A prisão, a ida ao Rio de Janeiro, a tortura e o julgamento
por Carlos Alberto Brilhante Ustra
Cel Ref do Exército
Em declarações à revista Piauí o economista Pérsio Arida, abre o seu baú e "relembra" o passado de militante infanto-juvenil arrependido da organização subversivo-terrorista VAR-Palmares.
Inicia suas confidências com a seguinte citação:
"Mas vê, meu amor, a verdade não pode ser má", de Clarice Lispector.
Nós acrescentaríamos à primeira frase, que a sua "verdade" pode ser falsa e mentirosa, talvez, na melhor das hipóteses, pelo que ele mesmo escreve a seguir:
"As memórias podem ser lábeis, cada visita ao passado altera a frágil composição do terreno em que estão baseadas" .(...)
O relato, muito bem escrito, refere-se a um livro que será lançado no segundo semestre deste ano, conforme reportagens publicadas em vários jornais. Será mais um dos inúmeros livros escritos por ex-militantes da esquerda subversivo terrorista que, sem que se exija comprovação dos fatos, é cantado, em prosa e verso, pela mídia comprometida com a ideologia de esquerda ou por inocentes úteis que tiveram suas cabeças formadas por anos de doutrinação.
Logo no primeiro parágrafo de suas confidências ou melhor de seu delírio, Pérsio Arida escreve o seguinte:
"Era 1970 e eu tinha 18 anos. Fiquei preso por vários meses e fui processado na Justiça Militar por crimes contra a segurança nacional. "
Mentira! Pérsio Arida foi preso em 24 de setembro de 1970, por volta de 20h30, por agentes da Operação Bandeirantes - OBAN - e foi libertado no dia 05 de novembro de 1970. Provo com datas, nomes e documentos que ele ficou preso, exatamente, 42 dias.
Descreve, a chegada à OBAN, na rua Tutóia, até ser levado a uma pequena sala, onde estava, segundo suas palavras,
(...) "um sujeito à paisana a quem eu deveria prestar meu depoimento" (...) A sala de torturas ficava ao lado; cuidaram para que eu soubesse, antes de depor, o meu destino no caso de falso testemunho (...) Teria que fingir que, apavorado diante da perspectiva de ser torturado, estava disposto a falar antes mesmo da tortura (...) A estratégia foi bem sucedida. Quando o depoimento terminou, fui conduzido a uma cela, e não à sala de tortura (...)
Portanto, não foi torturado.
Pérsio segue romanceando seu relato, conta um caso de uma campana em seu "aparelho", quando os agentes da OBAN, certos de estarem prendendo uma companheira de militância, agarram uma prostituta — é preciso ter uma parte hilária para tornar o romance interessante e mais leve. Como escritor, sabe prender o leitor.
Depois cobre pontos em São Paulo e, por coincidência, em um desses pontos, vê um nissei barra pesada que escondera em sua casa por uma noite. Segundo ele, (...)" Era um revolucionário de verdade, que andava armado e fazia ações revolucionárias" (...)
Nos outros dias, seguia a rotina e nesta rotina Pérsio Arida passou quatro dias na OBAN.
No dia 29/09/1970, por uma diretriz do Presidente da República, a OBAN foi reestruturada e passou a chamar-se Centro de Operações de Defesa Interna (CODI) do II Exército, tendo como a sua parte operacional o Destacamento de Operações e Informações (DOI/CODII Ex).
Eu, na época, major, assumi o comando do DOI no mesmo dia da sua criação, quando tomei conhecimento da grade de presos. Nela constava o nome de Pérsio Arida, juntamente, com outros jovens .
No dia seguinte que assumi o comando, mantive o primeiro contato com os jovens. Eram cinco moças e oito rapazes. Todos pertenciam a VAR-Palmares. Já tinham participado de pequenas ações, usavam codinomes e alguns já viviam em "aparelhos". Já estavam sendo preparados para a execução de assaltos e, futuramente, seriam instruídos e doutrinados para realizarem ações mais graves.
Por serem menores de idade, a pedido do II Exército, o Juizado de Menores indicou a Sra Zuleika Sucupira, daquele juizado, para dar assistência aos jovens, tendo mantido, durante vários dias, contato permanente com todos eles, inclusive Pérsio Arida.
Por um período de poucos dias, Oficiais do Exército, alguns com curso de psicologia, iam entrevistando esses rapazes e moças. Discutiam com eles problemas brasileiros, a subversão, o terrorismo e as suas consequências.
E nesta rotina Pérsio Arida passou mais 17 dias no DOI.
De acordo com a lei, estes jovens deveriam ser julgados. Seguindo os trâmites legais, após os depoimentos preliminares, seriam encaminhados ao Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) para serem ouvidos e indiciados no Inquérito Policial. Possivelmente, o encarregado do Inquérito pediria a prisão preventiva dos acusados.
Alguns desses jovens, por terem um envolvimento menor na subversão, a pedido do II Exército, depois de ouvidos no DOPS, foram devolvidos ao DOI no mesmo dia, 15/10/1970. No dia seguinte foram entregues aos pais para responderem ao processo em liberdade.
Ver no livro A Verdade Sufocada - A História que a Esquerda Não Quer que o Brasil Conheça, capítulo: "Os jovens e a VAR- Palmares", página 420 - 6ª edição.(inclusive com fotos - pg. 432)
O delírio de Pérsio Arida — Viagem ao Rio, a tortura
Pérsio Arida, continua narrando sua rotina.
Afirma que tomava, no pátio do DOI, um sopão, o que não é verdade. A comida era igual a nossa . Era feita na PE e vinha em marmitas térmicas. As refeições dos presos eram levadas em pratos feitos, pelo carcereiro, diretamente nas celas.
As esfirras
Diz, também, que, furtivamente, sem que soubéssemos, um pacote de esfirras era entregue por um guarda que seu pai subornara, arranjando um emprego para sua namorada. Imaginem se depois do atentado a bomba no Quartel General do II Exército, entraria algum pacote no DOI, sem ser revistado e autorizado, pelo menos pelos responsável pelo plantão?
O encontro com Bacuri
Ele fala de seu encontro com Bacuri, no pátio do DOI, quando estava preso. Não se refere a datas, mas afirmo, com todas as letras, que durante o meu comando (29/09/1970 a 23/01/1974) isto nunca aconteceu. Bacuri foi preso no Rio de Janeiro pelo delegado Sérgio Fleury e se tivesse estado no DOI, jamais teria sido colocado em contado com esses jovens que nós tivemos a preocupação de manter isolados, tendo a continua assistência da Sra Zuleika Sucupira, do Juizado de Menores e de oficiais psicólogos que também lhes prestavam assistência.
A palestra de Massafumi
E, entre suas lembranças, se depara com Massafumi Yoshinaga e outro guerrilheiro que, juntos, fizeram uma palestra para todos os presos, no pátio e pasmem, vejam o que diz Pérsio, sobre Massafumi, único nome citado.
"(...) Fiquei branco. Era o nissei da pesada que se hospedara na minha casa. (...) Passei aquela noite em claro, esperando o momento em que fossem me chamar para uma sessão de torturas, de vingança. (...) o dia raiou, mais um dia inteiro se passou e outro. Nada (...)"
Esta palestra nunca aconteceu durante o meu comando. Por motivos de segurança e da incomunicabilidade dos presos, jamais eles seriam reunidos no pátio da DOI. Um pátio com muros baixos, de onde um atirador, postado em algum prédio vizinho, teria acesso fácil.
A transferência para o Rio de Janeiro e as torturas
Agora começa o auge do delírio.
(...) Soube uma manhã que seria levado ao Rio de Janeiro (...) — Eu sei que você mentiu. Todos seus companheiros foram presos e confirmaram que aqueles seus encontros não existiam. No Rio eles sabem tratar pessoas como você. Lá eles são sérios. Esses caras daqui são uns bananas (...)
Um frio na espinha: o crocodilo se aproximava. Aquele torturador ficara com ódio por ter sido passado para trás. Por algum motivo, os comandantes da OBAN haviam impedido que me batesse.
O crocodilo a que se refere é uma figura imaginária, que lhe persegue e o atemoriza desde a infância
Pergunto por que gastaríamos tempo e dinheiro, conduzindo para o Rio de Janeiro a fim de ser interrogado, um garoto menor de idade, sob a assistência de Juizado de Menores, que dava seus primeiros passos na subversão e cujos contatos, comprovadamente, se referiam apenas aos seus companheiros de célula, tudo só referente a São Paulo?
Que vantagem operacional nos teríamos? Foram raríssimas as vezes que transferimos presos para outras cidades e, certamente, não perderíamos tempo com Pérsio Arida.
Pérsio continua com suas lembranças, ou melhor seu delírio, e conta a viagem ao Rio, a parada em instalações da Aeronáutica, em São José dos Campos, onde almoçou em uma mesa comum, no mesmo local onde também comiam outros militares, mesmo estando com uma das mãos algemadas ao agente, cena vista por várias pessoas.
(...) Tudo mudou na chegada do Rio. Já na Avenida Brasil fui encapuzado e jogado no chão do carro para não ser visto. Era começo de noite; o carro dava voltas e voltas para eu não saber onde me levavam.(...)
(...) Quando minha cabeça foi descoberta, estava em uma sala ampla, com várias pessoas. Não era o único a ser torturado. (...) o primeiro murro foi no estômago. O torturador se vingava; havia ódio nas suas palavras e olhos.
(...) Quando minha cabeça foi descoberta, estava em uma sala ampla, com várias pessoas. Não era o único a ser torturado. (...) o primeiro murro foi no estômago. O torturador se vingava; havia ódio nas suas palavras e olhos.
O corpo nu arrastado, em vez de maquininha com manivela, choques direto da tomada. O primeiro desmaio e depois o segundo, sempre após as descargas (...) O médico dizendo 'nada grave, é só aguardar um pouco até que ele retorne' (...)
Depois, Pérsio Arida segue contando que acordou da tortura deitado no chão de uma cela escura, o corpo moído, como se estivesse todo quebrado. Imaginava-se preso por tempo indefinido e torturado novamente. Um pedaço de pão foi jogado pela janelinha da porta da solitária. Quando saiu da solitária, foi levado encapuzado para uma nova cela, onde pelo toque de corneta deduziu que estava em um quartel, que tempos depois identificou como o quartel da Polícia do Exército, na rua Barão de Mesquita. Estava com o corpo coberto de manchas roxas.
Um dia, o jogaram na cela onde estava um homem bem mais velho. Este homem, ilustre e famoso, que ele diz ter se identificado com nome completo, profissão e endereço era um professor de história com vários livros publicados. Depois de identificar-se, contou-lhe detalhes da tortura inimagináveis: uma "geladeira", onde os corpos eram mergulhados e afogados em água gelada; cobras que atacavam os que se negavam a falar e celas com ratazanas. É lamentável que Pérsio não tenha citado o nome de tão ilustre professor, para confirmar sua história.
A crise de asma minava suas forças, continua Pérsio. Pedia ajuda, precisava de um médico e era avisado pelos soldados que se insistisse em ver um médico voltaria para a tortura.
Quando, em que data, afinal ele foi transferido para o Rio? E a assistente do Juizado de Menores, que visitava frequentemente os jovens não teria denunciado sua ausência? Pelo contrário, a Sra Zuleika Sucupira, daquele Juizado, quando entrevistada pela imprensa assim se manifestou:
"Mantive diversos contatos com os jovens, tendo verificado em palestra informal com os detentos que eles não haviam sofrido nenhum tipo de violência, ressaltando que o Serviço de Assistência de Menores não possui recursos nem condições para dispensar a esses jovens o tratamento que eles vêm recebendo por parte das autoridades militares" (O Estado de São Paulo, 17/10/1970)
Lemos todas as 27 páginas das "lembranças" de Pérsio Arida em busca de algo concreto para desmontar algumas mentiras.
Fui verificar dados, datas de prisão, saídas do DOI e ofícios, no processo 526/71-1ª auditoria /2ª CJM, para desmentir o tempo que ele diz ficou preso: (...) Fiquei preso vários meses (...)
Depois de ler o processo, esse primeiro parágrafo foi fácil desmentir. Como já afirmei, ele ficou preso ao todo entre a OBAN, o DOI e o DOPS, 42 dias.
Faltava provar o delírio da ida ao Rio de Janeiro. Continuamos a ler suas "lembranças", na esperança de que ele dissesse um nome, uma data, um fato que nos ajudasse a desmontar sua versão da ida ao Rio de Janeiro e consequentemente das torturas pelas quais diz que passou. Mas, Pérsio é inteligente, escorregadio e suas "lembranças", como ele mesmo diz, são lábeis — variáveis, instáveis, transitórias, sem uma sequência lógica e desordenadas.
Nós sabíamos que era um delírio. Tínhamos certeza que, como comandante, não autorizáramos sua ida ao Rio de Janeiro.
Mas, nós não podemos apenas dizer o que temos certeza que é verdade. Nossa verdade não tem o crédito das mentiras dos ex-militantes. Nem com dados, nem provando por A+B.
Finalmente, na décima quarta página, encontramos um dado incontestável. Pérsio Arida, talvez por distração ou entusiasmado com seu delírio escreve:
(...) "Depois de três semanas, fizeram-me sair da cela.
Como depois de três semanas, se no período em que esteve sob a responsabilidade do meu antecessor, de 24 a 28/09 (4 dias), ele mesmo declara que seguia a rotina, cobrindo pontos em São Paulo e no meu período de 29/09 a 15/10 (17 dias), também segue a rotina dos outros jovens, inclusive assistindo palestras?
Sem perceber o dado importantíssimo — três semanas —, detalhe aparentemente sem importância, Pérsio continua seu delírio
Abatido pela asma prolongada, tive dificuldade de andar até o portão do quartel. "Parei no meio do caminho, quase fui ao chão ao abrir uma porta. (...) Na saída, surpresa das surpresas, meu pai e minha mãe. A alegria não durou muito: explicaram-me que ainda estava preso. Informado de que eu não voltara antes para São Paulo por falta de condução, haviam conseguido vir me buscar para acelerar minha libertação. Tratava-se apenas de levar-me da prisão do Rio de volta para a prisão de São Paulo. (...) Estavam acompanhados por dois militares à paisana.(...)
Pérsio vai algemado e pouco pode conversar. Seu pai consegue autorização para que fossem a um hotel para que ele tomasse banho. O banho foi um desgaste por causa da devastação que a asma lhe causara pelo tempo que passara sem atendimento médico, e sem a bombinha que usava desde criança para auxiliar a respiração. Foi necessário que o pai o banhasse, o secasse e vestisse a muda de roupa que havia trazido.
Os militares ficaram inicialmente dentro do banheiro, depois no quarto, portas trancadas por dentro. Chaves nas mãos de um deles, armas apontadas para esse menino frágil que nem conseguia secar-se após um banho e nem mesmo abotoar a camisa.
Somente depois de todo esse sacrifício e deste esforço, na saída do hotel, não se sabe bem porque, lembraram de comprar a bendita bombinha e seguiram viagem, o pai ao volante, a mãe ao lado, os guardas atrás e Pérsio entre os dois.
Ele narra ainda que no caminho, o pai contou-lhe o seguinte:
(...) Ai cheguei para o comandante da OBAN (sic), me identifiquei e pedi para buscar você no Rio. Dei minha palavra de oficial de cavalaria. Não sei o quanto ajudou, mas não atrapalhou. (...)
Continuo afirmando que durante o meu comando Pérsio Arida não foi encaminhado ao Rio de Janeiro. Sua viagem ao Rio é pura imaginação. Também, seu pai nunca me procurou para tratar da sua volta do Rio de Janeiro. Esta ida ao Rio de Janeiro jamais aconteceu.
A verdade:
Vinte e um dias depois de estar preso — 17 dias sob a minha responsabilidade como comandante —, também em 15 de Outubro de 1970, Pérsio Arida, foi enviado ao DEOPS (Of. nº 40-E/2-DOI) para seguir os trâmites legais. Permaneceu no DEOPS e no dia 3 de novembro de 1970, foi ouvido pelo delegado de polícia Dr Edsel Magnotti. Por ser menor de 21 anos, teve como curador, por ele escolhido, o Dr Benedicto Muccim - OAB 1962/SP. Em seu depoimento, confirmou toda a sua atividade subversiva, posteriormente, retratada em juízo. Foi restituído ao DOI (Of nº 1.017/70-DOPS) e colocado em liberdade por ordem do Gen Chefe do EM do II Ex para que respondesse, nessa condição, ao processo. Tal fato aconteceu pelo documento assinado pelo então Chefe da 2ª Sec/II Ex, Cel Ex Erar de Campos Vasconcelos, datado de 5 de novembro de 1970
Na sentença absolutória, de 17 de dezembro de 1971, assim se manifestou o Colegiado ao se referir ao então Réu Pérsio Arida:
"Disse o Dr Procurador, em suas alegações ao opinar pela absolvição de Pérsio Arida, 'que foi mais um garoto estúpido nas mãos de péssimos elementos'. Tendo em vista a análise lógica da prova produzida, podemos acrescentar: é também mentiroso."
Rakudianai ("não é fácil") mentir, Pérsio Arida.
Do texto, muito bem escrito e romanceado, extraímos conclusões de Pérsio muito interessantes que talvez sirvam para que outros jovens não entrem em aventuras quixotescas como alguns entraram naquele período:
(...) Meu muro de Berlim desmoronou muito antes do que o de concreto e arame farpado (...)
(...) Os totalitarismos são todos assemelhados. (...)
(...) se bem sucedido, o movimento guerrilheiro teria provavelmente feito do Brasil uma grande Cuba. Sua dinâmica continha o mesmo vírus que fez, em outros momentos da história, militantes de excepcional pureza revolucionária se transformarem, quando chegam ao poder, em mandantes de mortes em massa e de torturas. (...)
AGORA SIM, COMENTO: É por essas e outras que a 'campanha pela abertura dos arquivos da ditabranda' não passa de pantomina. Quem quer conhecer a verdade, é só buscar na imprensa da época ou nos processos disponíveis para consulta. Lá estão os nomes de advogados, testemunhas, etc. Basta procurar os que ainda vivem e entrevistá-los. Mas sempre há o risco de se encontrar fatos que não se coadunem com os interesses das "vítimas". 'Rakudianai' mentir e, depois, sustentar a mentira ante documentação.
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Fonte: A Verdade Sufocada
COMENTO: aliás, nem comento, transcrevo a opinião de um "cumpanheru de lutas" do cretino, sobre seu texto: "O saldo foi exatamente o mesmo do Plano Cruzado (aquela pajelança econômica a partir da qual a inflação disparou para 86% ao mês, 2.751% ao ano): Perda Total." AGORA SIM, COMENTO: É por essas e outras que a 'campanha pela abertura dos arquivos da ditabranda' não passa de pantomina. Quem quer conhecer a verdade, é só buscar na imprensa da época ou nos processos disponíveis para consulta. Lá estão os nomes de advogados, testemunhas, etc. Basta procurar os que ainda vivem e entrevistá-los. Mas sempre há o risco de se encontrar fatos que não se coadunem com os interesses das "vítimas". 'Rakudianai' mentir e, depois, sustentar a mentira ante documentação.
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Um comentário:
NO DIA 1 DE JUNHO DE 2011 NA QUARTA-FEIRA, TODOS OS
BRASILEIROS ESTARÃO FAZENDO UM PROTESTO CONTRA O ABSURDO VALOR DA
GASOLINA, NÓS BRASILEIROS PRECISAMOS NOS JUNTAR E PROTESTAR CONTRA A
PETROBRAS, COMO ELES DIZEM QUE O PETRÓLEO É “NOSSO” ENTÃO VAMOS LUTAR.
O BRASIL NÃO DEPENDE DE AUMENTO DO DÓLAR E NÃO DEPENDE DO
AUMENTO DE BARRIL DE PETRÓLEO, POR QUE O PETRÓLEO É TODO RETIRADO DO
NOSSO PAÍS E AINDA É EXPORTADO, COM ISSO ELES FICAM COM DESCULPA PARA
AUMENTAR A GASOLINA PARA CONTINUAR LUCRANDO TODOS OS ANOS BILHÕES DE
REAIS NAS CUSTAS DO POVO BRASILEIRO ONDE O DINHEIRO SÓ VAI PARAR EM
UMA MEIA DUZIA DE PESSOAS.
FOI FEITO UM ESTUDO ONDE FOI CALCULADO O VALOR DA GASOLINA
QUE É PARA SER NO MÁXIMO R$ 1,80 JÁ CONTANDO COM O ABSURDO IMPOSTO QUE
EXISTE NO BRASIL.
ENTÃO VAMOS LUTAR PELA GASOLINA NO VALOR DE R$ 1,80.
NO DIA 1 DE JUNHO DE 2011 VAMOS BLOQUEAR TODAS AS ESTRADAS ,
RODOVIAS, E AVENIDAS PRINCIPAIS DE TODOS OS ESTADOS E CIDADES
BRASILEIRAS DESLIGANDO OS AUTOMÓVEIS, CAMINHÕES, MOTOS , TÁXI NAS
AVENIDAS, PARA MOSTRAR OS GOVERNANTES QUEM MANDA NO BRASIL SOMOS NÓS
BRASILEIROS, PRECISAMOS DA AJUDA DE TODOS, POR QUE COM A GASOLINA EM
ALTA, VAI AUMENTAR PASSAGEM DE ÔNIBUS, PASSAGEM DE AVIÃO, COMIDA E
ETC.
EM BRASÍLIA VAMOS FAZER A NOSSA PARTE BLOQUEANDO TODAS
AS RUAS DO PLANO PILOTO E PROTESTAR NO CONGRESSO NACIONAL COM FAIXAS E
ESPERAR UMA RESPOSTA DA NOSSA PRESIDENTA UMA GASOLINA BARATA E JUSTA,
JÁ QUE O PETROBRAS É DO BRASILEIRO. E A PARTIR DE JUNHO SE ESSA
SITUAÇÃO CONTINUAR, NÃO VAMOS MAIS ABASTECER EM NENHUM POSTO DA
PETROBRAS.
POR FAVOR, DIVULGUEM O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL E O MAIOR NÚMERO
DE PESSOAS, ATRAVÉS DE E-MAIL, ORKUT, FACEBOOK, TWITTER, ANUNCIAR NA
TELEVISÃO, VAMOS DIVULGAR O MÁXIMO PARA QUE TODOS OS MILHÕES DE
BRASILEIROS ESTÃO JUNTOS NESTA LUTA.
FAÇA SUA PARTE VOCÊ TAMBÉM E ENVIE PARA TODO MUNDO QUE VOCÊ CONHECE!!!!!
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