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No início deste mês (5 Ago 09) postei um texto sobre os lança-rojões suecos vendidos à Venezuela e que foram parar nas mãos dos narco-terroristas das FARC. Na ocasião, citei que havia lido no Vide Versus, que o Mico Mandante havia assumido o fato de que os tais lança-rojões AT-4 apreendidos com as FARC eram, realmente, de propriedade do Exército Venezuelano, dando a desculpa esfarrapada de que as armas teriam sido roubadas pelos narco-terroristas em 1995, em um ataque realizado contra um quartel venezuelano.
Eis que leio, com atraso, no blog Notalatina, um texto em que Graça Salgueiro desmascara mais essa mentira do "grande líder bolivariano".
"Agora vocês vão conhecer a verdadeira história daquele ataque e o belo tiro no pé que este degenerado assassino acabou de dar, provando que a mentira tem as pernas bem curtinhas. Segundo informações oficiais, no dia 25 de fevereiro de 1995, às 23:40, nas instalações onde funcionava o Posto de Controle da Armada Venezuelana no Eixo Fluvial Rio Meta Internacional em Carabobo, estado de Apure, na fronteira com a Colômbia, foi atacado por terroristas do ELN onde 8 jovens do efetivo da Armada foram mortos com requintes de extrema crueldade e sadismo. ... Segundo informes oficiais dados pelo então Ministro da Defesa da Colômbia e Comandante das Forças Militares, general Harold Bedoya Pizarro, os quatro guerrilheiros foram abatidos em um enfrentamento. Desse ataque levaram as seguintes armas: 3 metralhadoras, 2 morteiros, 20 mil projéteis, várias submetralhadoras e uma lancha artilhada de visão noturna. Não havia no local, por absoluta desnecessidade funcional, qualquer lança-foguete AT4. ... No processo que se abriu sobre o caso houve um depoimento muitíssimo importante, que foi o de Monsenhor Ignácio José Velazco, Arcebispo daquela região, que assegurou que teria sido o Comandante Hugo Rafael Chávez Frias quem informou à guerrilha colombiana para que executasse o ataque! Esta informação foi reforçada por outras produzidas por diplomatas da Colômbia que asseguraram que as armas roubadas eram para ser entregues ao movimento político que naquela ocasião respaldava Chávez, conhecido como MBR-200 (Movimento Bolivariano Revolucionário 200). ... Em relação a este episódio faço um parênteses para recordar dois dados importantes: em 1995 Chávez havia recém saído da prisão, pela condenação ao falido golpe de Estado (e ainda se acha com moral para rotular os outros de golpistas!) de fevereiro de 1992, e foi neste mesmo ano que ele ingressou no Foro de São Paulo. Lá ele conheceu as FARC e o ELN, Lula e outros marginais. Foi justo num desses encontros que Chávez foi apresentado a Raúl Reyes – dito por ele mesmo em um vídeo – e a Lula, quando naqueles tempos todos os terroristas participavam abertamente e de corpo presente aos Encontros do Foro de São Paulo. ... Samper enviou pessoalmente um informe oficial elaborado pelo DAS (Departamento Administrativo de Segurança) com o resultado das investigações a seu homólogo venezuelano, Rafael Caldera, onde se assinala que Chávez foi o responsável pela preparação e execução do ataque. O caso foi levado à Justiça Militar que estava sob a jurisdição de Eladio Aponte Aponte e Damian Nieto Carrillo. Estes dois elementos desqualificaram as acusações contra Chávez e engavetaram o processo. Hoje, são peças fundamentais do regime ditatorial bolivariano dentro da Justiça Militar...."
O texto é longo, mas muito interessante, nele são reveladas tanto a questão dos lança-rojões AT4 quanto uma referência ao novo Estatuto da Comissão Intergovernamental Russo-Venezuela para a Cooperação Técnico-Militar e a uma mudança na legislação russa sobre a atuação de suas Forças Armadas.
"O poder que o Kremlin se auto-concedeu permite enviar tropas russas para defender cidadãos russos que estejam noutros países, para combater a pirataria marítima e para “conter ou prevenir agressão contra um outro país”. Perceberam o alcance disto? A coisa é tão gritante e descarada que o jornal Kommersant escreveu que, baseada na nova lei russa, a Rússia “poderá até enviar militares para o conflito que está surgindo na América Latina, entre nossa amiga Venezuela e a Colômbia”."
Recomendo a todos que se interessarem, que leiam o texto completo no Notalatina. Vale a pena ver os vídeos cujos enlaces lá estão.
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No início deste mês (5 Ago 09) postei um texto sobre os lança-rojões suecos vendidos à Venezuela e que foram parar nas mãos dos narco-terroristas das FARC. Na ocasião, citei que havia lido no Vide Versus, que o Mico Mandante havia assumido o fato de que os tais lança-rojões AT-4 apreendidos com as FARC eram, realmente, de propriedade do Exército Venezuelano, dando a desculpa esfarrapada de que as armas teriam sido roubadas pelos narco-terroristas em 1995, em um ataque realizado contra um quartel venezuelano.
Eis que leio, com atraso, no blog Notalatina, um texto em que Graça Salgueiro desmascara mais essa mentira do "grande líder bolivariano".
"Agora vocês vão conhecer a verdadeira história daquele ataque e o belo tiro no pé que este degenerado assassino acabou de dar, provando que a mentira tem as pernas bem curtinhas. Segundo informações oficiais, no dia 25 de fevereiro de 1995, às 23:40, nas instalações onde funcionava o Posto de Controle da Armada Venezuelana no Eixo Fluvial Rio Meta Internacional em Carabobo, estado de Apure, na fronteira com a Colômbia, foi atacado por terroristas do ELN onde 8 jovens do efetivo da Armada foram mortos com requintes de extrema crueldade e sadismo. ... Segundo informes oficiais dados pelo então Ministro da Defesa da Colômbia e Comandante das Forças Militares, general Harold Bedoya Pizarro, os quatro guerrilheiros foram abatidos em um enfrentamento. Desse ataque levaram as seguintes armas: 3 metralhadoras, 2 morteiros, 20 mil projéteis, várias submetralhadoras e uma lancha artilhada de visão noturna. Não havia no local, por absoluta desnecessidade funcional, qualquer lança-foguete AT4. ... No processo que se abriu sobre o caso houve um depoimento muitíssimo importante, que foi o de Monsenhor Ignácio José Velazco, Arcebispo daquela região, que assegurou que teria sido o Comandante Hugo Rafael Chávez Frias quem informou à guerrilha colombiana para que executasse o ataque! Esta informação foi reforçada por outras produzidas por diplomatas da Colômbia que asseguraram que as armas roubadas eram para ser entregues ao movimento político que naquela ocasião respaldava Chávez, conhecido como MBR-200 (Movimento Bolivariano Revolucionário 200). ... Em relação a este episódio faço um parênteses para recordar dois dados importantes: em 1995 Chávez havia recém saído da prisão, pela condenação ao falido golpe de Estado (e ainda se acha com moral para rotular os outros de golpistas!) de fevereiro de 1992, e foi neste mesmo ano que ele ingressou no Foro de São Paulo. Lá ele conheceu as FARC e o ELN, Lula e outros marginais. Foi justo num desses encontros que Chávez foi apresentado a Raúl Reyes – dito por ele mesmo em um vídeo – e a Lula, quando naqueles tempos todos os terroristas participavam abertamente e de corpo presente aos Encontros do Foro de São Paulo. ... Samper enviou pessoalmente um informe oficial elaborado pelo DAS (Departamento Administrativo de Segurança) com o resultado das investigações a seu homólogo venezuelano, Rafael Caldera, onde se assinala que Chávez foi o responsável pela preparação e execução do ataque. O caso foi levado à Justiça Militar que estava sob a jurisdição de Eladio Aponte Aponte e Damian Nieto Carrillo. Estes dois elementos desqualificaram as acusações contra Chávez e engavetaram o processo. Hoje, são peças fundamentais do regime ditatorial bolivariano dentro da Justiça Militar...."
O texto é longo, mas muito interessante, nele são reveladas tanto a questão dos lança-rojões AT4 quanto uma referência ao novo Estatuto da Comissão Intergovernamental Russo-Venezuela para a Cooperação Técnico-Militar e a uma mudança na legislação russa sobre a atuação de suas Forças Armadas.
"O poder que o Kremlin se auto-concedeu permite enviar tropas russas para defender cidadãos russos que estejam noutros países, para combater a pirataria marítima e para “conter ou prevenir agressão contra um outro país”. Perceberam o alcance disto? A coisa é tão gritante e descarada que o jornal Kommersant escreveu que, baseada na nova lei russa, a Rússia “poderá até enviar militares para o conflito que está surgindo na América Latina, entre nossa amiga Venezuela e a Colômbia”."
Recomendo a todos que se interessarem, que leiam o texto completo no Notalatina. Vale a pena ver os vídeos cujos enlaces lá estão.
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