por Luiz Carlos Braga de Araújo(*)
Dentre as categorias funcionais que ainda detém um alto grau de respeito e credibilidade perante a nossa sociedade estão os Militares das Forças Armadas.No entanto, se fizermos uma avaliação do descaso com que os nossos governantes e até mesmo a própria sociedade tratam essa Instituição, nos leva a crer que de uns tempos para cá, o Brasil mergulhou num abismo de insensatez e incoerência.
Infelizmente, temos que admitir que essa vertiginosa queda do país se dá em razão da acentuada perda dos valores éticos e morais, da sua precária identidade como nação, da falta de honestidade de propósitos dos governantes, da total falta de seriedade com a coisa pública, da insistência de alguns em querer ignorar a nossa história de lutas por uma sociedade mais justa e fraterna.
Enfim, o que observamos é uma letargia coletiva e passiva, especialmente no que tange ao reconhecimento do valor desses homens e mulheres que integram as Forças Armadas Brasileiras.
Este comportamento é de difícil entendimento, apesar de tudo quanto a mídia tem noticiado, relativamente ao efetivo engajamento social e humanitário dessa categoria, haja vista a sua prestimosa e constante colaboração, na solução ou minimização de todos os grandes problemas vividos no país ultimamente, senão vejamos:
— Aconteceu um desastre aéreo nas matas. Chamem os Militares!
— Aeronave explodiu no Oceano Atântico. Chamem os Militares!
— Houve uma catástrofe ecológica. Chamem os Militares!
— O crime organizado tomou conta das cidades. Chamem os Militares!
— A situação do tráfego aéreo está caótica. Chamem os Militares!
— As fronteiras do país estão sendo ameaçadas. Chamem os Militares!
— Está faltando água no nordeste. Chamem os Militares!
— Precisamos construir estradas de boa qualidade. Chamem os Militares!
— As eleições na pequenas cidades necessitam de segurança. Chamem os Militares!
— A Polícia no Estado tal entrou em greve. Chamem os Militares!
— Foi decretada Calamidade Pública. Chamem os Militares!
— Aeronave explodiu no Oceano Atântico. Chamem os Militares!
— Houve uma catástrofe ecológica. Chamem os Militares!
— O crime organizado tomou conta das cidades. Chamem os Militares!
— A situação do tráfego aéreo está caótica. Chamem os Militares!
— As fronteiras do país estão sendo ameaçadas. Chamem os Militares!
— Está faltando água no nordeste. Chamem os Militares!
— Precisamos construir estradas de boa qualidade. Chamem os Militares!
— As eleições na pequenas cidades necessitam de segurança. Chamem os Militares!
— A Polícia no Estado tal entrou em greve. Chamem os Militares!
— Foi decretada Calamidade Pública. Chamem os Militares!
Sempre foi assim e sempre será. Como disse certa vez o General Heleno: “O Exército Brasileiro é uma Instituição voltada para os interesses do povo e não de governantes”.
A história recente nos mostra que até fora das suas atribuições constitucionais as Forças Armadas têm sido utilizadas de forma decisiva, como o caso da retomada do Complexo do Alemão.
Ora, se todos estes argumentos não bastassem, o que mais seria necessário para convencer aos que hoje detém o poder da nação de que os salários pagos aos militares está beirando ao deboche em comparação com outras categorias funcionais que nem de longe prestam tantos e tantos serviços a sociedade brasileira.
Já passou da hora e muito, dos atuais governantes entenderem que os tempos mudaram, que os ranços do passado não têm qualquer fundamento nem relação com o momento presente, que o mundo vive uma outra era, que ideologias retrógradas e ultrapassadas não podem mais conviver com a modernidade da globalização, enfim, por tudo isso e muito mais, remunerem de forma decente as Forças Armadas brasileiras, que sempre estão a postos e a tudo dizem: Presente! Simplesmente por Amor à Pátria e aos seus Irmãos Brasileiros.
(*) militar reformado e
colaborador do Blog Ponto de Vista
Fonte: Blog do Montedo
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