O Globo - 7/8/09
por Luciani Gomes
Primeiro foi um Obama como o Coringa imortalizado por Heath Ledger no cinema sobre a palavra "socialismo" espalhado por críticos pelas ruas de Los Angeles (Califórnia) e Atlanta (Geórgia). Agora, um Obama grafado com a foice e o martelo, símbolos do partido comunista mundo afora, toma conta de uma campanha antiobama nos Estados Unidos, que ganhou força com o anúncio das diretrizes da reforma do sistema de saúde americano. O símbolo vem sendo estampado em camisetas, canecas, bolsas, adesivos e utilizado em e-mails que associam o governo do presidente americano a um estado totalitário que assassinou mais de 100 milhões de pessoas. "E é mais cruel que a tentativa de vincular a imagem do ex-presidente dos EUA George Bush à imagem de Adolf Hitler na campanha de 2004", disse John Avolon em artigo publicado no site "Daily Beast" .por Luciani Gomes
Uma busca na internet pelas palavras "Obama" e "communism" só comprova a forte relação que vem sendo feita entre o nome do presidente e o termo nas campanhas oposicionistas. Surgem na tela um Obama com fundo vermelho ao estilo Che Guevara, um outro ao lado de uma imagem de Lênin, o símbolo da campanha presidencial com uma foice e um martelo nas cores vermelho e amarelo em vez de azul vermelho e branco, e algumas outras variações. O site Conservative Buy, por exemplo, oferece uma ampla gama de opções, como Obama ao lado de Marx, trocadilhos com os slogans utilizados na campanha de 2008 e até mesmo um Obama Robin Hood.
Fonte: Navegação Programada
COMENTO: Na realidade, Obama está se mostrando um Lula alfabetizado, ou um similar americano de Sarkozy. Desde sua posse, nada de concreto realizou, além de demonstrar capacidade de matar moscas em voo, dançar com sua esposa, exibi-la como modelo de membro do "jet-set", mostrar sua "simplicidade" no trato com subordinados e outras atitudes periféricas. De útil mesmo, nada. A mídia amestrada atribuiu a ele o sucesso na libertação das jornalistas pela Coréia do Norte, porém o crédito deve ser dado unicamente ao "reprodutor paraguaio" Bill Clinton. E assim vai sendo mantido o mito do "salvador da pátria". Até quando, não se pode prever, mas os norte-americanos, com certeza, são bem menos crédulos que "los cucarachas de abajo del Equador".
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