Hoje, no período da manhã, Delara Darabi, pintora iraniana de 23 anos de idade, foi executada na prisão de Rasht (Irã).
Ninguém esperava, pois a pena capital, segundo noticiaram as autoridades iranianas, estava suspensa por dois meses: a execução marcada para 20 de abril passado havia sido suspensa em razão de pressões internacionais e possibilidade de acordo indenizatório com familiares da vítima (forma de extinção da pena de morte).
Uma filha da vítima, Hayedeh Amir-Eftekhari, negou-se a perdoar Delara Darabi: a vítima tinha cinco filhas e Hayedeh era a única a não aceitar trocar a pena capital por sanção indenizatória.
O governo, por seu turno, não concedeu a clemência a Delara Darabi e nem converteu a pena capital em pena de prisão.
O certo é que a pena capital foi suspensa por apenas dez dias. Seguramente para baixar a pressão internacional e evitar fosse o presidente Ahmadinejad hostilizado no discurso de abertura da Conferência da ONU sobre racismo, ocorrida na semana que se seguiu à suspensão da pena capital.
Nem esta sexta-feira, – dia sagrado para os islâmicos xiitas –, evitou a barbárie, ou seja, a efetivação de um homícidio-legal (praticado pelo Estado).
Ninguém esperava, pois a pena capital, segundo noticiaram as autoridades iranianas, estava suspensa por dois meses: a execução marcada para 20 de abril passado havia sido suspensa em razão de pressões internacionais e possibilidade de acordo indenizatório com familiares da vítima (forma de extinção da pena de morte).
Uma filha da vítima, Hayedeh Amir-Eftekhari, negou-se a perdoar Delara Darabi: a vítima tinha cinco filhas e Hayedeh era a única a não aceitar trocar a pena capital por sanção indenizatória.
O governo, por seu turno, não concedeu a clemência a Delara Darabi e nem converteu a pena capital em pena de prisão.
O certo é que a pena capital foi suspensa por apenas dez dias. Seguramente para baixar a pressão internacional e evitar fosse o presidente Ahmadinejad hostilizado no discurso de abertura da Conferência da ONU sobre racismo, ocorrida na semana que se seguiu à suspensão da pena capital.
Nem esta sexta-feira, – dia sagrado para os islâmicos xiitas –, evitou a barbárie, ou seja, a efetivação de um homícidio-legal (praticado pelo Estado).
Não se tem, ainda, detalhes sobre a forma de execução. Estava previsto, quando ocorreu a suspensão, o enforcamento em local público. E o corpo pendurado em guindaste ficaria em exposição, como sempre acontece.
COMENTO: o presidente iraniano estará no Brasil na semana que vem. Certamente receberá discursos elogiosos tanto de Lula quanto de diversos "paralamentares" de nosso Congresso. Tá tudo dominado!!
Darabi, foi condenada pelo assassinato de uma tia. Ela confessou o assassinato, mas negou-o posteriormente, insistindo que o namorado dela, Amir Hossein, de 19 anos de idade, o havia cometido durante um assalto para roubar o dinheiro da vítima, de 65 anos de idade; e que havia assumido o crime no lugar dele, acreditando que não seria executada por ser menor de idade à época do fato.
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