por Juremir Machado da Silva
Moda parece um assunto frívolo. Mas é assunto sério demais para ser deixado a cargo dos especialistas. É negócio, mania, imaginário e até doença. Ou pode ser.
Moda: consuma como moderação. Atenção, perigo!
A polêmica das modelos esqueléticas voltou à baila. Ganhou corpo. O New York Times entrou na briga. Ainda bem.
A modelo canadense Coco Rocha soltou o verbo:
“O CFDA (Conselho dos Estilistas da América) tem tentado ao máximo corrigir esta questão. Alguns dias atrás, em sua reunião anual, viram todos que estavam na sala em acordo a favor da mudança do “sample size” [o tamanho das peças dos desfiles e mostruários] e da contratação de modelos apenas acima dos 16 anos”, disse.
Abaixo de 16 anos é trabalho infantil. E não adianta gostar da servidão voluntária. Tem pai e mãe virando gigolô de filha adolescente.
Coco Rocha mandou bem: “É ótimo ver quantos corações estão no lugar certo, porque nós temos de fazer estas mudanças para a próxima geração de meninas”.
Ela é linda, 15 cm mais alta do que as mulheres “normais” e dez manequins abaixo delas. Uma top. Cheia de ideias: “Como uma mulher adulta, eu posso tomar decisões por mim mesma. Posso decidir que não vou permitir que eu seja degradada em um casting – marchar de calcinha e sutiã com um grupo de jovens garotas, ser apalpada, espetada e cutucada como gado. Eu consegui escapar desse tratamento, porque já tenho uma carreira consolidada como modelo e sou adulta ... mas e as meninas novas e aspirantes a modelo?” Como é que fica então?
Faltou dizer o seguinte: mulheres magérrimas são feias, cadavéricas, esqueléticas, horrendas, tristes.
Será que esses estilistas são perversos e pedófilos? Gostam de provocar doença e explorar crianças. Querem meninas só de calcinha. Querem que elas passem fome. Excitam-se com ossos expostos. Vibram com esqueletos. É um gosto estranho: admirar quase cadáveres.
Sabe-se que esses caras não gostam de mulheres normais. Por que será que admiram aqueles ossos à mostra? Parecem necrófilos. Dizem que a roupa cai melhor em corpos esqueléticos. Conversa fiada. Fica horrível.
A psicologia precisa explicar essa obsessão por crianças ou por adultas com corpos infantis.
Chamar de gordas meninas que parecem cabides é uma maldade sem tamanho. Que mundo esquisito o nosso.
Uns caras que, em geral, preferem homens, nada de errado nisso, criam roupas exóticas, que não podem ser usadas praticamente em lugar algum, e exigem meninas doentes de tão magras para exibir essas fantasias. E o mundo aplaude. É coisa de hospício. Nunca se admirou tanto a feiura.
Moda: consuma como moderação. Atenção, perigo!
A polêmica das modelos esqueléticas voltou à baila. Ganhou corpo. O New York Times entrou na briga. Ainda bem.
A modelo canadense Coco Rocha soltou o verbo:
“O CFDA (Conselho dos Estilistas da América) tem tentado ao máximo corrigir esta questão. Alguns dias atrás, em sua reunião anual, viram todos que estavam na sala em acordo a favor da mudança do “sample size” [o tamanho das peças dos desfiles e mostruários] e da contratação de modelos apenas acima dos 16 anos”, disse.
Abaixo de 16 anos é trabalho infantil. E não adianta gostar da servidão voluntária. Tem pai e mãe virando gigolô de filha adolescente.
Coco Rocha mandou bem: “É ótimo ver quantos corações estão no lugar certo, porque nós temos de fazer estas mudanças para a próxima geração de meninas”.
Ela é linda, 15 cm mais alta do que as mulheres “normais” e dez manequins abaixo delas. Uma top. Cheia de ideias: “Como uma mulher adulta, eu posso tomar decisões por mim mesma. Posso decidir que não vou permitir que eu seja degradada em um casting – marchar de calcinha e sutiã com um grupo de jovens garotas, ser apalpada, espetada e cutucada como gado. Eu consegui escapar desse tratamento, porque já tenho uma carreira consolidada como modelo e sou adulta ... mas e as meninas novas e aspirantes a modelo?” Como é que fica então?
Faltou dizer o seguinte: mulheres magérrimas são feias, cadavéricas, esqueléticas, horrendas, tristes.
Será que esses estilistas são perversos e pedófilos? Gostam de provocar doença e explorar crianças. Querem meninas só de calcinha. Querem que elas passem fome. Excitam-se com ossos expostos. Vibram com esqueletos. É um gosto estranho: admirar quase cadáveres.
Sabe-se que esses caras não gostam de mulheres normais. Por que será que admiram aqueles ossos à mostra? Parecem necrófilos. Dizem que a roupa cai melhor em corpos esqueléticos. Conversa fiada. Fica horrível.
A psicologia precisa explicar essa obsessão por crianças ou por adultas com corpos infantis.
Chamar de gordas meninas que parecem cabides é uma maldade sem tamanho. Que mundo esquisito o nosso.
Uns caras que, em geral, preferem homens, nada de errado nisso, criam roupas exóticas, que não podem ser usadas praticamente em lugar algum, e exigem meninas doentes de tão magras para exibir essas fantasias. E o mundo aplaude. É coisa de hospício. Nunca se admirou tanto a feiura.
Um comentário:
Concordo contigo. Existe um fetiche subliminar aí e creio que relacionado a pedofilia, pois o corpo procurado é de uma menina de 12 anos. A menos que estejam economizando pano, claro... Porque beleza, não há alguma. Já está na hora de alguem tomar uma providencia e terminar com isso.
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