terça-feira, 31 de agosto de 2010

A Ditadura Dilma

por Guilherme Fiuza
A opinião pública brasileira chegou a um estado inédito de letargia. Do alto de seus quase 80% de aprovação, Lula pode dizer qualquer coisa. O bom entendedor está arrepiado.
Em sua excitação de Midas eleitoral, com a candidata fantasma disparando nas pesquisas, o presidente fala pelos cotovelos – e seus cotovelos andam dizendo barbaridades.
A mais grave delas, para variar, passou despercebida. Reclamando do Senado Federal, que lhe foi menos servil do que ele desejava, Lula anunciou:
Penso em criar um organismo muito forte, juntando todas essas forças que nos apoiam, para que nunca mais a gente possa permitir que um presidente sofra o que eu sofri”.
A declaração feita num palanque em Recife, onde o presidente tornou-se uma espécie de semideus, é um escândalo. Ou melhor: seria um escândalo, se o Brasil não vivesse nesse atual estado de democracia anestesiada.
Lula está anunciando um “organismo” político para neutralizar o Congresso Nacional. É o presidente da República, de viva voz, avisando que as regras da democracia não servem mais. Quer usar a ligação direta com as massas para enquadrar o Senado. O mais famoso autor de uma ideia desse tipo foi o führer Adolf Hitler.
Se o Brasil não estivesse imerso no sono populista, Lula teria que ser convocado imediatamente ao Congresso para explicar que “organismo” é esse.
As cartas estão na mesa, e são claras. Todas as tentações autoritárias da esquerda S.A. estão fervilhando com a disparada de Dilma, a candidata de proveta, na corrida presidencial. Chegou a hora de submeter o Congresso, a imprensa e as leis à República dos companheiros.
Luiz Inácio falou, Luiz Inácio avisou: está sendo urdida uma força para-estatal para dar poderes especiais ao governo Dilma.
A vitória no primeiro turno seria o passo inicial do arrastão. Depois viria a Constituinte petista, com a enxurrada de “controles sociais” e “correções democráticas” que o país já viu sair das conferências xiitas bancadas por Lula.
Brasil, divirta-se com a brincadeira de votar na mamãe. Depois comporte-se, porque o organismo vem aí.
Fonte: Blog do Guilherme Fiuza
COMENTO: é como já dizia o Boris Casoy: "tá tudo dominado!" E qual seriam "todas essas forças que nos apoiam"? O MST invasor e destruidor de propriedades produtivas, a UNE cuja honra foi comprada pelas verbas públicas, as centrais sindicais com sua combatividade alavancada pela parcela expropriada do imposto sindical reforçado, o "lumpen-proletariado" dependente das bolsas-miséria que não lhe dão escapatória do jugo da dependência governamental, a "grande imprensa", também dependente da "bolsa-propaganda" da qual já não pode se libertar, ... Enquanto isso, nossas moderníssimas e confiabilíssimas urnas eletrônicas que nenhum país avançado do mundo aprovou já estão prontas para o "um meu, um teu e um meu, um meu, um teu e um meu...". Nas próximas eleições já estarão aptas para, por meio da identificação eletrônica do eleitor, apontar todo aquele "dissidente" que se recusar a votar na lista de candidatos do partido único. Tudo conforme as regras democráticas já testadas e aprovadas nas maiores potencias democráticas do mundo: China, Coréia do Norte, Cuba, Líbia, Irã ......
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