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Os padres, ongueiros e demais entreguistas das terras brasileiras estão buscando, em Roraima, um morto, para ser transformado em mártir. Para isso, estão insuflando os índios a atacarem os fazendeiros e agricultores que possuem suas propriedades na área em litígio da Raposa Serra do Sol ou a construírem no local, antes da decisão do STF.
Hoje ocorreu o primeiro conflito grave, com feridos de ambos os lados. Imediatamente as entidades de proteção ao índio já emitiram "notas oficiais". No entanto, o delegado Fernando Segóvia, coordenador-geral da operação, informou que agentes da PF (Polícia Federal) já trabalham na apuração dos fatos ocorridos na manhã desta segunda-feira e que alguns feridos foram encaminhados para a capital Boa Vista.
Os outros feridos fora levados para o Hospital de Pacaraima. "Há duas versões: uma de que os índios teriam entrado na propriedade rural e sido expulsos a bala e outra de que ocorreu uma tocaia. Estamos buscando informações para saber qual é a verdadeira", ressaltou Segóvia.
Estadão.com.br:
Os disparos teriam sido feitos por seguranças ligados a um dos arrozeiros que ocupam a área. As informações são do Conselho Indígena de Roraima (CIR) e do Conselho Indigenista Missionário (CIMI).
Os agressores teriam chegado em motos e caminhonetes ao local. Eles dispararam tentando impedir que o grupo construísse suas malocas. Os indígenas foram levados para Boa Vista.
O relato da entidade é de que os índios trabalhavam na construção de barracos quando foram surpreendidos pelos supostos autores do ataque. "As comunidades indígenas da TI Raposa Serra do Sol estavam construindo suas casas em sua terra, quando uma caminhonete e cinco motoqueiros, vindo da Fazenda Deposito, de ocupação do arrozeiro Paulo César, chegaram logo atirando por todos os lados no sentido de impedir que os indígenas construíssem suas malocas. Um dos pistoleiros foi identificado como Roberto. Logo que efetuaram suas armas de fogo fugiram", descreve a nota.
Segundo o coordenador geral do CIR, o makuxi Dionito José de Souza, os fatos demonstram a impossibilidade da permanência de produtores de arroz na reserva. "Só vai gerar conflitos e mortes os não-índios ficarem lá", disse à Agência Brasil, após ressaltar o descontentamento das comunidades indígenas com o que ele chama de agressão.
Folha Online:
O CIR (Conselho Indígena de Roraima) divulgou nota nesta segunda-feira informando que dez índios da reserva indígena Raposa/Serra do Sol (Roraima) ficaram feridos em confronto com seguranças do prefeito da cidade de Pacaraima, Paulo César Quartiero (DEM). Um dos feridos está em estado grave — com ferimentos na cabeça, ouvido e nas costas.
Segundo a entidade, os índios construíam barracos no local quando foram abordados pelos atiradores de Quartiero, chamados pelo CIR de "jagunços". "As comunidades indígenas estavam construindo suas casas em sua terra, quando uma caminhonete e cinco motoqueiros chegaram atirando por todos os lados no sentido de impedir que os indígenas construíssem suas malocas", diz nota divulgada pelo conselho.
Procurado pela reportagem, Quartiero afirmou que seus funcionários apenas se defenderam. "Eles pediram para que os índios se retirassem, mas foram atacados com flechas e se defenderam", disse o prefeito.
O confronto ocorreu dentro da reserva indígena Raposa/Serra do Sol. A área é alvo de disputa entre índios e agricultores que cultivam arroz na região. A Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança chegaram a ser enviadas para a região para uma operação de retirada de não-indígenas da reserva. Mas a operação foi suspensa pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
O prefeito disse que os moradores da região estão aguardando pacificamente decisão do STF sobre a demarcação da reserva indígena e a retirada dos não-índios da área. "Mas o episódio de hoje mostra que a ordem não está mantida", afirmou.
Fonte: Coturno Noturno
COMENTO: Os dois jornais afirmam que o fato ocorreu "na reserva indígena" mas não esclarecem se o local está na área ainda sob a propriedade do arrozeiro. Parece "um pouco tendencioso", ou não?
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