por José Geraldo Pimentel
O ex presidente Fernando Henrique Cardoso irá entrar na história como o maior piadista da Nova República. Era viajar para o exterior e, longe dos súditos, dizia uma piada, sempre carregada de ofensa ao povo brasileiro. Em cada viagem uma categoria de cidadão era contemplada com a sua blenorragia verbal. A idéia fez escola, e o seu sucessor passou a fazer piadas, de inicio plagiando o esporte. A imprensa amou o seu estilo escrachado de ex-torneiro mecânico. Falou tanto que foi agraciado com o título de ‘Doutor honoris causa’ pela Universidade da Bahia. Daí outros centros de ensino seguiram o exemplo, no Brasil, e mundo afora, fazendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o recordista neste estilo de homenagem. A Associação Brasileira de Letras (ABL) não ficou para trás, logo seguida pela Escola Superior de Guerra (ESG) que reuniu a nata das autoridades militares e a intelectualidade da esquerda festiva para ouvir a palestra no noviço fazedor de riso. As Forças Armadas trataram de criar uma fábrica de insígnias militares. E tome distribuição de medalhas para todos os ex-terroristas e ex-guerrilheiros que afrontaram a nação brasileira querendo transformá-la numa república do proletariado. “Pelos serviços prestação ao país e às FFAA”, justificam as autoridades militares na entrega das comendas. Um belo dia o ex-presidente Lula, numa reunião no Clube do Exército, em Brasília, empolgou-se com a platéia, e disse que não poderia coexistir um ‘bando’ de milicos, sem que estivesse devidamente armado para defender a nação. A platéia adorou. ‘BANDO!’ Nunca um presidente da república dissera que as FFAA eram formadas por um ‘bando’ de milicos. Alguns militares — poucos — estranharam a sinceridade do ex-presidente. Reservadamente manifestaram o desconforto, queixando-se pelos cotovelos. Uma cena horrível. Generais se cotovelando e olhando para os lados, com aquele jeitinho de ‘olhar 44’! — Putz, grill! Exclamou um assistente que não entendeu aquele modo de se comunicar, esfregando um braço no outro — Será? Deus meu! Não pensei que na minha idade fosse ver um bando de velhos generais ‘paquerando’ assim, publicamente. A ‘moda’ chegou aos quartéis!
Que maldade! As cotoveladas era uma maneira de externar o descontentamento com o tratamento pouco obsequioso dado aos militares.
Veio o lançamento do livro ‘Direito à Memória e a Verdade’, que tratava de endeusar os comunistas que estiveram na região do Araguaia, tramando contra as instituições do país. O Exército entrou em campo e acabou com a festa dos marginais, a maioria com cursos de guerrilha feitos em Cuba, na Albânia e na ex-URSS. O saldo foram muitas prisões e mortes. As mortes aconteceram de ambos os lados, com o incremento de torturas praticadas pelos comunistas contra civis que cooperaram com os militares e militares que foram aprisionados. Na solenidade que aconteceu no Palácio do Planalto, com a presença do ex-presidente Lula, o então ministro da Defesa, Nelson Jobim, achou que era a hora de dar o seu recado aos militares. Ameaçou exonerar o Comandante do Exército e membros do Alto Comando do Exército caso protestassem contra o conteúdo do livro. Uma nota de protesto foi expedida pelas autoridades militares, com a leitura prévia e o consentimento do todo poderoso ministro da Defesa. E aí caia a Bastilha! O presidente Lula e o ministro Jobim perceberam que estavam diante de um ’bando’ de oficiais merdas, frouxos, bajuladores, covardes, incapazes de externar qualquer reação. E as FFAA se transformaram no lixo da história, comandadas por três borra-bostas, travestidos de chefes militares. O comandante do Exército, General de Exército Enzo Martins Peri, está mais para um eunuco, ‘branquicela de olhos azuis’, menino de recado, que faz o que o ministro da Defesa determina. “Diz para este bando de merdas para esquecer o dia 31 de março de 1964.” Missão dada e executada. No pais inteiro não se ouviu nenhuma das palestras programadas para esse dia. Faltou bunda para acolher tantos rabos de covardes, que sob o disfarce de disciplinados, calaram para sempre! O comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, deu a demonstração de como agir com autoridade quando teve que debelar uma rebelião de sargentos controladores de vôo. Em Brasília no ápice da greve dos controladores de vôo, o ilustre brigadeiro compareceu na sala de controle de vôo, escoltado por uma promotora pública militar e, falando por cima de seu ombro, se inteirou das razões que levaram os grevistas à rebelião. Para acalmá-los prometeu criar um quadro especial a fim de que os controladores de vôo possam chegar ao posto de coronel. Só os rebeldes passaram a gozar deste privilégio! Com o seu jeitão de boa praça disponibilizou um avião militar para que o filho do ex-presidente Lula e um grupo de jovens peladeiros fossem curtir um tarde agradável em Brasília. O avião saiu de São Paulo com o Presidente do Banco Central, voltou ao tomar conhecimento que a comitiva de desportistas estava aguardando no aeroporto. Aviões foram também disponibilizados para transportar urnas funerárias com restos mortais de ex-guerrilheiros até suas cidades natais onde foram enterrados com honras militares. Nesses transbordos a bandeira nacional conviveu pacificamente colocada sobre o caixão ao lado da bandeira do PCdoB. O comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, é bem relacionado com o ex-presidente Lula. Jantares à luz de velas aconteceram em sua casa às margens do Lago Paranoá, em Brasília, para deleite do Comandante-em-chefe das Forças Armadas e sua dileta galega. Mão boa para a cozinha tem de sobra o velho almirante! Nos conflitos entre a polícia e os meliantes dos morros cariocas, o primeiro reforço militar sempre parte da Marinha, independente de ordem do ministro da Defesa.
Esta pontualidade não ocorreu na tragédia da Região Serrana do Rio de Janeiro. Quase um milhão de pessoas morreram, casas foram destruídas, e a presença das FFAA tiveram a agilidade de uma tartaruga, empurrada pelo clamor da imprensa. Tão logo cessou a enxurrada de lama, que desceu morro abaixo, as tendas militares com o socorro médico foram desativadas. As vítimas ficaram sem assistência médica, dado que os Postos de Saúde da região começaram a perder os seus médicos, que resolveram deixar a serra pela dificuldade de acesso e precariedade das condições de trabalho. Mas brasileiro é assim: Se é favelado conta com o apoio do estado e das instituições militares. O restante que morra à míngua, ou tome Melhoral para curar as suas enfermidades!
Não estou inventando. Tenho amigo que mora na Região Serrana. Sempre ando por lá. Fiz, inclusive, várias matérias sobre a tragédia da Região Serrana, embasadas no que assisti e em tomadas de depoimentos de moradores.
A bola da vez em que se transformaram as FFAA, sendo tratadas com chacota (piada) pelos donos do poder, pode ser constatado na campanha insidiosa que se vê divulgada pela imprensa. Criação de Museu da Ditadura Militar, exposições fotográficas expostas no Congresso Nacional, e em bibliotecas públicas, divulgação de um CD-ROM malhando os militares com a acusação de serem torturadores, novela indo ao ar carregada de calúnias, desafios do ex-ministro chefe da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi, ameaçando chamar de covardes os chefes militares e liderando uma ofensiva de achincalhes contra os militares. Se não bastasse, o ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim, desafiou os militares dizendo que ‘não tinha medo de confrontamento’! O ex-presidente da república, em reunião na Bahia, enalteceu os guerrilheiros Gregório Bezerra e Carlos Marighella por terem lutado contra os militares; e sempre que comparece a um evento de natureza esquerdista, como na UNE, ao entregar a verba para a reconstrução da sede destruída nos anos 64/85, não esquece de lembrar da ‘luta pela democracia’ realizada pelos terroristas e guerrilheiros, seus protegidos. Como coroamento de seu modus operandi em humilhar a instituição militar, em Bogotá, depois de proferir palestra numa ONG que luta contra a desnutrição de crianças na Colômbia, e em meio a uma saraivada de perguntas de jornalistas brasileiros, teria criticado os militares, que se disseram descontentes com a nomeação do ministro Celso Amorim’. Os termos usados são chulos e agressivos contra as FFAA. (Lula ataca e ameaça os militares).
O ‘grand finale’ está reservado com a aprovação da Comissão Nacional da Verdade. Projeto de Lei que se encontra no Congresso Nacional e conta com o 'aprovo' dos três comandantes militares e do ministro da Defesa. Os presidentes dos Clubes Militares foram cooptados a não criarem problemas com a aprovação da chamada ‘comissão da calúnia’.
À guisa de recolher documentos que localizem os restos mortais de guerrilheiros mortos no Araguaia, esperam fazer o justiçamento dos militares que, cumprindo ordens superiores, evitaram que no Brasil estivesse hoje acontecendo o que se vê na Colômbia. Forças de esquerda prendendo e matando autoridades civis e militares e cidadãos comuns. No Brasil a pronta ação das FFAA evitaram que o derramamento de sangue se perpetuasse através dos tempos.
A intervenção dos militares na Guerrilha do Araguaia incomoda os comunistas encravados no governo. Se a comissão passar pelo Congresso os nossos chefes militares lavarão as mãos, e homens como o Coronel Ustra e o major Curió, entre outras guerreiros militares e agentes do estado, serão levados ao cadafalso.
“— Eu não fiz parte da Revolução!”, dirão os covardes que hoje se omitem e nada fazem diante da avalanche de ofensas que são lançadas contra as FFAA.
Muitos militares sentem-se humilhados pelas FFAA terem abortado as ações criminosas dos comunistas. Provavelmente são umas melancias travestidas de militares. Vestem um uniforme de militar e carregam no coração o veneno dos traidores.
Mas nada como um dia depois do outro. Se essa comissão passar a agir contra os nossos heróis que deram suas vidas ou sobreviveram e hoje se transformaram em alvos de um revanchismo covarde, que estejam certas as hienas, a reação será pronta e fulminante. Os pulhas covardes e os comunas sentirão o peso dos braços dos nossos heróis, e de quantos não permitirão que a história seja reescrita com o ranço da mentira! Eis ai o resultado de sermos comandados por três covardes. Que fique registrado nos anais da história os nomes desses pseudo-comandantes militares!
Rio de Janeiro, 12 de agosto de 2011.
À guisa de recolher documentos que localizem os restos mortais de guerrilheiros mortos no Araguaia, esperam fazer o justiçamento dos militares que, cumprindo ordens superiores, evitaram que no Brasil estivesse hoje acontecendo o que se vê na Colômbia. Forças de esquerda prendendo e matando autoridades civis e militares e cidadãos comuns. No Brasil a pronta ação das FFAA evitaram que o derramamento de sangue se perpetuasse através dos tempos.
A intervenção dos militares na Guerrilha do Araguaia incomoda os comunistas encravados no governo. Se a comissão passar pelo Congresso os nossos chefes militares lavarão as mãos, e homens como o Coronel Ustra e o major Curió, entre outras guerreiros militares e agentes do estado, serão levados ao cadafalso.
“— Eu não fiz parte da Revolução!”, dirão os covardes que hoje se omitem e nada fazem diante da avalanche de ofensas que são lançadas contra as FFAA.
Muitos militares sentem-se humilhados pelas FFAA terem abortado as ações criminosas dos comunistas. Provavelmente são umas melancias travestidas de militares. Vestem um uniforme de militar e carregam no coração o veneno dos traidores.
Mas nada como um dia depois do outro. Se essa comissão passar a agir contra os nossos heróis que deram suas vidas ou sobreviveram e hoje se transformaram em alvos de um revanchismo covarde, que estejam certas as hienas, a reação será pronta e fulminante. Os pulhas covardes e os comunas sentirão o peso dos braços dos nossos heróis, e de quantos não permitirão que a história seja reescrita com o ranço da mentira! Eis ai o resultado de sermos comandados por três covardes. Que fique registrado nos anais da história os nomes desses pseudo-comandantes militares!
Rio de Janeiro, 12 de agosto de 2011.
José Geraldo Pimentel é Cap Ref EB
Fonte: Pequenas Histórias
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