por Ari Cunha
Nesta data, em 1964, o Brasil pegava fogo. João Goulart armava a mudança do regime. O comunismo ameaçava o país. Em São Paulo, surgiu movimento comandado pelas senhoras católicas. Saíram às ruas protestando contra o desvio para onde o Brasil estava sendo dirigido. O movimento chegou a outros estados. Mostrava a revolta em que vivia o povo. O comunismo não tinha vez. Era contra o que pensam ainda hoje os brasileiros.
As Forças Armadas seguiram a tradição de paz. Apareceram com valor. Assim foi evitada a entrada do Brasil no caminho aberto por outros povos.
Instituiu-se o governo militar. O presidente escolhido para substituir Jango foi Castello Branco. Homem de liderança nas Forças Armadas, prontificou-se a terminar o mandato interrompido. Ficou mais um ano por determinação da massa e da força.
O projeto era devolver a democracia ao Brasil. A revolução durou 20 anos, sufocando até guerrilha no Araguaia.
O país não vive mais a agonia. A história é contada fora da verdade. Derrotados ganharam em dinheiro o “patriotismo” do gesto. Foi prêmio aos porcos que mataram jovens com a farda militar para roubar armas. Esses mortos escreveram a história com dignidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário