por José Luiz Prévidi
O nosso prefeito de Porto Alegre, José Alberto Fortunati, está fazendo a coisa certa. Perfeito.
Já que a cidade vai ser uma das sedes da Copa do Mundo, nada como não aproveitar a chance de fazer ainda mais - obras viárias, saneamento básico, cais Mauá, ampliação do aeroporto e de hospitais, metrô entre outras de menor porte. Ainda não li nada sobre a melhoria de pontos turísticos, como tornar civilizados o Belvedere de Santa Teresa e a tal da "orla do Guaíba".
Tudo tem o seu tempo.
Aí leio sempre que estão sendo planejados e construídos hotéis e mais hotéis para Porto Alegre e região.
Hoje, a taxa de ocupação da rede hoteleira mensal fica em torno de 50 por cento. Com variações, é claro, mas esta é a média.
Aí o que vão fazer com estes novo hotéis?
Dá uma olhada:
Já que a cidade vai ser uma das sedes da Copa do Mundo, nada como não aproveitar a chance de fazer ainda mais - obras viárias, saneamento básico, cais Mauá, ampliação do aeroporto e de hospitais, metrô entre outras de menor porte. Ainda não li nada sobre a melhoria de pontos turísticos, como tornar civilizados o Belvedere de Santa Teresa e a tal da "orla do Guaíba".
Tudo tem o seu tempo.
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Fico pensando no sorteio das chaves da Copa. Imagine se Porto Alegre é "contemplada" com quatro seleções de segunda ou terceira linha. Imagine, assim, sem critério: Moçambique, Sérvia, Equador e El Salvador. Já imaginou o azar? Lógico que a infraestrutura tem que ser perfeita, mas duvido muito que turistas invadam a capital gaúcha. Quatro países desse quilate, sei lá, mas não vem quase ninguém, a não ser os aspones da própria Fifa e CBF. Alguns jornalistas, tal e coisa, mas nada excepcional.Aí leio sempre que estão sendo planejados e construídos hotéis e mais hotéis para Porto Alegre e região.
Hoje, a taxa de ocupação da rede hoteleira mensal fica em torno de 50 por cento. Com variações, é claro, mas esta é a média.
Aí o que vão fazer com estes novo hotéis?
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Ontem recebi uma matéria da France Presse.Dá uma olhada:
Por falta de hóspedes, os hotéis sul-africanos estão tendo problemas para enfrentar a temporada de inverno, um ano após a Copa do Mundo sediada pelo país. Muitos estabelecimentos fizeram importantes investimentos para o evento na época.
A taxa de ocupação (TBI) informada pelo Conselho da Indústria Turística da África do Sul (TBCSA, na sigla em inglês), estava em 74,5% no segundo trimestre do ano. A previsão era de 94%.
"O último índice TBI confirma o que observamos no dia a dia", lamenta Mmatsatsi Marobe, diretora-geral do conselho do setor.
Enquanto muitos hotéis baixaram os preços para tentar contornar a situação - especialmente na Cidade do Cabo, capital turística que está vazia neste inverno - um dos grandes hotéis de Johannesburgo recentemente anunciou que fechará as portas no final de agosto.
"O hotel sofreu uma drástica redução no número de turistas, tanto estrangeiros quanto locais. A queda foi ainda maior em relação aos visitantes a negócios", revela o grupo Hyprop, proprietário do Grace Hotel.
Entre as causas, ele destaca principalmente "as pressões contínuas da recessão mundial, que afeta negativamente a indústria do turismo sul-africano".
"Pensávamos que, após o Mundial [que aconteceu de junho a julho de 2010] teríamos um aumento no número de turistas. Mas as dificuldades econômicas continuam, não temos tantos turistas como esperávamos", explica Marobe.
"Os estrangeiros não visitam o país e os empresários locais tomam o último avião ao invés de passar a noite em um hotel", analisou Marobe, destacando que os estabelecimentos mais modestos também são vítimas da tendência.
MAIS OFERTA
Marobe afirma ainda que a situação se agravou porque, para o Mundial, foi ampliada a oferta hoteleira no país, aumentando a concorrência.
De acordo com um estudo de uma empresa especializado, a capacidade hoteleira aumentou em 17,4% entre 2007 e 2010 na África do Sul, com 28,5% para os de cinco estrelas e 19,7% para os de quatro.
Os hotéis também tiveram que enfrentar nos últimos meses um aumento nos gastos devido aos salários de seus funcionários, na eletricidade e nos impostos municipais.
A previsão não aponta números para 2011, mas as perspectivas do turismo, que representa 8% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, não são muito positivas, ainda que o ministro da área, Marthinus Van Schalwyk, se mostre otimista.
"Temos como objetivo aumentar o número de visitantes estrangeiros. Em 2009 foram 7 milhões e esperamos que em 2020 chegue a 15 milhões", afirmou Van Schalwyk, em uma recente coletiva de imprensa na Cidade do Cabo.
Ele espera ainda que, até o final deste ano, cerca de 18 milhões de sul-africanos escolham viajar pelo país. Em 2009 este número foi de 14,6 milhões.
O governo também espera que o setor de turismo arrecade 499 bilhões de rands por ano (R$ 113 bilhões) para a economia do país. Caso este valor seja alcançado, ele irá gerar 225 mil empregos no setor.
Van Schalwyk pretende sobretudo fortalecer o turismo de negócios, um setor que, em sua opinião, é muito importante para combater os problemas da sazonalidade, que geralmente marca o turismo de lazer no país.
Outras alternativas apontam para a diversificação, a promoção do turismo desportivo, ecológico e gastronômico: a Cidade do Cabo, por exemplo, tem previsto para setembro de 2012 seu primeiro salão dedicado ao turismo do vinho.
A taxa de ocupação (TBI) informada pelo Conselho da Indústria Turística da África do Sul (TBCSA, na sigla em inglês), estava em 74,5% no segundo trimestre do ano. A previsão era de 94%.
"O último índice TBI confirma o que observamos no dia a dia", lamenta Mmatsatsi Marobe, diretora-geral do conselho do setor.
Enquanto muitos hotéis baixaram os preços para tentar contornar a situação - especialmente na Cidade do Cabo, capital turística que está vazia neste inverno - um dos grandes hotéis de Johannesburgo recentemente anunciou que fechará as portas no final de agosto.
"O hotel sofreu uma drástica redução no número de turistas, tanto estrangeiros quanto locais. A queda foi ainda maior em relação aos visitantes a negócios", revela o grupo Hyprop, proprietário do Grace Hotel.
Entre as causas, ele destaca principalmente "as pressões contínuas da recessão mundial, que afeta negativamente a indústria do turismo sul-africano".
"Pensávamos que, após o Mundial [que aconteceu de junho a julho de 2010] teríamos um aumento no número de turistas. Mas as dificuldades econômicas continuam, não temos tantos turistas como esperávamos", explica Marobe.
"Os estrangeiros não visitam o país e os empresários locais tomam o último avião ao invés de passar a noite em um hotel", analisou Marobe, destacando que os estabelecimentos mais modestos também são vítimas da tendência.
MAIS OFERTA
Marobe afirma ainda que a situação se agravou porque, para o Mundial, foi ampliada a oferta hoteleira no país, aumentando a concorrência.
De acordo com um estudo de uma empresa especializado, a capacidade hoteleira aumentou em 17,4% entre 2007 e 2010 na África do Sul, com 28,5% para os de cinco estrelas e 19,7% para os de quatro.
Os hotéis também tiveram que enfrentar nos últimos meses um aumento nos gastos devido aos salários de seus funcionários, na eletricidade e nos impostos municipais.
A previsão não aponta números para 2011, mas as perspectivas do turismo, que representa 8% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, não são muito positivas, ainda que o ministro da área, Marthinus Van Schalwyk, se mostre otimista.
"Temos como objetivo aumentar o número de visitantes estrangeiros. Em 2009 foram 7 milhões e esperamos que em 2020 chegue a 15 milhões", afirmou Van Schalwyk, em uma recente coletiva de imprensa na Cidade do Cabo.
Ele espera ainda que, até o final deste ano, cerca de 18 milhões de sul-africanos escolham viajar pelo país. Em 2009 este número foi de 14,6 milhões.
O governo também espera que o setor de turismo arrecade 499 bilhões de rands por ano (R$ 113 bilhões) para a economia do país. Caso este valor seja alcançado, ele irá gerar 225 mil empregos no setor.
Van Schalwyk pretende sobretudo fortalecer o turismo de negócios, um setor que, em sua opinião, é muito importante para combater os problemas da sazonalidade, que geralmente marca o turismo de lazer no país.
Outras alternativas apontam para a diversificação, a promoção do turismo desportivo, ecológico e gastronômico: a Cidade do Cabo, por exemplo, tem previsto para setembro de 2012 seu primeiro salão dedicado ao turismo do vinho.
Fonte: Blog do Prévidi
COMENTO: parece ser uma característica mundial dos "dirigentes", ficarem na dependência de que se concretizem seus "projetos". Quando eles não dão certo, é só convencer o contribuinte de que a próxima festa feita com o dinheiro público dará certo. Para isso, contam com a conivência da "grande imprensa, incentivada por meio de verbas de comunicação social", que motiva o populacho a celebrar as 'obras' que levarão a mais festas e gastos. Pagas pelos otários de sempre.
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