus integrantes podem pagar caro por isso.
Fonte: Alerta Total
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