Enquanto não merecer solução definitiva, continuará produzindo maléficos efeitos a questão dos documentos da repressão verificada nos governos militares. Ora é um juiz que determina ao Exército abrir os arquivos daquele período, ora é um militar que protesta, alegando revanchismo. Tudo entre discursos candentes no Congresso, reportagens amargas e notas para todo gosto, nas Forças Armadas. Existe essa solução? Existe. Bastaria liberar tudo.
Não só a documentação oficial existente nos estabelecimentos militares, mas, da mesma forma, os papéis do outro lado. Porque se horrores foram praticados pelo aparelho do Estado, também é verdade que a subversão usou e abusou de violência cruel e inaceitável.
Que tal, por exemplo, exigir do PCdoB os arquivos sobre a guerrilha do Araguaia? Que mecanismos foram utilizados, que objetivos pretendiam para estabelecer pela força um enclave revolucionário do centro do País? Por que o "paredón" fazia parte de sua estratégia? Como foram tratados os dissidentes naquele e em outros movimentos subversivos? Quantos participantes se viram "justiçados" pelas implacáveis lideranças? No Vale da Ribeira, faltam detalhes do relatório feito pelos assassinos sobre a execução, a pauladas, de um oficial da Polícia Militar paulista. Na capital, como planejaram e executaram sentinelas na porta dos quartéis? De que forma e sob que argumentos fuzilaram delegados de polícia e até militares de outros países? Nos vários seqüestros de embaixadores, a ordem era mesmo matar os seguranças? Com base em que manual de direitos humanos? Nos assaltos a bancos, que instruções receberam e como relataram seus atos que sacrificaram inocentes?
A lama escorreu em duas vertentes. Se é para passar a limpo, resgatar a memória nacional, a lógica indica devassa completa. Com nomes e práticas, apesar de a anistia ter suprimido responsabilidades.
Ainda: como eram ministrados cursos de guerrilha em Cuba e na China? Aprendia-se a matar pelas costas, com as próprias mãos e pelo garrote, sob patrocínio de governos estrangeiros? Aqui para nós, a saída para acabar de vez com essa crise latente situa-se na abertura de todos os arquivos. Porque arquivos existem nos dois lados...
Não só a documentação oficial existente nos estabelecimentos militares, mas, da mesma forma, os papéis do outro lado. Porque se horrores foram praticados pelo aparelho do Estado, também é verdade que a subversão usou e abusou de violência cruel e inaceitável.
Que tal, por exemplo, exigir do PCdoB os arquivos sobre a guerrilha do Araguaia? Que mecanismos foram utilizados, que objetivos pretendiam para estabelecer pela força um enclave revolucionário do centro do País? Por que o "paredón" fazia parte de sua estratégia? Como foram tratados os dissidentes naquele e em outros movimentos subversivos? Quantos participantes se viram "justiçados" pelas implacáveis lideranças? No Vale da Ribeira, faltam detalhes do relatório feito pelos assassinos sobre a execução, a pauladas, de um oficial da Polícia Militar paulista. Na capital, como planejaram e executaram sentinelas na porta dos quartéis? De que forma e sob que argumentos fuzilaram delegados de polícia e até militares de outros países? Nos vários seqüestros de embaixadores, a ordem era mesmo matar os seguranças? Com base em que manual de direitos humanos? Nos assaltos a bancos, que instruções receberam e como relataram seus atos que sacrificaram inocentes?
A lama escorreu em duas vertentes. Se é para passar a limpo, resgatar a memória nacional, a lógica indica devassa completa. Com nomes e práticas, apesar de a anistia ter suprimido responsabilidades.
Ainda: como eram ministrados cursos de guerrilha em Cuba e na China? Aprendia-se a matar pelas costas, com as próprias mãos e pelo garrote, sob patrocínio de governos estrangeiros? Aqui para nós, a saída para acabar de vez com essa crise latente situa-se na abertura de todos os arquivos. Porque arquivos existem nos dois lados...
Um comentário:
Pois é, eu sempre repito a mesma coisa. Eles acusam a "ajuda americana" no golpe de 64. Supondo que fosse verdade, e sabemos que não é, qual "ajuda" foi pior: A dos EUA ou a de Cuba e da China?
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