por Ten Mergulhão, Grão Mestre Mor da OCETV
A Ordem dos Cavaleiros do Esquadrão Tenente Vaz, por um dever de justiça, vem a público denunciar o que já se tornou rotina nos dois últimos governos: o ataque e sucessivas tentativas de descrédito às Forças Armadas. Notadamente ao Exército, cujo efetivo de homens em armas é mais evidente em função do cumprimento de sua missão constitucional da proteção do território que apresenta dimensões continentais.
O governo anterior, Lula, pode ser definido por uma de suas próprias declarações na Colômbia, divulgadas pela imprensa: “militar brasileiro é facilmente controlado, basta lhe oferecer qualquer migalha”.
Esses ataques sistemáticos de minorias vêm desde o governo Collor, tendo diminuído apenas no período Itamar, Oficial R/2 da Reserva do Exército. Lamentavelmente, o governo estimula, assiste e aplaude a situação porque dela se beneficia. De acordo com a última pesquisa da FGV relativa às instituições de maior credibilidade no país, as FFAA apresentam mais de 80% de aprovação por parte da opinião pública, consubstanciando em um importante sustentáculo perceptivo da sociedade.
Lembramos que, entre outras, as missões constitucionais das FFAA são servir como guardiãs da democracia, manter a independência e a integridade dos três poderes e o respeito à nossa Constituição. Qualquer sonho (antigo) de transformar esta decisão e vocação brasileira numa republiqueta de bananas, passa pelo desmantelamento das FFAA.
E sempre que se aproxima o emblemático 31 de Março, aumentam as provocações que saem detrás das máscaras chegando, como no ano passado, a explicitamente proibir palestras e ordens do dia alusivas à data.
Na Internet e nas redes sociais, a maior rede de divulgação e difusão de ideias no momento, já se fala que a Presidente se livrou do Lula (?) e vem com tudo contra os militares.
Os três Comandantes, há nove anos na função, já se encontram desgastados e cansados e podem ser substituídos.
Vários setores de dentro e fora do governo chefiado por pessoas que num passado recente pegaram em armas para tentar destruir os mais sagrados valores da democracia, contra essas mesmas FFAA, vão usar esta data histórica para a Nação para insuflar seu ódio contra os militares.
Nossa Ordem continua em fileiras cerradas em torno de suas Forças Armadas, fortalecendo os ânimos para manter o foco em sua missão. Isso é parte da profissão, da hierarquia e da disciplina.
Mas militar não dá em árvore e nem é filho de chocadeira. É povo como o povo e dele vêm para servir à Nação e a esse mesmo povo.
Aquele que fez serviço militar obrigatório, seja como soldado, seja como Oficial da Reserva, aprendeu, cultuou e assimilou os valores éticos e morais de nossa sociedade mantidos e cultivados na vida castrense. Uma vida de muito trabalho, sem luxo.
Ao voltar para o seio da sociedade de onde veio o soldado ou o Tenente R/2 são a voz civil do Exército, na sociedade do amanhã. Como formadores de opinião passarão esses valores morais adquiridos ou desenvolvidos na caserna, se oporão as vozes das minorias revanchistas que tentam desmoralizar as FFAA, mantendo a aceitação popular sempre nos mais altos níveis.
Como formadores de opinião, a voz da Reserva está em luta eterna, por toda a vida, em defesa do direito, da família e da própria pátria.
Não enfraqueça nem esmoreça. Luta de ideias e opiniões é uma luta sem quartel, sem descanso. Mas no fim, terá as bênçãos de uma Pátria agradecida.
BRASIL ACIMA DE TUDO! RESERVA ATENTA E FORTE
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