Um menino de 13 anos morreu ao detonar um explosivo que lhe foi entregue com mentiras, segundo a Policia pelas FARC, para que levasse a uma estação de Policia no município de El Charco.
Antonio Navarro, governador de Nariño, assinalou que o menino ficou "totalmente destroçado" pela explosão que também causou feridas a cinco pessoas mais, entre elas dois policiais.
"Foi terrível e não esperávamos que nessa povoação houvesse um atentado contra a Policia. A informação que recebemos é que o jovem ia para o quartel de Policia, conseguiram detetar, um guarda pediu que se detivesse, o menino correu e o artefato detonou", disse Navarro.
O Governo repudiou esta ação criminal. "Este assassinato não pode passar inadvertido. Toda violência é funesta, porém quando chegamos ao extremo de atentar contra a dignidade e a inocência de um menino para utilizá-lo como instrumento de violência, expondo sua vida, merece una recriminação de todos os colombianos", disse o ministro do Interior, Fabio Valencia.
O subcomandante da Policia de Nariño, coronel Ignacio Fajardo, qualificou o fato como "maquiavélico" e assinalou como responsável a Frente 29 das FARC. A ação será denunciada ante organismos internacionais.
Para achar os autores deste crime, as autoridades ofereceram uma recompensa de 100 milhões de pesos (algo como cem mil reais).
Heriberto, um deslocado
Ontem, habitantes de El Charco saíram às ruas a protestar pelo cruel assassinato de Heriberto, o pequeno que chegou a essa localidade, há seis meses, junto a sua familia, acossados pela violência que exercem os grupos armados ilegais.
Heriberto era o menor de cinco irmãos. Era um jovem alegre e cheio de motivos para viver. A difícil situação econômica de sua família o motivou a buscar a forma de ganhar uns pesos e o fazia como mandalete no povoado. Tirava lixo, carregava compras e qualquer outra coisa que lhe pedissem. Disso se aproveitaram os violentos quando lhe pediram que levasse um pacote à estação de Policia: o artefato que lhe custou a vida.
Heriberto cursava o terceiro ano primário na Instituição Educativa El Canal, e era aficionado por futebol.
Justo antes de começar uma partida em seu colégio, alguém, de quem ainda se desconhece a identidade, se acercou e propôs ao menor levar o pacote até a Estação.
"Lhe deram 5.000 pesos (cerca de 5 reais) e ele aproveitou o descanso. Disse que não se demorava, por isso saiu correndo, para regressar logo", recordou William, um de seus companheirinhos. Porém, Heriberto não regressou.
Antonio Navarro, governador de Nariño, assinalou que o menino ficou "totalmente destroçado" pela explosão que também causou feridas a cinco pessoas mais, entre elas dois policiais.
"Foi terrível e não esperávamos que nessa povoação houvesse um atentado contra a Policia. A informação que recebemos é que o jovem ia para o quartel de Policia, conseguiram detetar, um guarda pediu que se detivesse, o menino correu e o artefato detonou", disse Navarro.
O Governo repudiou esta ação criminal. "Este assassinato não pode passar inadvertido. Toda violência é funesta, porém quando chegamos ao extremo de atentar contra a dignidade e a inocência de um menino para utilizá-lo como instrumento de violência, expondo sua vida, merece una recriminação de todos os colombianos", disse o ministro do Interior, Fabio Valencia.
O subcomandante da Policia de Nariño, coronel Ignacio Fajardo, qualificou o fato como "maquiavélico" e assinalou como responsável a Frente 29 das FARC. A ação será denunciada ante organismos internacionais.
Para achar os autores deste crime, as autoridades ofereceram uma recompensa de 100 milhões de pesos (algo como cem mil reais).
Heriberto, um deslocado
Ontem, habitantes de El Charco saíram às ruas a protestar pelo cruel assassinato de Heriberto, o pequeno que chegou a essa localidade, há seis meses, junto a sua familia, acossados pela violência que exercem os grupos armados ilegais.
Heriberto era o menor de cinco irmãos. Era um jovem alegre e cheio de motivos para viver. A difícil situação econômica de sua família o motivou a buscar a forma de ganhar uns pesos e o fazia como mandalete no povoado. Tirava lixo, carregava compras e qualquer outra coisa que lhe pedissem. Disso se aproveitaram os violentos quando lhe pediram que levasse um pacote à estação de Policia: o artefato que lhe custou a vida.
Heriberto cursava o terceiro ano primário na Instituição Educativa El Canal, e era aficionado por futebol.
Justo antes de começar uma partida em seu colégio, alguém, de quem ainda se desconhece a identidade, se acercou e propôs ao menor levar o pacote até a Estação.
"Lhe deram 5.000 pesos (cerca de 5 reais) e ele aproveitou o descanso. Disse que não se demorava, por isso saiu correndo, para regressar logo", recordou William, um de seus companheirinhos. Porém, Heriberto não regressou.
Fonte: tradução livre de
El Colombiano - 27 Mar 10
El Colombiano - 27 Mar 10
COMENTO: e a canalhada encastelada no governo "deçepaíz" se recusa a classificar como organização terrorista os "cumpanhêrus" das FARC. Nem se digna a criticar o apoio que o Mico Mandante venezuelano dá aos narcoterroristas colombianos.
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