por Gilberto Barros Lima - 15/9/2009
Infelizmente neste atual momento, a ética é um princípio ineficaz, o desdobramento político no Senado Federal retrata a imagem indecorosa de uma batalha de indivíduos desqualificados para o exercício da carreira.Independente das inclinações ideológicas da situação e oposição, os fartos exemplos de desrespeito, corrupção, favores e atos secretos maculam cada vez mais a imagem política brasileira, resultando ainda na impiedosa decadência da ética.
Enquanto os senadores se digladiam na tribuna, outros setores políticos tecem estratégias para distrair a sociedade e apimentar a campanha presidencial, lamentavelmente as astuciosas manobras acrescentam efeitos devastadores na hostilidade tradicional vivenciada no seio político.
Embora se evidencie a cumplicidade dos senadores neste episódio, a sociedade também ignora a realidade, a corrupção e a omissão são fatores determinantes para deteriorar a ética.
Em meio à tempestade, donde não há a solução devido à crise vivenciada pelo Senado, o Conselho de Ética funciona apenas como um instrumento divorciado da verdade, mesmo diante de um painel abrangente de denúncias ou provas concludentes, a ética perde sua absoluta validade porque não corresponde aos interesses individuais ou não compactua com as alianças maquiavélicas.
Não há um partido no Brasil que possa invocar a ética, é razoável supor uma órbita de influência de cada um deles com escândalos e prováveis aspectos irregulares na condução de uma política livre da corrupção.
Como se tem verificado, o Brasil é carente da ética, por isso é difundido mundialmente que não somos um País sério, aqueles que divulgam uma estatística enganosa para a sociedade não conseguirão alimentar a mentira por longo tempo, ainda engatinhamos num utópico desenvolvimento.
Gilberto Barros Lima é especialista
em Relações Internacionais.
em Relações Internacionais.
E-mail: gbarroslima@yahoo.com.br.
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