por Arlindo Montenegro
As “razões de estado”, os contratos classificados “top secret”, as negociatas de gabinete, são os expedientes utilizados pelos governantes para esculhambar, vender, submeter uma nação à escravidão — mais dissimulada para os que se concentram nas cidades, menos dissimulada para os que distante destas metrópoles civilizadas, convivem com a natureza, plantando e colhendo ou apenas sobrevivendo à mingua ou com o bolsa família.
Quem sabe, algum dia no futuro, todas as decisões de estado sejam tomadas de portas abertas, na presença de testemunhas da imprensa, para que todo e qualquer cidadão saiba como está sendo representado, saiba se os governantes estão cumprindo o contrato social, se estão respeitando princípios e valores culturais e espirituais que identificam e reforçam a nação em interesse do país.
Seguindo a cartilha em voga, o que se prenuncia para o futuro é sobrevivência escravizada ao estado, sem que seja permitido a nenhum homem desenvolver a fé num ideal individual, que logo se caracterizaria como atentado ao pensamento coletivo determinado pelo estado que, utilizando os recursos públicos despeja um discurso de mentiras, logo repetidas à exaustão e tidas como verdades.
Os homens que se tornaram conhecidos por seu aporte para as civilizações, eram homens livres, individualidades dedicadas à pesquisa. Nenhum se pode caracterizar como escravo amoroso de uma ideologia ou de um estado, ou partido político. A gente se beneficia do trabalho de homens com espírito inovador, homens livres de peias.
Submetidos às distorcidas interpretações de democracia e direitos humanos inspiradas pela ONU e suas imposições, abrem-se para os povos amplas áreas de instabilidade, terrorismo e guerra, porque o conteúdo normativo estimula os governantes a apelar para “razões de estado”, para conter o curso das liberdades democráticas: iniciativa, liberdade de pensamento e expressão, direito à propriedade, instituição familiar e mesmo as práticas religiosas.
A incapacidade gerencial dos governantes, a corrupção e a inexistência de projetos de longo prazo, os segredos e gastos dedicados a formar eleitores de cabresto, fazem com que muitos distribuam dinheiro, retirado dos que pagam impostos extorsivos ou produto de contratos com a rede bancária internacional, sempre disposta a cobrar contas negociadas sem o conhecimento prévio da nação. Negociatas de gabinete que passam de um para outro governante, até que um único governante decida tudo, como o fez Castro, em Cuba.
Nos últimos vinte anos o que se vende é a idéia do benefício imediato. A nação e as gerações vindouras que se lixem! Aí a prática da nossa incipiente democracia levou o maior tombo. A nação dependente do governo. O governo dependente das transnacionais, dos banqueiros, da ONU e dos contratos secretos com o núcleo duro dos controladores mundiais, guerreiros sedentos de sangue, matérias primas e poder, que apontam suas armas de última geração contra quem queira ser independente.
Os EUA estão à beira do colapso, coisa que ninguém ousaria afirmar há 20 anos atrás. O poderoso arsenal de guerra e suas agências de inteligência estão ativas e atentas para interferir e utilizar as forças dos países “aliados”, através da ONU, em qualquer cenário sangrento, a qualquer momento, além do “discreto” HARRP, que também atua, segundo os pesquisadores e cientistas independentes para conformar mentes...
Esta é a “democracia” que nos aguarda: um misto de estado associado aos empresários como o estado nacional socialista, como querem os cabeças das transnacionais. Querem nos vender como organização de estado a mais torpe e sanguinária experiência — o comunismo — que inaugurou os campos de concentração, experiências eugênicas, fuzilou, matou de fome, tanto na URSS, como na China e em toda periferia asiática. Hitler foi aprendiz neste particular, mas leva toda a culpa. Por que não julgam os comunistas?
No banco dos réus, sentar-se-iam grandes e nobres personalidades, que continuam dando as cartas neste jogo contra a vida. Há quem pense em teoria da conspiração. Há, a maioria, que nem pensa, apenas tenta sobreviver.
Fonte: ViVerdeNovo
COMENTO: (ATUALIZAÇÃO DE POSTAGEM) é interessante o fato de algumas pessoas demonstrarem um conhecimento "além de sua época". Acredito que o hábito de serem bons leitores ajudam a aquisição dessa característica. Além disso, as experiências de vida facilitam a visão das coisas que a maioria das pessoas não percebem. Sempre admirei os escritos de Arlindo Montenegro, e tinha a curiosidade de saber mais a respeito dessa pessoa. Isto foi esclarecido em março de 2022, por ocasião do falecimento de José Anselmo dos Santos, o famoso "Cabo Anselmo", quando o jornalista Jorge Serrão revelou que Arlindo Montenegro era um nome fictício que José Anselmo dos Santos, o Cabo Anselmo, usava para publicar seus textos no blog do amigo que o apoiava.
https://jovempan.com.br/jorge-serrao/a-morte-do-cabo-anselmo-o-homem-que-nao-existiu.html |
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