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Recebi diversas mensagens eletrônicas contendo críticas ao prometido e ainda não efetivado reajuste nos vencimentos dos militares das Forças Armadas.
Concordo com praticamente todos as críticas no sentido de que tal reajuste estendido ao longo de três anos não serve nem como "mel nos beiços" da milicada. Continuaremos na mesma pindaíba de sempre.
Também concordo que não houve uma "ação de comando" coerente com as necessidades da tropa, pressionando o "escalão superior" de forma a sensibilizá-lo "de verdade". Os discursos do presidente da República, de deputados e senadores, de ministros, etc, todos reafirmando a importância dos militares para o país são tão verdadeiros quanto uma nota de três reais. Todos nós temos consciência disso!
Porém me chamou a atenção um texto recebido mais de uma vez alertando para uma nova crítica. O fato de que, conforme foi noticiado, os vencimentos brutos de um Subtenente serão equivalentes ao de um Aspirante-a-oficial ou mesmo de um 2º Tenente.
Nada a favor dos índices vergonhosos do prometido "reajuste". Realmente foram calculados sem a mínima participação de quem possa ter algum mínimo conhecimento das necessidades militares.
Por outro lado, me parece esquisito esse estranhamento do fato de um Subtenente ter seus vencimentos brutos superiores ao de um Aspirante-a-Oficial ou mesmo 2º Tenente. Contraria todos os ensinamentos de Chefia e Liderança, considerarmos na situação atual que um militar, qualquer que seja seu posto ou graduação, está "ganhando bem". Estamos todos em uma canoa furada e não podemos permitir que vingue a ideia de que os militares são como "caranguejos na lata" (muitos conhecem o exemplo desse animal que, quando presos e um consegue destacar-se rumo à liberdade é puxado para baixo pelos outros).
A explicação do "general genérico", de que um oficial em início de carreira não tem o mesmo percentual de gratificações de um praça da última graduação, gerando uma quase similaridade nos vencimentos brutos apesar da diferença nos soldos que servem de base a esses vencimentos é coerente e me parece que não é novidade nenhuma. Creio mesmo que quase sempre foi assim. Da mesma forma que sempre houve casos de Cabos engajados terem vencimentos brutos iguais ou superiores a 3º Sargentos.
A diferença hierárquica nos vencimentos é estabelecida por meio dos soldos e não dos vencimentos brutos pois estes são individualizados com base em fatores diversos (adicionais e gratificações).
Temos que tomar cuidado para que não seja vitoriosa a velha tática do "dividir para dominar"!
Recebi diversas mensagens eletrônicas contendo críticas ao prometido e ainda não efetivado reajuste nos vencimentos dos militares das Forças Armadas.
Concordo com praticamente todos as críticas no sentido de que tal reajuste estendido ao longo de três anos não serve nem como "mel nos beiços" da milicada. Continuaremos na mesma pindaíba de sempre.
Também concordo que não houve uma "ação de comando" coerente com as necessidades da tropa, pressionando o "escalão superior" de forma a sensibilizá-lo "de verdade". Os discursos do presidente da República, de deputados e senadores, de ministros, etc, todos reafirmando a importância dos militares para o país são tão verdadeiros quanto uma nota de três reais. Todos nós temos consciência disso!
Porém me chamou a atenção um texto recebido mais de uma vez alertando para uma nova crítica. O fato de que, conforme foi noticiado, os vencimentos brutos de um Subtenente serão equivalentes ao de um Aspirante-a-oficial ou mesmo de um 2º Tenente.
Nada a favor dos índices vergonhosos do prometido "reajuste". Realmente foram calculados sem a mínima participação de quem possa ter algum mínimo conhecimento das necessidades militares.
Por outro lado, me parece esquisito esse estranhamento do fato de um Subtenente ter seus vencimentos brutos superiores ao de um Aspirante-a-Oficial ou mesmo 2º Tenente. Contraria todos os ensinamentos de Chefia e Liderança, considerarmos na situação atual que um militar, qualquer que seja seu posto ou graduação, está "ganhando bem". Estamos todos em uma canoa furada e não podemos permitir que vingue a ideia de que os militares são como "caranguejos na lata" (muitos conhecem o exemplo desse animal que, quando presos e um consegue destacar-se rumo à liberdade é puxado para baixo pelos outros).
Essa "revolta" está me parecendo mais uma jogada para causar cizânia entre os militares.
É a velha tentativa de implantar a "luta de classes" no seio das Forças Armadas.
A diferença hierárquica nos vencimentos é estabelecida por meio dos soldos e não dos vencimentos brutos pois estes são individualizados com base em fatores diversos (adicionais e gratificações).
Temos que tomar cuidado para que não seja vitoriosa a velha tática do "dividir para dominar"!
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