quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

RBS Demite Luiz Carlos Prates

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Luiz Carlos Prates acaba de ser demitido pela RBS, afiliada Globo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Vitimado pelo servilismo da empresa de comunicação e pela virulenta campanha movida contra ele por Ideli Salvatti (PT-SC), derrotada fragorosamente nas eleições para o governo do estado, e por Paulo Henrique Amorim, blogueiro do esgoto e "âncora" da Rede Record. O motivo da perseguição deveu-se a um comentário que o jornalista fez de que pobre não deveria comprar carro, no sentido de que existem outras prioridades na vida de um indivíduo de poucas posses. Quem é honesto e decente, sabe perfeitamente o que ele quis dizer. E o disse de forma agressiva, direta, alterada, como é do seu feitio e estilo. Foi o que faltava para que o PT e suas ratazanas movessem uma verdadeira batalha, pedindo a sua demissão. A RBS não fez a mínima questão de resistir. Apenas deu um tempo para, em seguida, correr para lamber os pés dos governantes de plantão. O seu slogan  deveria mudar para "tudo por dinheiro". Abaixo o vídeo em que Luiz Carlos Prates explica a sua polêmica declaração:
E aqui a nota da RBS, publicada hoje no Diário Catarinense:
Em decisão conjunta com a empresa, o colunista Luiz Carlos Prates está deixando de atuar nos veículos do Grupo RBS. O comunicador se afasta para seguir com projetos pessoais depois de mais de duas décadas no grupo. No DC, onde trabalhou por quase 23 anos, Prates começou escrevendo sobre esportes, passando a tratar sobre o cotidiano, área na qual também conquistou incontáveis admiradores.
– Sou grato pelo contato com os leitores e com o público. Parto para um novo ciclo em minha vida – diz o comunicador.
Durante o verão, o espaço da página 2 do DC será ocupado pela coluna Cadeira de Praia.
COMENTO:  o jornalista se destaca por criticar o (des)governo de Luis Inácio e defender o fato irrefutável de que durante a "ditabranda" o cidadão de bem recebia melhor tratamento governamental do que nos dias de hoje. Ultimamente fez uma crítica aos financiamentos de automóveis à população em geral, sem ter a devida contraprestação de melhorar as vias de circulação, particularmente as estradas, fazendo com que a soma do maior número de veículos, com o acréscimo de motoristas mal preparados e as nossas péssimas estradas tenham como resultado o massacre no trânsito verificado em quase todos os feriados prolongados. Foi demitido. Por outro lado, na terça-feira, o jornalista Ricardo Boechat fazia um paralelo absurdo entre os crimes cometidos por alguns malucos norte-americanos e (novamente) a fracassada campanha de desarmamento dos cidadãos brasileiros, já derrotada democraticamente nas urnas. Falou sobre a facilidade com que os norte-americanos tem acesso a armas. Não disse que, se somarmos todos os mortos em incidentes iguais no mundo, o resultado não alcança os mortos de um mês no trânsito brasileiro. Entre as duas citações, a do jornalista catarinense foi muito mais honesta.

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