quarta-feira, 1 de abril de 2009

Atacaram o Comando da VI Brigada do Exército, em Neuquén

por Carlos Manuel Acuña
Na noite de 24 Mar 09, grupos organizados de jovens — especialmente da agrupação Evita, que responde a Emilio Pérsico — atacaram em Neuquén a sede do Comando da Sexta Brigada do Exército.
Seu comandante, general Paoli, queixou-se publicamente pela demora da chegada dos bombeiros — (o incêndio) se prolongou (por) mais de meia hora quando as chamas eram bem visíveis nas áreas externas do edifício — e não houve presença policial até bem avançada a madrugada. 

Os encapuzados quebraram a grade que circunda as instalações e lançaram bombas Molotov, pedras e outros objetos que quebraram janelas e portas. Depois do incidente, o general Paoli respondeu às perguntas de jornalistas e disse que só havia tido contato telefônico com o chefe do Exército e nenhum com o ministério da Defesa. Aparentemente, esta situação se mantém até o momento com o agravante de que Paoli queixou-se de que nenhum dos atacantes foi detido, e que se ignora se iniciou-se a conseqüente investigação e assinalou, ainda, que o governador — descendente dos Sapag, que dominam politicamente a cidade e agora oferece apoio ao kirchnerismo — prometeu ajuda material para os indispensáveis consertos.
Também informou ante uma pergunta, que as guardas externas existem, em que pese a falta de pessoal, porém naquela noite foi retirada antes dos acontecimentos, para evitar atritos com os setores que haviam se reunido para repudiar o pronunciamento militar de 24 de Março de 1976. Até o momento não se conhece nenhuma outra declaração oficial nem a adoção de medidas para esclarecer o fato, apesar de existirem fotografias que permitem reconhecer os rostos dos vândalos. Em síntese, registrou-se uma nova exteriorização do processo anárquico que cresce no país.
Lembremos que no dia 24, deu-se a conhecer publicamente a triste notícia de que a Pracinha Capitão Humberto Viola seria substituída por um espaço de estacionamento para os legisladores tucumanos. Além disso, o Arquivo Nacional da Memória realizou o ato em que refundou a Escola de Educação Técnica 2, localizada em Salvador Sallarés, 699, entre Parrillo e San Juan, Florencio Varela, com o nome de “Rodolfo Jorge Walsh”, deixando para trás o nome do Tenente-General Pedro E. Aramburo.

Comentários e traduções: G. Salgueiro
Fonte: Notalatina
COMENTÁRIO DE GRAÇA SALGUEIRO, COM O QUAL CONCORDO, TEMENDO PELO FUTURO DE NOSSAS FORÇAS ARMADAS:
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Pior que este ataque foi a postura do Comandante daquela unidade, o recém-promovido general Victorio Paoli, que advertiu que o grave ataque foi promovido por “jovens com ódio”. O general não conseguia entender o ataque, pois na manhã daquele mesmo dia ele havia proclamado que “nós condenamos de forma explícita a ditadura genocida”. Vejam bem: este infeliz generaleco, este reles soldadinho de chumbo lambedor de botas dos montoneros Kirchner não “condenou” o terrorismo praticado contra o Estado argentino e seus compatriotas, mas os militares que tentaram impedir os atentados terroristas, os seqüestros, os assassinatos a sangue frio, os “justiçamentos” contra militares e civis inocentes — muitas crianças, inclusive! Não. Ele condenou a atitude saneadora em favor da liberdade e democracia em seu país que rotulou de “ditadura genocida”!""

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