Os petistas alegam que não podem abrir mão da grana, porque o dízimo do partido leva 30% dos vencimentos parlamentares e o imposto de renda se encarrega de tomar-lhes outro bom pedaço. Petistas preferem o desgaste a perder o dinheiro.
A chamada "verba indenizatória" foi criada há alguns anos para driblar a pressão pelo reajuste dos vencimentos dos parlamentares. O valor mensal dessa verba — com a qual eles podem pagar salários e qualquer outra despesa "no exercício do mandato" — é superior a R$ 42 mil mensais.
Michel Temer se inclina a apoiar uma proposta que incorpora parte dessa verba aos salários, que subiriam de R$ 16 mil para cerca de R$ 24 mil, observado o limite dos vencimentos de ministro do Supremo Tribunal Federal, mas essa proposta divide opiniões.
E petistas temem pagar dízimo ainda maior, com a incorporação. O deputado ACM Neto (DEM-BA) propôs solução intermediária: o fim da verba indenizatória e a criação de cinco despesas específicas, mas a proposta foi derrotada.
Fonte: Claudio Humberto
COMENTO: Houvesse alguém com um pouquinho só de VERGONHA NA CARA dentro do bordel denominado Congresso Nacional, patifarias do tipo "verbas indenizatórias", "passagens aéreas", 14º e 15º salários, "auxílio-paletó" e outras CANALHICES (legais pois previstas em leis votadas em proveito próprio mas, por isso, imorais) seriam simplesmente extintas. Não tem que "regulamentar" nada. Se qualquer contribuinte é obrigado a pagar de seu próprio bolso os gastos com transporte, moradia, vestuário, comunicações (internet, telefone, correios, etc), funcionários auxiliares e outros, não há justificativa possível para o desperdício de dinheiro público que ocorre no valhacouto da patifaria nacional, também denominado Congresso. A grande maioria da população, cuja "renda" está abaixo da fortuna representada pelos R$ 1.435,00 (limite para isenção do IR), não se interessa pelo assunto por pensar que "não paga imposto" pois isso é "coisa da burguesia". Ignoram que são as maiores vítimas da extorsão governamental por terem "renda" menor que a da "burguesia" mas pagam os mesmos impostos embutidos em todos os produtos que consomem. Tudo isso para alimentar, tanto a compra de votos por meio das bolsas-pobreza, quanto a farra dos "legisladores".
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