Quando um chefe de Estado e governo afirma que a cobrança ética da sociedade é uma hipocrisia, está explicado como acabou a vergonha geral da Nação.
(Mauro Chaves).
por Geraldo Almendra
Esta tem sido a maior realização, até agora, dos desgovernos civis: a construção de uma sociedade imoral controlada pelos podres poderes da República dos canalhas.
Usando um feliz termo de Percival Puggina já estamos no vigésimo quarto ano de “socialização do idiota” que nasceu no construtivismo da ignorância para se transformar no imbecil coletivo, com absoluto mérito para os desgovernos civis para essa grande realização da canalha que entra no poder público para prevaricar e roubar o contribuinte.
Se analisarmos os resultados das políticas educacionais e culturais após 1985 fica fácil entender porque chegamos ao fundo do poço da imoralidade de um poder público que desfila impune durante mais de duas décadas, fazendo de palhaços e imbecis todos aqueles que sustentam suas sacanagens como a corrupção, o corporativismo sórdido e a prevaricação, utilizados sem restrição com modelo padrão de comportamento. Quem sustenta a canalhice nacional? — Os contribuintes de todas as classes sociais com os absurdos impostos que pagam.
No Brasil, sob o comando dos esclarecidos, incompetentes, omissos ou patifes, gestores do modelo e do processo da mentira chamada “abertura democrática”, a educação pública do ensino fundamental e médio pode ser rigorosamente definida como o construtivismo da ignorância das massas para viabilizar o domínio da sociedade pelos canalhas da prostituição da política e seus cúmplices, executores dos desejos de preservação do poder das oligarquias apodrecidas que tanto mal fizeram e continuam fazendo ao país, agora de mãos dadas com os canalhas que saíram do submundo do comuno-sindicalismo para destruir o país.
Na outra ponta do processo educacional e cultural, escolas de primeira linha sempre praticaram um hediondo assédio moral nos estudantes, preparando a elite dos patifes esclarecidos, que se passarem pela peneira da humilhação, com poucas exceções, irão se transformar em uma elite imoral. Não fosse assim a degeneração de valores nas relações públicas e privadas não teria chegado ao nível da canalhice como instrumento preferencial de sobrevivência dos portadores dos diplomas de ensino superiores.
Pobres gatos pingados somos nós que bradamos, sem parar tentando sensibilizar a sociedade de que nosso país está nas mãos de um covil de bandidos chamado de Congresso Nacional, uma verdadeira máfia da corrupção e do enriquecimento ilícito, que está sendo protegida pelo sórdido corporativismo que tomou conta dos podres poderes da República graças à maior obra “social” dos desgovernos civis: uma sociedade vítima do construtivismo da ignorância e com sua casta de esclarecidos patifes ou não, absolutamente covardes para esboçar qualquer reação para livrar o país das mãos do projeto petista de poder perpétuo.
No futuro, quando outras gerações estiverem reconstruindo os estragos levados a cabo pela burguesia petista e seus cúmplices, alguém poderá escrever um livro para tentar descrever o quanto uma sociedade pode ser tão omissa e covarde.
O título deste livro poderá ser “O silêncio dos patifes esclarecidos e a ignorância dos inocentes no país do imbecil coletivo”.
Existem formas de protesto que podem surtir um efeito devastador no covil dos bandidos: não comprar bens supérfluos diminuindo o caixa do desgoverno que usa o dinheiro pago pelos contribuintes para financiar suas patifarias, não abastecer nos postos da Petrobrás para forçá-la a respeitar o consumidor e deixar de ser cabide de emprego dos militantes do petismo, e mudar de canal saindo da TV Globo para que sua estrutura pague o devido preço pelo jornalismo marrom que pratica, e que fica vagando na fronteira do oportunismo da edição de fatos, se colocando de forma rigorosamente apátrida sempre em cima da fronteira dos sujos jogos de poder no país.
Falar de revolução em uma sociedade que não tem disposição para fazer atos bem simples — que não precisam ser com armas nas mãos — como os citados, como um caminho alternativo para forçar as mudanças necessárias, realmente é uma perda de tempo e uma angústia que se renova na perspectiva de que estamos sem mais saída com a hibernação apátrida das casernas.
Continuamos escrevendo para nunca recebermos o título de covardes apátridas em nossa biografia.
Fonte: ViVerdeNovo
Nenhum comentário:
Postar um comentário