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A jornalista Graça Salgueiro traz à baila um assunto que já deveria ter sido pautado na mídia, mas a política do socialmente correto não permite. É mais um dos assuntos "tabu" em "noçaimprensa", assim como foi o Foro de São Paulo, que só passou a ser falado após a "liberação" por parte da quadrilha hoje aboletada no poder.
Como dizia, Graça Salgueiro nos brindou com alguns comentários e a tradução de um texto argentino versando sobre os 'desaparecidos políticos' que a canalhada sustenta terem sido de 30 mil na Argentina. Assim como no Brasil, a patifaria argentina vai longe pois as famílias dos 'supostos' desaparecidos estão roendo os cofres públicos com as desavergonhadas indenizações.
Por que desavergonhadas? Em razão dos supostos 'desaparecidos' terem deixado suas famílias voluntariamente, para envolverem-se em um duelo suicida contra as forças de segurança do país, convencidos por seus líderes de pés de barro a uma luta perdida desde seu início. E esses 'líderes' sabiam o que estavam fazendo ao mandarem seus jovens para o matadouro. Tanto que a maioria deles (líderes) sobreviveu 'milagrosamente'!
Atualmente, graças à democracia garantida pelos contra-revolucionários de 1964, conseguiram alcançar o poder político, mas só isto não lhes basta! Querem o poder total e enquanto não o alcançam, contentam-se em avançar nas burras estatais, sustentadas pelos impostos da 'burguesia' que eles tanto odeiam.
Por enquanto, conseguiram inverter o sentido da célebre frase atribuída a Brennus, comandante gaulês (387 A.C.) a quem questionava o valor que ele pedia pelo resgate de Roma: "Vae victis" ("Ai dos Vencidos")!
Nas terras tupiniquins, o brado terminou sendo: "Ai dos vencedores", hoje perseguidos e enxovalhados, sem defesa a não ser de algumas pessoas que conseguem antever o triste futuro para onde se encaminha o Brasil.
O comentário de Graça Salgueiro pode ser lido no Papeis Avulsos de Heitor de Paola, ou no Blog ViVerdeNovo, que o citou. Segue-se o texto que desmitifica os 30 mil desaparecidos políticos argentinos.
Quando começaram a aparecer alguns “desaparecidos”, a lista original da CONADEP continha 8.961 nomes e agora que está depurada baixou para 5.916, dos quais já se determinou que alguns estão vivos, como: Daniel Najmanovich, em Israel, Ana María Testa, que foi com Kirchner à ESMA (Escola Superior da Armada) em 24 de março de 2004, do mesmo modo que Alicia Dambra e Rubén Sampini que esteve com Kirchner em um ato em Olivarría há alguns meses.
Da lista inicial da CONADEP há dezenas de reaparecidos, como a secretária de Firmenich (outro “ex” terrorista), Silvia Tolchinsky na Espanha; o juiz de Morón, Dr. Humberto Meade e a membro da Suprema Corte de Justiça, Carmen Argibay. O Procurador Geral da Nação, Righi Esteban, Miguel Lauletta e Kurt Fuentes no exterior. Guido Puletti, morto na Bósnia em 1993. Adriana Chamorro, Carlos Lordkipanidse, Jorge Osvaldo Paladino, Carmelo Vinci e os trinta e tantos argentinos que viviam no México, e cujos nomes apareceram nas listas de mortos no terremoto ocorrido em 1985 e seguem muitos outros casos.
Uma “desaparecida-aparecida” em Corrientes: Ida Luz Suárez (nº 9022), desaparecida sem indicação de data, nº CONADEP 4.976, seqüestrada sem indicação de local. Não há testemunho de sua passagem por um C.C.D. Entretanto, foi oferecida na etapa de instrução como testemunha na causa do R-19, que está ocorrendo na cidade de Corrientes.
Suspeitamente não se apresentou para depor, mas em “Momarandu Noticias” se lê seu nome, IDA SUÁREZ, aderindo ao comunicado de SUTECO que pede o rechaço a libertação dos oficiais imputados na causa do R-19. Isto o leitor pode comprovar consultando as páginas Desaparecidos.org/ e Momarandu.com.
Um negócio que necessita de muitos desaparecidos
Do mesmo modo, os detidos e familiares de detidos do processo militar têm cobrado vultosas somas de indenização, que se ocultou intencionalmente para que o povo não seja advertido do esvaziamento dos fundos públicos em um monumental ato de corrupção. Quando Menem foi investigado por não haver declarado ante a Fazenda que havia aberto uma conta bancária na Suíça, o ex-presidente, para justificar esses fundos, afirmou que tinha depositado lá a indenização de $ 600 mil dólares que cobrou por ter estado detido durante o governo militar (1976-1983).
Até esse momento calculava-se extra-oficialmente que com esta rubrica já se havia pago a guerrilheiros presos uma quantia superior aos 600 milhões de pesos. Os casos de Corrientes de Velázquez, Alfredo Rubén e Carlos Pérez Rueda, que combateram em Formosa, resultam fartamente suspeitos porque na lista de desaparecidos da Comissão Provincial de Direitos Humanos aparecem não como mortos, mas como “desaparecidos”, na data em que se perpetrou o feroz ataque ao R-29 de Formosa. O que quer dizer que seus familiares puderam cobrar as indenizações que o governo argentino outorgou generosamente à guerrilha.
No caso de Velásquez, segundo o jornal “ABC Digital” da Espanha, está confirmado que seus familiares cobraram $ 225 mil dólares. No caso de Pérez Rueda não se pôde confirmar porque não se publicou nada e pode ser um segredo rigoroso guardado por seus familiares.
Indenizações “for export”
O primeiro país europeu onde começaram a se realizar apresentações judiciais pelas supostas vítimas do último governo ali radicados, assim como os familiares dos espanhóis ou descendentes destes caídos na República Argentina durante a guerra que empreenderam para destruir nosso sistema constitucional, as informações jornalísticas mencionam 600 prováveis danificados somente na Espanha.
“Se temos em conta que, se cada vítima do tão propalado ‘terrorismo de Estado’ que os derrotou militarmente é credor – por graciosa concessão de nossos legisladores e não extensíveis aos assassinados pela guerrilha – de uma soma de dinheiro próxima aos $ 250 mil dólares per capita, torna-se fácil ver os montantes. Por isso é que há tantos advogados interessados no tema e que as demandas tenham se estendido como rastilho de pólvora por toda a Europa?”, diz o jornal “ABC” da Espanha.
Em nosso país o manejo dos fundos destas indenizações é um segredo guardado a sete chaves. Nicolás Márquez em seu livro “La Mentira Oficial”, pg. 282, menciona que nunca pôde obter informação na Secretaria que controla estes fundos, nem de quantos beneficiários, nem por qual montante pagaram estas indenizações. De forma extra-oficial, porém de boa fonte, Márquez estima que o pago até agosto de 2003, somava mais de $ 4 bilhões de dólares. Um dado de quase cinco (atualmente sete) anos atrás. A quanto ascenderá agora?
COMENTO: no Brasil, já há algum tempo, lembro que foi noticiado o 'reaparecimento', na região sul, de um líder camponês que era considerado 'assassinado pela ditadura', mas que viveu por muito tempo com nome falso. O fato foi bem noticiado, na época e depois caiu no esquecimento. Parece que o cidadão dedicou-se à política regional. Não lembro corretamente seu nome, só o apelido, "Pedro Terra". Posteriormente, tivemos o caso do 'cumpanhêru Zé Caroço', que retornou ao Brasil com cara modificada por operação plástica e nova identidade, casou no Paraná e, com a anistia, revelou seu verdadeiro nome, e agora, após ser defenestrado da Câmara Federal em razão do "mensalão" nunca julgado, é um próspero empresário na área de 'consultorias' (particularmente as que envolvem dinheiro público). O Cel Lício, bravo combatente aos jovens que foram mandados ser guerrilheiros no Araguaia, por diversas vezes já se referiu a quatro daqueles jovens que, por terem auxiliado os militares, receberam novas identidades e empregos na Empresa Brasileira de Correios. É só uma pequena amostra. Lamentavelmente, os documentos que poderiam jogar luz sobre estes casos e outros possíveis, não estão mais acessíveis pois as Instituições castrenses que poderiam tê-los arquivados alegam que eles foram destruídos na década de 80. Uma boa pesquisa nas entrelinhas dos processos ainda existentes nos arquivos dos tribunais militares poderia produzir alguma novidade, mas a quem interessaria? Aos beneficiários ou pretendentes da 'bolsa-ditadura' certamente não!
ATUALIZAÇÃO: em 23 Out 2010, o jornal Zero Hora noticiou a morte de João Machado dos Santos, o "João Sem Terra" (e não "Pedro Terra" como citei acima). "Com o golpe de 1964, foi preso e torturado, sob a acusação de ser “comunista a serviço do Master”. Refugiou-se no interior de Goiás, onde trocou de nome para ludibriar os militares. Apesar dos perigos, continuou ao lado dos sem-terra e dos pequenos garimpeiros da região. No final dos anos 80, julgavam-no desaparecido. Seus oito filhos gaúchos afligiam-se com a prolongada falta de notícias. O mistério se desfez quando ZH publicou reportagens, de Carlos Wagner, indagando onde ele andaria. Ao tomar conhecimento da reportagem (transformada no livro A Saga do João Sem Terra), reapareceu."
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A jornalista Graça Salgueiro traz à baila um assunto que já deveria ter sido pautado na mídia, mas a política do socialmente correto não permite. É mais um dos assuntos "tabu" em "noçaimprensa", assim como foi o Foro de São Paulo, que só passou a ser falado após a "liberação" por parte da quadrilha hoje aboletada no poder.
Como dizia, Graça Salgueiro nos brindou com alguns comentários e a tradução de um texto argentino versando sobre os 'desaparecidos políticos' que a canalhada sustenta terem sido de 30 mil na Argentina. Assim como no Brasil, a patifaria argentina vai longe pois as famílias dos 'supostos' desaparecidos estão roendo os cofres públicos com as desavergonhadas indenizações.
Por que desavergonhadas? Em razão dos supostos 'desaparecidos' terem deixado suas famílias voluntariamente, para envolverem-se em um duelo suicida contra as forças de segurança do país, convencidos por seus líderes de pés de barro a uma luta perdida desde seu início. E esses 'líderes' sabiam o que estavam fazendo ao mandarem seus jovens para o matadouro. Tanto que a maioria deles (líderes) sobreviveu 'milagrosamente'!
Atualmente, graças à democracia garantida pelos contra-revolucionários de 1964, conseguiram alcançar o poder político, mas só isto não lhes basta! Querem o poder total e enquanto não o alcançam, contentam-se em avançar nas burras estatais, sustentadas pelos impostos da 'burguesia' que eles tanto odeiam.
Por enquanto, conseguiram inverter o sentido da célebre frase atribuída a Brennus, comandante gaulês (387 A.C.) a quem questionava o valor que ele pedia pelo resgate de Roma: "Vae victis" ("Ai dos Vencidos")!
Nas terras tupiniquins, o brado terminou sendo: "Ai dos vencedores", hoje perseguidos e enxovalhados, sem defesa a não ser de algumas pessoas que conseguem antever o triste futuro para onde se encaminha o Brasil.
O comentário de Graça Salgueiro pode ser lido no Papeis Avulsos de Heitor de Paola, ou no Blog ViVerdeNovo, que o citou. Segue-se o texto que desmitifica os 30 mil desaparecidos políticos argentinos.
Desaparecidos Aparecidos
Raúl García
Da lista inicial da CONADEP há dezenas de reaparecidos, como a secretária de Firmenich (outro “ex” terrorista), Silvia Tolchinsky na Espanha; o juiz de Morón, Dr. Humberto Meade e a membro da Suprema Corte de Justiça, Carmen Argibay. O Procurador Geral da Nação, Righi Esteban, Miguel Lauletta e Kurt Fuentes no exterior. Guido Puletti, morto na Bósnia em 1993. Adriana Chamorro, Carlos Lordkipanidse, Jorge Osvaldo Paladino, Carmelo Vinci e os trinta e tantos argentinos que viviam no México, e cujos nomes apareceram nas listas de mortos no terremoto ocorrido em 1985 e seguem muitos outros casos.
Uma “desaparecida-aparecida” em Corrientes: Ida Luz Suárez (nº 9022), desaparecida sem indicação de data, nº CONADEP 4.976, seqüestrada sem indicação de local. Não há testemunho de sua passagem por um C.C.D. Entretanto, foi oferecida na etapa de instrução como testemunha na causa do R-19, que está ocorrendo na cidade de Corrientes.
Suspeitamente não se apresentou para depor, mas em “Momarandu Noticias” se lê seu nome, IDA SUÁREZ, aderindo ao comunicado de SUTECO que pede o rechaço a libertação dos oficiais imputados na causa do R-19. Isto o leitor pode comprovar consultando as páginas Desaparecidos.org/ e Momarandu.com.
Do mesmo modo, os detidos e familiares de detidos do processo militar têm cobrado vultosas somas de indenização, que se ocultou intencionalmente para que o povo não seja advertido do esvaziamento dos fundos públicos em um monumental ato de corrupção. Quando Menem foi investigado por não haver declarado ante a Fazenda que havia aberto uma conta bancária na Suíça, o ex-presidente, para justificar esses fundos, afirmou que tinha depositado lá a indenização de $ 600 mil dólares que cobrou por ter estado detido durante o governo militar (1976-1983).
Até esse momento calculava-se extra-oficialmente que com esta rubrica já se havia pago a guerrilheiros presos uma quantia superior aos 600 milhões de pesos. Os casos de Corrientes de Velázquez, Alfredo Rubén e Carlos Pérez Rueda, que combateram em Formosa, resultam fartamente suspeitos porque na lista de desaparecidos da Comissão Provincial de Direitos Humanos aparecem não como mortos, mas como “desaparecidos”, na data em que se perpetrou o feroz ataque ao R-29 de Formosa. O que quer dizer que seus familiares puderam cobrar as indenizações que o governo argentino outorgou generosamente à guerrilha.
No caso de Velásquez, segundo o jornal “ABC Digital” da Espanha, está confirmado que seus familiares cobraram $ 225 mil dólares. No caso de Pérez Rueda não se pôde confirmar porque não se publicou nada e pode ser um segredo rigoroso guardado por seus familiares.
O primeiro país europeu onde começaram a se realizar apresentações judiciais pelas supostas vítimas do último governo ali radicados, assim como os familiares dos espanhóis ou descendentes destes caídos na República Argentina durante a guerra que empreenderam para destruir nosso sistema constitucional, as informações jornalísticas mencionam 600 prováveis danificados somente na Espanha.
“Se temos em conta que, se cada vítima do tão propalado ‘terrorismo de Estado’ que os derrotou militarmente é credor – por graciosa concessão de nossos legisladores e não extensíveis aos assassinados pela guerrilha – de uma soma de dinheiro próxima aos $ 250 mil dólares per capita, torna-se fácil ver os montantes. Por isso é que há tantos advogados interessados no tema e que as demandas tenham se estendido como rastilho de pólvora por toda a Europa?”, diz o jornal “ABC” da Espanha.
Em nosso país o manejo dos fundos destas indenizações é um segredo guardado a sete chaves. Nicolás Márquez em seu livro “La Mentira Oficial”, pg. 282, menciona que nunca pôde obter informação na Secretaria que controla estes fundos, nem de quantos beneficiários, nem por qual montante pagaram estas indenizações. De forma extra-oficial, porém de boa fonte, Márquez estima que o pago até agosto de 2003, somava mais de $ 4 bilhões de dólares. Um dado de quase cinco (atualmente sete) anos atrás. A quanto ascenderá agora?
COMENTO: no Brasil, já há algum tempo, lembro que foi noticiado o 'reaparecimento', na região sul, de um líder camponês que era considerado 'assassinado pela ditadura', mas que viveu por muito tempo com nome falso. O fato foi bem noticiado, na época e depois caiu no esquecimento. Parece que o cidadão dedicou-se à política regional. Não lembro corretamente seu nome, só o apelido, "Pedro Terra". Posteriormente, tivemos o caso do 'cumpanhêru Zé Caroço', que retornou ao Brasil com cara modificada por operação plástica e nova identidade, casou no Paraná e, com a anistia, revelou seu verdadeiro nome, e agora, após ser defenestrado da Câmara Federal em razão do "mensalão" nunca julgado, é um próspero empresário na área de 'consultorias' (particularmente as que envolvem dinheiro público). O Cel Lício, bravo combatente aos jovens que foram mandados ser guerrilheiros no Araguaia, por diversas vezes já se referiu a quatro daqueles jovens que, por terem auxiliado os militares, receberam novas identidades e empregos na Empresa Brasileira de Correios. É só uma pequena amostra. Lamentavelmente, os documentos que poderiam jogar luz sobre estes casos e outros possíveis, não estão mais acessíveis pois as Instituições castrenses que poderiam tê-los arquivados alegam que eles foram destruídos na década de 80. Uma boa pesquisa nas entrelinhas dos processos ainda existentes nos arquivos dos tribunais militares poderia produzir alguma novidade, mas a quem interessaria? Aos beneficiários ou pretendentes da 'bolsa-ditadura' certamente não!
ATUALIZAÇÃO: em 23 Out 2010, o jornal Zero Hora noticiou a morte de João Machado dos Santos, o "João Sem Terra" (e não "Pedro Terra" como citei acima). "Com o golpe de 1964, foi preso e torturado, sob a acusação de ser “comunista a serviço do Master”. Refugiou-se no interior de Goiás, onde trocou de nome para ludibriar os militares. Apesar dos perigos, continuou ao lado dos sem-terra e dos pequenos garimpeiros da região. No final dos anos 80, julgavam-no desaparecido. Seus oito filhos gaúchos afligiam-se com a prolongada falta de notícias. O mistério se desfez quando ZH publicou reportagens, de Carlos Wagner, indagando onde ele andaria. Ao tomar conhecimento da reportagem (transformada no livro A Saga do João Sem Terra), reapareceu."
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