domingo, 23 de outubro de 2011

As ONGs, os Políticos e seus Partidos num Lucrativo Conúbio Carnal

por Valmir Fonseca
Em recente denuncia envolvendo o Ministério dos Esportes, descobrimos que só em 2010, pelo menos R$ 69,4 milhões foram parar nos caixas de 42 ONGs e entidades de fachada controladas pelo PCdoB.
Basta que sejam expostas patifarias e maracutaias de membros, em geral da alta cúpula do desgoverno (Ministros?), ou das suas proximidades, (para) que entre os deslizes contumazes aflore sua estreita ligação com fictícias, desconhecidas, esdrúxulas e desnecessárias Organizações Não Governamentais.
É comum que aquelas entidades sejam capitaneadas por velhos conhecidos, com estreitas ligações em outros estranhos conchavos do passado, quando não aparentados em primeira instancia com a autoridade denunciada. É o marido ou a esposa, o irmão, o cunhado, um velho amigo, um antigo assessor e assim por diante.
No seu afã de bem servir, as autoridades empenham-se ao máximo para que a caridosa entidade receba polpudos recursos. Poderíamos chamá-los de mecenas, de idealistas, de magnânimos, não fossem tão bondosos com os recursos do tesouro nacional.
Contudo, aparentemente, estão a salvo das denuncias, em geral límpidas, plenas de indícios de esbórnias e combinações que extrapolam os propósitos da Organização, pois as descobertas só causam um frêmito inicial de indignação e estupor para a seguir resvalarem no desvão do esquecimento.
Não consta qualquer providencia mais efetiva de aprofundamento nas contas da ONG que possa repercutir no currículo ficha limpa dos envolvidos. 
É a lei do silêncio, como se por ordem divina ninguém movesse uma palha para descortinar os meandros das maracutaias. Parece que determinadas ONGs, assim como os sindicatos e o MST estão isentos de qualquer fiscalização.
Sem dúvida, o caminho do apadrinhamento, quando não da criação de pomposas ONGs, a principio de cunho social, é uma boa trilha, de fácil acesso, para efetuar vultosos desvios de recursos sem muitos atropelos. É o caminho para a obtenção de ganhos financeiros pessoais ou para o seu partido, visando suprir por linhas diretas o seu patrimônio e o caixa dois dos custos de campanha.
No caso do MST, por exemplo, só na base das últimas invasões de fazendas, de prédios públicos, aquela entidade ilegal, pois nem uma miserável e fajuta ONG é, e que não existe, receberá, conforme promessa de um ministro, mais de 400 milhões de reais para os seus intentos.
Podemos considerar que determinadas ONG são em ultima análise como pequenas autarquias, um instrumento de fácil manuseio para desviar recursos e patrocinar enriquecimentos ilícitos. 
Logo, os espertalhões acabaram descobrindo nas ONGs em geral, mascaradas ferramentas para a concretização de ações politicamente corretas (dicotomias), um excelente prostíbulo para um lucrativo conúbio carnal.
Não sem razão, existe uma grita para um efetivo controle das milhares de ONGs que proliferam no País como praga, especialmente em nossa Amazônia, de sua real finalidade, dos seus trabalhos efetivos e do emprego dos recursos amealhados. Tudo em vão. Existem barreiras que obstruem qualquer fiscalização. 
Por que será?
Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Presidente do Ternuma, é General de Divisão R1.
Fonte:  Alerta Total
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