por Marcos Guterman
A agora famosa “Flotilha da Liberdade”, pivô da mais recente crise envolvendo Israel, foi organizada pela ONG turca Insani Yardim Vakhi (IHH). Trata-se de um grupo voltado para a defesa dos direitos humanos, certo? Nem tanto.Segundo um paper do Instituto Dinamarquês para Estudos Internacionais, a IHH é apenas fachada de apoio a grupos terroristas. A pesquisa é de 2006 — portanto, não pode ser desacreditada como “contrapropaganda sionista”, ou alguma bobagem do gênero, já que, naquela época, a IHH era obscura demais para que a mídia se ocupasse dela.
O estudo mostra que a IHH, de acordo com investigações do próprio governo turco, comprou armas automáticas de grupos extremistas muçulmanos em 1997. Seu escritório em Istambul foi revistado, e a polícia encontrou armas, explosivos e instruções sobre como fabricar bombas. As autoridades turcas concluíram que os líderes do IHH estavam prontos para lutar no Afeganistão, na Bósnia e na Tchetchênia.
Outra investigação da época, feita pela França, indica que os líderes da IHH estavam profundamente ligados a atividades terroristas. Bulent Yildrim, o principal dirigente do IHH, que estava no barco principal da “Flotilha da Liberdade”, recrutou militantes para uma “guerra santa”, nos anos 90. Telefonemas grampeados mostram a relação entre a IHH, a Al Qaeda e terroristas argelinos. Suspeita-se ainda que a IHH esteve envolvida em tráfico de armas. E consta que o “trabalho de caridade” da IHH servia para disfarçar proselitismo e recrutamento de militantes para a causa anti-Ocidente.
Na tal “Flotilha da Liberdade”, a IHH reuniu centenas de pessoas que, em sua maioria, provavelmente nada têm a ver com a ONG. Foram inocentes úteis, recrutados sob o apelo da “ajuda humanitária” aos sofridos moradores de Gaza, cujas condições de vida são melhores do que as dos habitantes de Índia e África do Sul, dois dos festejados “emergentes”. Na verdade, conforme todas as declarações dadas pelos líderes da iniciativa, a “Flotilha da Liberdade” não pretendia entregar nenhuma ajuda humanitária — se fosse assim, teria aceitado as várias ofertas israelenses nesse sentido. Eles queriam simplesmente provocar Israel, queriam produzir mortos, para exibi-los como a prova da crueldade intrínseca dos “sionistas sanguinários”. Havia mulheres e crianças a bordo — Bulent Yildrim apareceu com um bebê no colo enquanto, cinicamente, dava entrevista a uma TV turca sobre a “missão”, dizendo que haveria resistência se Israel tentasse interceptar os barcos.
E Israel caiu na armadilha dessa gente que não tem nenhuma consideração pela vida humana.
Fonte: Blog do Marcos Guterman,
indicado pelo meu amigo Áureo.
indicado pelo meu amigo Áureo.
COMENTO: é muito difícil fazer comentários sobre os problemas do Oriente Médio, seja pela distância que nos coloca nas mãos da mídia "parcial", seja pela cultura do povo que lá habita. Não há como entender o ódio que "trabalha" o conflito entre árabes e judeus. No nosso país, que conta com pouco mais de 500 anos de "existência", não são compreensíveis razões de há mais de 2.000 anos. Admiro a cultura árabe, mas não posso entender a simbiose da religião e a política de Estado que vige naquela região. Admiro a persistência e a capacidade tecnológica desenvolvida pelos israelenses, mas não posso entender a lógica dos seus pretensos vínculos com os habitantes daquela região que foram expulsos nos tempos bíblicos. Porém, a lógica de terroristas que buscam se impor por meio da violência, essa eu entendo. Assim, apresento, abaixo, um vídeo (cuja credibilidade fica a critério de cada um que o assistir) publicado por uma emissora israelense, mostrando o que fazia parte da "ajuda humanitária" que estava sendo levada para Gaza pelos humanitários internacionalistas. É cópia do You Tube, fonte nem sempre confiável, sem dúvida, mas é um pouco do "outro lado" do que está sendo divulgado pelo que chamamos grande mídia.
Anteriormente, havia publicado aqui acima um outro vídeo, indicado por jornalista confiável, todavia, o vídeo referia-se a um outro episódio, de 04 Nov 2009, quando material militar (inclusive parte dele de fabricação brasileira) foi apreendido pelas forças israelenses quando era encaminhado para o Líbano (Hizbalah). O vídeo que agora está aí acima, efetivamente se refere ao episódio deste início de junho de 2010.
Ainda sobre o mesmo assunto, um pouco de bom humor:
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