sábado, 17 de janeiro de 2009

Ministério do Prazer Fornece Dildos e Gel

por Janer Cristaldo
Que Oscar Niemeyer teça loas a Stalin, entende-se. Niemeyer sempre foi stalinista. Que Tarso Genro conceda asilo a um terrorista, ao arrepio do Itamaraty e do STF e mesmo de seu próprio ministério, também se entende. Tarso sempre foi comunista e está dando proteção aos companheiros de obscurantismo. Mais difíceis de se entender são as medidas do ministro José Gomes Temporão, da Saúde.
Entre as metas do ministério da Saúde para este ano está a distribuição de 1,2 bilhão de preservativos para Estados e municípios. O valor representa quase o triplo do que foi repassado no ano passado, e que já havia batido o recorde, com 406 milhões de unidades. De acordo com o ministério esta será a maior compra de preservativos já realizada no mundo.
A medida é discutível. Se preservativos são necessários para evitar doenças venéreas, gravidez e principalmente a AIDS, é de perguntar-se se cabe a um ministério fornecer à população medidas que deviam ser tomadas pelos interessados. Em um país em que o Estado não consegue garantir sequer a segurança de seus cidadãos, transferindo a cada um o ônus da própria proteção — grades, câmeras de vigilância e vigilantes — soa estranho ver um ministério se preocupando em garantir a todos sexo seguro. Constata-se mais preocupação com a sexualidade do cidadão do que com sua vida ou posses. A medida é discutível, dizia. Mas vá lá. Se previne gravidez e DSTs, não deixa de ter seu mérito.
Já mais difícil de entender é a distribuição de pênis de borracha e cartilha para tornar mais prazeroso o sexo anal. Os pênis de borracha teriam finalidade didática, para ensinar como se coloca um preservativo. Como se fosse necessário levar um dildo a uma sala de aula para ensinar tal prática. Enfim, como o material não é descartável, sempre poderá servir para tornar mais alegre a sofrida vida das professoras. Mas, se o problema é de ordem didática, bem que se poderia contratar um casal de atores pornôs, ou mesmo prostitutas, para ensinar direitinho como exercitar a prática deste ato extremamente complexo. O que, além do mais, expandiria o mercado de trabalho dos profissionais do sexo, medida muito oportuna nestes dias de crise.
Mas mais difícil de entender — senão impossível — é a compra de 15 milhões de sachês de gel lubrificante, geralmente empregados para a prática de sexo anal. Por um lado, se distribui camisinhas para evitar, entre outras doenças, a AIDS. Por outro, se estimula a prática que mais propicia a AIDS. O governo — isto é, o contribuinte, eu, você, nós todos — vai gastar 40 milhões de reais na brincadeira. Só para tornar mais confortável o sexo anal.
Quem me acompanha, sabe que nada tenho contra o homossexualismo. Sou a favor de toda e qualquer prática sexual, desde que não implique constrangimento nem violência. Daí a contribuir para lubrificar pênis alheios, vai uma longa distância. Temos não propriamente um ministério da Saúde. Mas um ministério do Prazer. O que me parece luxo demais para um país com problemas tão graves como o nosso. Mais um pouco, e o ministro Temporão estará financiando o atendimento das profissionais a todos os sem-sexo do país.
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste! Criança! não verás nenhum país como este!
COMENTO: Tira o Tubo!!!!

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