Rio de Janeiro, julho de 2007.
Dias antes da abertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio, ocasião em que enfrentou uma inusitada e sonora vaia no Maracanã, o presidente Luiz Inácio disse que, terminado o evento esportivo, a cidade contaria com o mais completo e eficiente esquema e segurança do País. Outra inverdade vendida ao povo.
Pouco mais de um ano depois, o estádio olímpico João Havelange, o “Engenhão”, não pode receber determinadas partidas de futebol por questões de segurança. Construído ao custo de R$ 360 milhões, o Engenhão, por decisão da CBF, não será palco da partida entre Botafogo e Flamengo, válida pelo campeonato brasileiro, por não oferecer as condições mínimas de segurança.
Mas o mesmo Botafogo recebeu ontem, no Engenhão, o São Paulo Futebol Clube. Ou seja, aquela segurança prometida por Lula da Silva e gazeteada pelo governador Sérgio Cabral não passa de mentira deslavada.
E mais: de olímpico o Engenhão nada tem, porque nenhuma modalidade olímpica pode ser praticada no local. A atleta Maurren Maggi já reclamou desse absurdo detalhe.
Por onde andam os fiscalizadores do dinheiro público?
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