por José Agostinho Maciel
Quem não aprovou a “Revolução Cubana?” Democrática no início, logo foi se tornando cruel, tirânica, assassina. Seus ideais democráticos foram traídos pela ambição de Fidel em querer ser o único e principal vingador das eternas injustiças sofridas pela América Latina!
Se tivesse havido logo no seu início pronta solidariedade continental, principalmente dos Estados Unidos, teria sido evitada a criminosa aliança com a Rússia Soviética, que se tornou o principal fornecedor do “oxigênio” que fez progredir e perpetuar a ditadura em Cuba.
Houvesse mantido a natureza inicialmente democrática da sua justa revolução, Fidel seria hoje considerado, pelos seus inegáveis talentos pessoais, o líder de maior expressão da América Latina. Mas, não! Preferiu assumir uma verdadeira guerra contra nossas Forças Armadas, e a de outros países latinos, como o Chile e a Argentina. Forçando-nos a usar nossas forças sempre treinadas para defesas, então posicionadas contra os avanços de guerrilheiros urbanos, assassinos de nossos jovens sentinelas, nas lutas fratricidas contra os guerrilheiros lá no “Bico do Papagaio”, estes tendo apoio decisivo do Partido Comunista Chinês.
E tudo acontecendo sob as barbas dos americanos, dos quais Fidel dizia que nós éramos seus lacaios! E a sempre ambígua diplomacia americana ora apoiando ora desaprovando os regimes conservadores, logo chamados de “ditaduras”...
Os “paredóns” de Fidel continuam sempre alertas... Daí o porquê de nós acharmos difícil o que está acontecendo na Líbia, no Egito e em outros países do Oriente Médio, aconteça também em Cuba. É o medo dos cubanos dos terríveis “paredóns”... Fidel foi o responsável pela condenação à morte de amigos e inimigos, pois sempre considerou sua missão muito mais importante que a vida das pessoas. E a América Latina, mesmo tendo tudo para ser grande, rica e desenvolvida, nunca deixará de patinar na lama da mediocridade, enquanto estiver nas mãos de pelegos e agitadores que pululam por aí, todos eles filhotes do sanguinário ditador.
Muitos dos nossos “intelectuais”, artistas, compositores, políticos, governantes ainda continuam “deslumbrados” com a revolução cubana, embora nenhum deles queira viver no tão badalado “paraíso cubano”... Esses deslumbrados são os mesmos que estão hoje preocupados em achar os ossos dos seus “desaparecidos”, mas esquecem de se lembrar dos ossos dos “desaparecidos” nos paredóns de Fidel Castro.
São os mesmos que acham que os militares de hoje, são “melhores” que os militares de ontem. Enganam-se os pensam que nos enganam. Todos nós sempre fomos e sempre seremos iguais aos nossos heróis do passado, vivificados no presente e sempre prontos para atuar tanto na paz como na guerra! Sempre e para sempre continuaremos sendo o braço forte e amigo do povo o brasileiro! E “vacinados” contra as tentações políticas e politiqueiras que nos envolveram no passado.
Muitos aprovam o que Lula fez com o nosso suado dinheiro, dando a Fidel um bilhão de dólares para supostos financiamentos na ilha cubana. E o que dizer do perdão de uma dívida de mais de 300 milhões para um ditador africano? E o financiamento de um metrô em Caracas do Hugo Chaves? E o patrimônio da Petrobrás que o índio Morales nos tomou?
Pobre Brasil... Pobre América Latina... Fidel: antes de morrer não te esqueças de pedir perdão aos heróis que mandastes fuzilar nos paredóns cubanos!
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