por Jorge Serrão
A verdade é sempre a principal vítima em tempos de guerra. Na véspera de uma crise econômica de larga escala, acontece a mesma coisa. A caríssima e recente marketagem globalitaria em torno do casamento dos príncipes no Reino Unido e a caríssima Operação "Gerônimo" que executou o astro do terrorismo transnacional Osama Bin Laden foram apenas dois grandes factoides para tirar do noticiário a gravidade dos problemas econômicos nos EUA e na Europa. Até quando vai durar o ilusionismo, só Deus sabe.
Bin Laden realmente morreu? A pergunta é cabível porque não apareceu o corpo para comprovar seu assassinato — cantado em prosa e quase verso na versão nacional-socialista originada pela Casa Branca e propagada pela mídia amestrada globalitária. Tecnicamente, o certo é afirmar que Osama saiu (ou foi saído) de cena. Será que houve algum acordo com ele para isso? Dificilmente se vai descobrir. Na versão oficial, Obama autorizou a CIA a pegar Osama.
Queimaram o arquivo? Oficialmente, sim. Bin Laden, ex-colaborador da CIA e sócio da família dos ex-presidentes Bush (pai e filho), teria muito a dizer. Melhor sumir com ele. De preferência, com um crime mais que perfeito. Até o cadáver sai de cena. Teria sido jogado ao mar. Em vez de exibido como troféu da guerra ao terror que já teria custado ao Tesouro dos EUA a bagatela de US$ 1 trilhão e 283 milhões, desde o fatídico 11 de setembro de 2001. Os números do desperdício guerreiro foram calculados pelo ganhador do Prêmio Nobel de economia, Joseph Stiglitz. Na conta dele, a Segunda Guerra Mundial teria custado US$ 5 trilhões para os norte-americanos, em valores atualizados.
Bin Laden sumiu. Onde foi parar seu corpo? Ninguém sabe. Ninguém viu. As televisões exibiram a fotografia da região periférica de Abbottabad, no norte do Paquistão (a cem quilômetros de Islamabad), onde Osama estava escondido. A fortaleza do terrorista, vista de fora, parece um exagerado “puxadinho” de comerciante ilegal de droga em favelas cariocas ou paulistas. Na história contada, uma jovem mulher de Osama teria morrido servindo de escudo humano para o marido. Acreditaremos na versão de Agamenon Mendes Pedreira de que a vítima foi mesmo a nega Jurema, atriz do Casseta & Planeta, que seria prima do Obama. Coitadadinha! Foi assassinada junto com a verdade.
Ao que se assistiu até agora, a Operação Gerônimo foi um belo espetáculo de marketing político com efeitos especiais de guerra. A Casa Branca divulgou uma foto do momento em que Obama e demais autoridades acompanharam a ação das forças especiais que detonaria o líder máximo da agora al-Caída. Na propaganda oficial, Obama e seu séquito acompanharam a invasão minuto a minuto, através de vídeo ao vivo em uma sala da Casa Branca, em Washington. Estavam ao lado de Obama, o vice-presidente, Joe Biden, e a secretária de Estado, Hillary Clinton. Também estava o secretário de Defesa, Robert Gates. Por que será que ele está demissionário. Osama Bin Laden não pode responder.
Agora, os marketeiros democratas esperam o pós-Osama produza efeitos positivos para o Obama. O presidente queniano dos EUA, que agora até tem uma certidão novinha de havaiano para não deixar dúvidas sobre sua nacionalidade, andava com índices de popularidade muito baixos. A Operação (eleitoreira) Gerônimo pode ajudar a impulsionar sua candidatura reeleitoral.
Também dará uma forte colaboração para que a mídia globalitária não precise falar da crise econômica — que é seríssima e bate a nossa porta. E a ameaça de uma reação à “morte” de Osama ainda pode render um bom dinheiro para os esquemas da indústria bélica e do sofisticado e caro ramo de segurança.
Caixa pretíssima
O famoso robô Remora 6000, que encontrara no domingo a primeira caixa-preta do fatal voo 447 (Rio-Paris) da Air France, achou e resgatou ontem a segunda caixa preta com registro de voz dos pilotos na cabine da aeronave.
O diretor do Escritório de Análises e Investigações da França, Jean-Paul Troadec, avalia que com as duas caixas do Airbus A 330 será possível descobrir a causa do acidente que matou 228 pessoas.
Só falta agora descobrirem que o desastre foi causado por terrorismo, e botarem na conta do falecido Osama Bin Laden — cujo corpo, jogado ao mar no Afeganistão, dificilmente será encontrado pelo robô Rêmora.
Fonte: Alerta Total
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