No site da Tribuna da Imprensa Carlos Newton escreveu sobre o artigo da revista Época que procura justificar o papelão cometido por L.I. no caso de sua mudança bem mais robusta do que seria esperado.
O artigo de Carlos Newton é ridicularizado logo nos primeiros comentários enquanto a ocorrência é acusada como coisa diminuta, sem importância alguma. Embora — vejam só! — não tenham feito o mesmo com as diversas páginas gastas pela revista ao sair em defesa do ex-presidente.
Ou seja, denunciar a "deselegância" é bobagem; mas defender é coisa seríssima. O caso é o seguinte: se a defesa feita pela revista fizesse o repórter se encolher, seria o mesmo que desmenti-lo.
É preciso insistir na importância de um comportamento decente de quem foi o chefe da Nação. Aliás, o artigo seguinte à tolerância demonstrada pela revista, é sobre a capacidade de Dilma falar mais do que L.I..
Bem, só se for milagre, porque os ouvidos da maioria dos brasileiros ainda não percebeu este fato tão inacreditável.
Algumas notinhas no artigo da Tribuna de Imprensa:
O crucifixo não foi o único presente valioso que o então presidente Lula recebeu e levou para casa.
• Ordem do Elefante, dada pela rainha da Dinamarca, Margrethe — Cravejada de brilhantes, a Ordem é a maior condecoração daquele país. Trata-se de peça tão valiosa que a Ordem concedida ao rei francês Luis VIV está exposta no Museu do Louvre. Justamente por isso, a atual lei da Dinamarca exige que o presente seja devolvido quando o presenteado morre.
• Do rei da Arábia Saudita, Abdullah Bin Abdulaziz Al-Saud, Lula recebeu uma espada em ouro cravejada de brilhantes, esmeraldas e rubi.
• uma maquete do Palácio Imperial do Marrocos, inteira em ouro. A maquete foi presente do rei marroquino, Mohammed Sexto.
• Do filho do rei, ganhou uma segunda espada, toda em ouro branco.
É claro, há muitas outras peças valiosas, como tapeçarias, obras de arte e jóias, que deveriam estar incorporadas ao patrimônio da União, mas foram levadas pelo casal Lula da Silva. Pessoalmente, acredito que Lula e Dona Marisa só tenham levado esse acervo, por acreditarem que realmente pertence a eles. Mas alguma pessoa ligada à família deveria esclarecer o engano, explicar que existe uma lei etc....
Bem, L.I. deveria, ao menos, ter sido aconselhado por um de seus ASSISTENTES que, pelo jeito, NÃO FAZEM NADA ALÉM DE ... ASSISTIR.
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Hoje, nosso povo vê importância apenas no que é considerado grave de acordo com seus discutíveis "princípios", de acordo com seus parcos e distorcidos conhecimentos. O brasileiro não percebe, por exemplo, que afanar um objeto barato é tão grave quanto roubar um banco. Furto é furto, independente da ignorância de normas ou do valor do objeto usurpado. Além disso, se a União pagou o caro trabalho de recuperação do crucifixo, fica provado que pertence a ela. Porém, se pertence a ele e foi a União quem pagou, fica provado o uso indevido do dinheiro público .
Veja, se tiver interesse, a desculpa esfarrapada na revista Época.
O que ocorreu na mudança do ex-presidente foi muito mais grave do que tentam mostrar. Em qualquer país civilizado isso provocaria um tremendo constrangimento.
Fonte: A Casa da Mãe Joana
COMENTO: eu já havia decidido transformar esse bosta em 'página virada' na história deste país e não me referir mais ao mesmo, mas a relação de outros artigos que teriam sido surrupiados pelo safado e o silêncio sobre o fato configuram uma sem-vergonhice tal que não pode deixar de ser divulgada. E a grande imprensa, quieta como guri cagado!
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