por José Geraldo Pimentel
Antes das eleições de outubro último, eu tinha definido como meu candidato preferencial à prefeitura da cidade do Rio de Janeiro o nome do prefeito Eduardo Paes, que disputava a reeleição. Não tinha candidato à vereador. Numa tarde olhando um outdoor, vi a foto de um pastor conhecido ao qual devotava certa admiração. Imaginei que o mesmo fosse candidato. “Seria um bom nome!” Imaginei. Não demorava e acessava na Internet um vídeo em que o pastor tecia críticas ao ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao tempo que admitia que ele era um ‘estadista’. Aí caiu a ficha! Dizer que um marginal que não governou o país, levando a maior parte do tempo em viagens pelo exterior, sempre aparecendo ao lado dos piores governantes, ditadores, quer de direita ou de esquerda, mas sempre indivíduos sem caráter, que confundia o público com o privado, é um estadista! Eu exclui o seu nome de minha relação de candidatos à vereança da cidade.
É assim que não apenas uma esmagadora maioria de pessoas desinformadas, desempregada, assistida por programas sociais — bolsa-família, cotas para analfabetos funcionais entrarem na faculdade, e outras benesses usadas como meios de atrair os menos favorecidos com a sorte — mas pessoas bem postas na vida, mas de caráter duvidoso, acreditam que o ex presidente Lula foi realmente um ‘estadista’! Governar sem conhecimento de causa, apenas delegando poderes à qualquer indivíduo indicado por partidos que lhe davam sustentação política, não confere a um político o status de um bom governante. Nunca na história do país se roubou tanto quanto na era comuno-petista do ex presidente Lula. Ele dava migalhas para um miserável, menos do que um quinto do salário mínimo, e declarava que fazia inclusão social com o seu programa assistencialista. Morrer na porta de um hospital, ter o pior ensino, morar em favelas, não contava na sua parca e desumana imaginação. Aos miseráveis as migalhas. Aos poderosos o lucro fácil! A ocupação das repartições públicas com amigos e seguidores de seu partido; estes, sim, recebendo salários dignos!
Adoradores do capo tupiniquim existem em todos os seguimentos da sociedade. E não apenas políticos, ex sindicalistas, dirigentes de uniões estudantis, intelectuais e artistas de esquerda, empresários espertos que sobrevivem de obras superfaturadas, onde jorra dinheiro para amaciar as mãos dos que lhes favorecem as concorrências públicas fraudulentas, imprensa corrupta que divulga mentiras, reescrevendo a história do país, e, pasmem os menos informados: uma parcela grande de militares, a sua maioria em altos cargos de comando nas Forças Armadas. Esses são os piores adesistas, porquanto traem a confiança da população, que de uma maneira ou de outra, ainda dá um credito de confiança na instituição militar, colocando-a no topo das que merecem mais credibilidade. A última pesquisa realizada pela FGV deu um índice de 75% de aprovação da população às FFAA brasileiras. A instituição com o maior índice de aprovação.
A instituição é perene e não se deixa corromper, mesmo quando é comandada por um monte de ratos, covardes, bajuladores; que trocados por merda, o escambo fica devendo.
Aí se pergunta. O Brasil tem jeito? Tem. Quando a população acordar de sua letargia, quando tiver levado a um paredão, ou enforcado em praça pública a maioria dos bandidos que estão infelicitando a nação, neste momento se ouvirá o tilintar das espadas sendo desembainhadas, e colocadas à serviço da nação. Veremos, então, que as FFAA não são “um instrumento do Estado brasileiro à serviço do governo eleito democraticamente!” como declarou um colaboracionista, comandante militar de uma grande unidade. Só na cabeça de um vendido, poderia ocorrer tamanha insensatez mental.
Adesistas de primeira ordem são capazes de vender a alma ao diabo e pisar o pescoço da própria mãe para se darem bem na vida. Muitas dessas criaturas estão encasteladas em cargos de comandantes das FFAA, comandantes de grandes unidades e departamentos militares. Viraram as costas para “aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se oporem a agitadores e terroristas de armas na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia”. Dizem sem a menor cerimônia: “O Exército não vai fazer nada!”
Mas o reino desses infiéis está próximo de chegar ao fim. A presidente da República estuda a substituição dos atuais comandantes militares, ‘por fadiga na função e desgaste junto à tropa!’.
É aquela história que venho repetindo, um chefe militar atuante, respeitado pela tropa, é mais útil à governabilidade do que um comandante militar submisso, covarde e bajulador. Esses senhores quando a coisa fica preta, mudam de lado, e deixam quem estiver acima na mão. Homens honrados, não traem seus superiores!
Está mais do que na hora de fazer uma limpeza étnica na instituição militar!
Fonte: Alerta Total
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