A Colômbia sob o governo de Álvaro Uribe era o único país latino-americano que vinha tomando uma atitude firme e coerente em face da subversão comunista coadjuvada pelo bloco bolivariano, travando contra as FARC uma vitoriosa guerra, em visível contraste com a política entreguista e concessiva dos governos anteriores.
Contudo, colaboradores da narcoguerrilha aninhados em movimentos de direitos humanos e ONGs da mesma orientação, prevalecendo-se de uma brecha deixada por Uribe — a transferência do foro militar para a alçada civil — vêm obtendo das instâncias judiciais a prisão de milhares de militares, acusando-os da prática de crimes diversos.
Entre eles encontra-se a elite das Forças Armadas, cujos membros são detentores de uma inigualável folha de serviços prestados à Colômbia e, por consequência, ao continente. Assim, nada menos que seis Generais, trinta Coronéis, centenas de oficiais e suboficiais figuram entre os 2.420 militares atualmente presos.
Contudo, colaboradores da narcoguerrilha aninhados em movimentos de direitos humanos e ONGs da mesma orientação, prevalecendo-se de uma brecha deixada por Uribe — a transferência do foro militar para a alçada civil — vêm obtendo das instâncias judiciais a prisão de milhares de militares, acusando-os da prática de crimes diversos.
Entre eles encontra-se a elite das Forças Armadas, cujos membros são detentores de uma inigualável folha de serviços prestados à Colômbia e, por consequência, ao continente. Assim, nada menos que seis Generais, trinta Coronéis, centenas de oficiais e suboficiais figuram entre os 2.420 militares atualmente presos.
Estão, por exemplo, nessa situação, o General Del Río e o Coronel Plazas, ambos da reserva. O primeiro foi o mais destacado comandante militar colombiano na luta contra a subversão, tendo sido destituído pelo governo claudicante do ex-presidente Andrés Pastrana por imposição das FARC.
E o segundo ficou imortalizado pela sensacional invasão e resgate, em 1985, do Palácio de Justiça (foto), ocupado por terroristas do M-19. Enquanto o General Del Río aguarda na prisão há cinco anos por julgamento, o Coronel Plazas foi recentemente sentenciado a pagar 30 anos de reclusão por conta de uma acusação cujo autor se desconhece.
Figuram ainda, entre os presos, um Coronel (Hernán Mejía) que foi um dos militares mais condecorados, considerado um dos maiores oficiais colombianos de todos os tempos (na prisão há cinco anos aguardando julgamento), e o Major responsável pela organização e execução da espetacular "Operación Jaque (Xeque-Mate)", em decorrência da qual foram libertados, sem necessidade de um só tiro, Ingrid Bettancourt e diversos reféns da narcoguerrilha.
Enquanto defensores da Pátria são assim jogados inexoravelmente nas prisões, ex-guerrilheiros ocupam cada vez mais posições de destaque no cenário político, chegando alguns deles à desfaçatez de propor o desarmamento das pessoas honestas. E os ataques terroristas crescem ao mesmo tempo em todo o país, um dos quais foi perpetrado recentemente em movimentada artéria de Bogotá, ceifando a vida de dois guarda-costas do ex-ministro da Justiça, Fernando Londoño, ferindo a este e diversas pessoas do público.
A ofensiva contra as Forças Armadas adquiriu tal proporção que “El Tiempo”, o principal jornal colombiano, noticiou em sua edição de 25 de junho de 2012, que dos 2.420 militares atualmente presos, somente 16% foram julgados. E que outros cinco mil encontram-se sob investigação. Mas que os atualmente presos que assinarem um termo de aceitação prévia de culpa — de acordo com o referido jornal, 2.200 já o fizeram — terão suas penas mitigadas.
Segundo o jornal, essa clamorosa situação levou o presidente da Associação Colombiana de Oficiais da Reserva, General Jaime Ruiz, a declarar: “Os militares não estão combatendo. Como o país se encontra hoje e com as garantias que está dando a seus soldados, não vale a pena defendê-lo”. A esta declaração — que ele diz traduzir o pensamento dos oficiais da ativa que não podem falar — soma-se uma dura carta enviada pelos militares da reserva ao presidente Juan Manuel Santos, na qual a certa altura dizem: “A Colômbia é o único país do mundo que enfrenta um conflito armado com legislação de paz e sem foro militar”.
“El Tiempo” conclui: “O certo é que muitos dos militares que ontem foram heróis públicos hoje estão na iminência de passar a metade de suas vidas na cadeia”.
Nossa conclusão é que, em nome dos “direitos humanos”, está sendo sacrificada a liberdade não só de valorosos militares injustamente punidos por terem ousado punir a subversão em defesa da Pátria ameaçada, mas a de 45 milhões de colombianos agredidos pelas FARC e que consideram suas Forças Armadas como a instituição de maior credibilidade do País.
COMENTO: que ninguém se iluda, o Foro de São Paulo — que muitos ingênuos afirmam não existir mas que está realizando nos presentes dias seu 18º Encontro em Caracas/Venezuela — tem sua estratégia muito bem elaborada e sua execução conforme o planejamento encontra-se em franco andamento. Ou alguém pode pensar em coincidências a proposta citada de "desarmamento" dos cidadãos colombianos. Aqui no Brasil, perderam o plebiscito mas impuseram de fato esse crime contra a democracia e a cidadania, dificultando ao máximo a aquisição de armas para defesa pessoal dos cidadãos de bem. E o que dizer sobre a proposta em andamento sobre a extinção da Justiça Militar no Brasil — quanto às inúteis e onerosas Justiça Eleitoral e Trabalhista não se fala em extinção.
Figuram ainda, entre os presos, um Coronel (Hernán Mejía) que foi um dos militares mais condecorados, considerado um dos maiores oficiais colombianos de todos os tempos (na prisão há cinco anos aguardando julgamento), e o Major responsável pela organização e execução da espetacular "Operación Jaque (Xeque-Mate)", em decorrência da qual foram libertados, sem necessidade de um só tiro, Ingrid Bettancourt e diversos reféns da narcoguerrilha.
Enquanto defensores da Pátria são assim jogados inexoravelmente nas prisões, ex-guerrilheiros ocupam cada vez mais posições de destaque no cenário político, chegando alguns deles à desfaçatez de propor o desarmamento das pessoas honestas. E os ataques terroristas crescem ao mesmo tempo em todo o país, um dos quais foi perpetrado recentemente em movimentada artéria de Bogotá, ceifando a vida de dois guarda-costas do ex-ministro da Justiça, Fernando Londoño, ferindo a este e diversas pessoas do público.
A ofensiva contra as Forças Armadas adquiriu tal proporção que “El Tiempo”, o principal jornal colombiano, noticiou em sua edição de 25 de junho de 2012, que dos 2.420 militares atualmente presos, somente 16% foram julgados. E que outros cinco mil encontram-se sob investigação. Mas que os atualmente presos que assinarem um termo de aceitação prévia de culpa — de acordo com o referido jornal, 2.200 já o fizeram — terão suas penas mitigadas.
Segundo o jornal, essa clamorosa situação levou o presidente da Associação Colombiana de Oficiais da Reserva, General Jaime Ruiz, a declarar: “Os militares não estão combatendo. Como o país se encontra hoje e com as garantias que está dando a seus soldados, não vale a pena defendê-lo”. A esta declaração — que ele diz traduzir o pensamento dos oficiais da ativa que não podem falar — soma-se uma dura carta enviada pelos militares da reserva ao presidente Juan Manuel Santos, na qual a certa altura dizem: “A Colômbia é o único país do mundo que enfrenta um conflito armado com legislação de paz e sem foro militar”.
“El Tiempo” conclui: “O certo é que muitos dos militares que ontem foram heróis públicos hoje estão na iminência de passar a metade de suas vidas na cadeia”.
Nossa conclusão é que, em nome dos “direitos humanos”, está sendo sacrificada a liberdade não só de valorosos militares injustamente punidos por terem ousado punir a subversão em defesa da Pátria ameaçada, mas a de 45 milhões de colombianos agredidos pelas FARC e que consideram suas Forças Armadas como a instituição de maior credibilidade do País.
Fonte: Agência Boa Imprensa
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