por Vinícius D. Cavalcante
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A arma em questão, uma das versões mas recentes do renomado fuzil Kalashnikov, até então nunca vista com criminosos fluminenses, emprega um calibre muito pouco usual na América Latina, o 5,45x39mm. As armas desse calibre foram introduzidas pela antiga URSS na Guerra do Afeganistão, nos anos 80 e o seu projétil, pequeno e de altíssima velocidade é excepcionalmente letal. A referida "bala", totalmente jaquetada, tinha um pequeno núcleo de aço e não era totalmente preenchida com o chumbo. A sua extremidade, por baixo da jaqueta ogival era mantida deliberadamente sem o chumbo e ao atingir o alvo, na prática, comportava-se como uma munição de "hollow-point". Para aumentar ainda mais sua letalidade,a jaqueta metálica era pré-enfraquecida em alguns pontos para que ao impactar no alvo, se fragmentasse e cavitavasse no tecido, incrementando o efeito traumático do projétil.
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Na foto, o líder comunitário preso está justamente recebendo um prêmio por sua ação em prol do desarmamento dos homens de bem e ao lermos a faixa, pano de fundo na premiação, hoje, não há dúvidas de que "se a sua arma particular não for suficiente para acabar com você", podemos, providenciar com o nosso grande amigo e premiado colaborador, William da Rocinha, um poderoso fuzil AK-74, de fabricação russa, que certamente dará conta do recado!
Vinícius D. Cavalcante, CPP é Consultor em Segurança e
Diretor da Associação Brasileira de Profissionais de Segurança - ABSEG
(www.abseg.com.br) no Rio de Janeiro.
Recebido por correio eletrônico.
COMENTO: na última foto que ilustra o texto, datada de 2004, William Oliveira não recebia o prêmio, mas o entregava ao presidente do Instituto Sou da Paz, Denis Mizne.
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