Livro didático de língua portuguesa adotado pelo MEC (Ministério da Educação) ensina aluno do ensino fundamental a usar a “norma popular da língua portuguesa”. Para explicar melhor: o livro estimula os alunos a falarem errado, sem o constrangimento que seria taxado como 'preconceito'.
Nada melhor do que o comentário de Reinaldo Azevedo, que já sai criticando o nome do livro. Ele diz o que é indiscutível tanto pelo MEC, pelos autores da obscenidade linguística, pelo governo ou por seus alucinados simpatizantes. Diz Reinaldo de Azevedo que “Por Uma Vida Melhor” pode ser título de livro de medicina, de religião e de auto-ajuda, mas não de língua.
Augusto Nunes também expõe sua opinião sobre o que classificou como assassinato a sangue frio da gramática, da ortografia e da lucidez, provocado pela professora Heloísa Ramos. Perplexa e "ofendida", uma das autoras do livro, a professora Heloísa Ramos, declarou que a intenção era deixar os alunos à vontade por conhecer apenas a linguagem popular e não ensinar errado. Isso é que é boa intenção: deixar o aluno bem à vontade para falar errado.
Os autores, que deveriam ser presos por crime à língua de seu país, ainda se dão o direito de usar frases como “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado”, “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”. Alegam que não há erros pois “só o fato de haver a palavra os no plural já indica que se trata de mais de um livro”.
De acordo com esse atentado cultural, o estudante pode correr o risco “de ser vítima de preconceito linguístico” caso não use a norma culta. Engano! Vítima de preconceito - mais do que merecido - seria um Ministério da Cultura como esse que nós temos e um governo baseado na falta de instrução, usada como se fosse uma virtude (frases no final da página). Com ou sem livro destinado à 'analfabetagem', ao menos da minha parte sempre sofrerão preconceito toda vez que entupirem meus ouvidos com erros gramaticais básicos. Não por sua ignorância, mas pela escolha de um governo que pretende mantê-los cada vez mais ignorantes.
Ao defender “o uso da língua popular”, os autores afirmam que a imposição de normas linguísticas cultas (?) não levam em consideração a chamada língua viva. Deve estar se referindo àquela língua que vive nas ruas, nas favelas, no meio de quem não teve acesso à instrução por culpa principalmente do governo que prefere os ignorantes que são mais facilmente domáveis.
O MEC disse ainda que a escola deve propiciar aos alunos jovens e adultos um ambiente acolhedor no qual suas variedades linguísticas sejam valorizadas e respeitadas, para que os alunos tenham segurança para expressar a "sua voz". De fato, não existe nada mais acolhedor. Não para os alunos, mas para um governo PTista.
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Para comemorar a distribuição do livro anti-cultura distribuído pelo Ministério da "Cultura" do governo PTista aos alunu brasileru, abaixo algumas frases de L.I., bem de acordo com a realidade cultural do país: • "Eu gostaria de ter estudado latim, assim eu poderia me comunicar melhor com o povo da América Latina" - Brasília, 2003 (deveria ter nascido mudo).
• "A grande maioria de nossas importações vem de fora do país." - Brasilia, 2003
• "Se não tivermos sucesso, corremos o risco de fracassarmos." - Cuba, 2005
• "O Holocausto foi um período obsceno na História da nossa nação. Quero dizer, na História deste século. Mas todos vivemos neste século. Eu não vivi nesse século." - Davos, 2006
• "Uma palavra resume provavelmente a responsabilidade de qualquer governante. E essa palavra é "estar preparado". - Brasília, 2002
• "O futuro será melhor amanhã." - Rio de Janeiro, 2004
• "Eu mantenho todas as declarações erradas que fiz." (dessa vez, disse a verdade) - Porto Alegre, 2004
• "Nós estamos preparados para qualquer imprevisto que possa ocorrer ou não." - Goiania, 2004
• "Não é a poluição que está prejudicando o meio-ambiente. São as impurezas no ar e na água que fazem isso." - São Paulo, 2006
• "É tempo para a raça humana entrar no sistema solar." - Brasília, 2007
• "Ninguém é culpado pelo desmatamento da Amazônia."
• "Minha mãe nasceu analfabeta." - Garanhuns, 2005
Parece que, para o PT, “Cultura é coisa da zelite”.
Fonte: A Casa da Mãe Joana
COMENTO: em breve, o Ministério da Saúde lançará uma campanha publicitária alertando a cambada que dengue, sarampo, malária, gripes suína e aviária e outros males que levam milhares de preconceituosos aos hospitais não passam de "manifestações da natureza", e que elas devem ser aceitas com naturalidade. Assim, devem evitar essa mania de lotar os hospitais públicos ao menor sinal de que não se sentem bem. Ora, quer sentir-se bem? Isso é coisa de burguês!
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Um comentário:
Não gostei do livro adotado pelo MEC, pois ele presta um anti-serviço ao país. Por outro lado, considero estúpido e raso criticar o PT como responsável pelas mazelas do país. Você acha mesmo que em oito ou dez anos de esquerda se conseguirá alterar estrutura e super-estrutura sedimentadas ao longo de 500 anos? Deixe de ser burro.
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