por Rebecca Santoro (*)
Todos lembram do episódio em que dois boxeadores cubanos, Erislandy Lara e Guillermo Rigondeaux, fugiram do controle da delegação cubana, durante os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, no ano passado. Fatos dessa natureza são considerados pelo governo cubano como deserção. Os dois foram presos pela Polícia Militar, em Araruama, e entregues à Polícia Federal que, a serviço do ministro Tarso Genro e da solidariedade do partido do presidente Lula ao ditador comunista Fidel Castro, deportou os pugilistas, em tempo recorde, de volta a Cuba, num aviãozinho cedido pela Venezuela do companheiro Chavez.
Em março deste ano, Erislandy Lara, depois de ter amargado, sob as ordens do governo de Cuba, a exclusão de todos os eventos esportivos, dos treinos e ainda a proibição de ter qualquer emprego, fugiu da ilha prisão em uma embarcação que levou 12 horas para chegar ao México. Diferentemente do que aconteceu aqui no ano passado, Lara recebeu um visto do consulado alemão e embarcou com passagem aérea de primeira classe para Hamburgo.
Logo depois da deportação dos pugilistas, Tarso Genro concedeu entrevista no Programa do Jô, em que disse que os dois haviam se arrependido da fuga e manifestado vontade de retornar a Cuba — nessa hora, inclusive, fez apologia do sentimento de falta da pátria que acometeria os fugitivos, citando exemplo pessoal. O ministro disse também que a rapidez da operação teria sido provocada pela vontade recíproca, dos pugilistas e do governo de Cuba, de ver os dois atletas de volta ao país, por razões políticas, certamente (teve que confessar), mas também por razões esportivas. É muita desfaçatez mesmo!
Tarso ainda teve coragem de apresentar como grande iniciativa a do Congresso de enviar parlamentares à Cuba para verificar as condições de vida dos dois atletas. Dois meses depois da deportação o embaixador de Cuba no Brasil, Pedro Núñes Mosquera, disse ao presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Vieira da Cunha (PDT-RS), que o governo cubano vetaria a viagem de uma comissão de deputados brasileiros a Havana, que não queria nenhum brasileiro entrevistando os boxeadores e que o assunto estava encerrado.
Hoje, na Alemanha, Lara disse que ele e seu companheiro Guillermo Rigondeaux perderam tudo o que tinham quando voltaram para Cuba. Foram excluídos das lutas, dos treinos e proibidos de arranjar emprego. Sem saída, Lara vendeu a única coisa que lhe sobrara, uma motocicleta, para sustentar a mulher, Marita, e os filhos, Erislandy Júnior e Roberlandy. Os três tiveram que ficar em Cuba, porque uma fuga, como a que fez, poderia ser arriscada demais para as crianças. Não há planos, por enquanto, de tentar trazer a família para junto de si, revelou o boxeador. Ele disse também que pretende voltar ao Rio de Janeiro 'de cabeça erguida', para visitar o Cristo Redentor. Guilhermo Rigondeaux continua na ilha prisão, sem trabalho e sem perspectivas, nem de futuro e nem de fuga de Cuba.
Portanto, está definitivamente desmontada a farsa arquitetada pelo governo petista, pelas mãos de Tarso Genro, em torno da deportação dos pugilistas cubanos, na qual diziam, com ares de cínica inocência, que os boxeadores teriam voltado à 'pátria' por livre e espontânea vontade, mesmo que os dois tenham assinado quaisquer documentos com declarações nesse sentido — para o que teriam sido coagidos sob chantagem do governo cubano em relação a suas famílias.
O que dirá Tarso Genro agora? Deixa a gente adivinhar: ele vai dizer que agiu dentro da lei e que não tem culpa do que aconteceu aos dois atletas em Cuba; que o governo de Fidel tinha pleno direito 'democrático' e 'soberano' de não permitir a 'interferência' de comissão de parlamentares brasileiros em visita aos pugilistas em Cuba; e que o atleta que fugiu, agora, de Cuba para a Alemanha, o teria feito por simples ambição capitalista, de olho no salário que receberia por lá lutando boxe.
Mentiu! Mentira! Mentem o tempo todo! A prova está nas declarações que Tarso Genro deu no programa do Jô, vídeos abaixo, e o que disse o pugilista Erislandy Lara, depois que conseguiu fugir de Cuba. Assistam aos vídeos e relembrem sobre o ocorrido em Liberdade Nocauteada e Fatos e Versões.
Em março deste ano, Erislandy Lara, depois de ter amargado, sob as ordens do governo de Cuba, a exclusão de todos os eventos esportivos, dos treinos e ainda a proibição de ter qualquer emprego, fugiu da ilha prisão em uma embarcação que levou 12 horas para chegar ao México. Diferentemente do que aconteceu aqui no ano passado, Lara recebeu um visto do consulado alemão e embarcou com passagem aérea de primeira classe para Hamburgo.
Logo depois da deportação dos pugilistas, Tarso Genro concedeu entrevista no Programa do Jô, em que disse que os dois haviam se arrependido da fuga e manifestado vontade de retornar a Cuba — nessa hora, inclusive, fez apologia do sentimento de falta da pátria que acometeria os fugitivos, citando exemplo pessoal. O ministro disse também que a rapidez da operação teria sido provocada pela vontade recíproca, dos pugilistas e do governo de Cuba, de ver os dois atletas de volta ao país, por razões políticas, certamente (teve que confessar), mas também por razões esportivas. É muita desfaçatez mesmo!
Tarso ainda teve coragem de apresentar como grande iniciativa a do Congresso de enviar parlamentares à Cuba para verificar as condições de vida dos dois atletas. Dois meses depois da deportação o embaixador de Cuba no Brasil, Pedro Núñes Mosquera, disse ao presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Vieira da Cunha (PDT-RS), que o governo cubano vetaria a viagem de uma comissão de deputados brasileiros a Havana, que não queria nenhum brasileiro entrevistando os boxeadores e que o assunto estava encerrado.
Hoje, na Alemanha, Lara disse que ele e seu companheiro Guillermo Rigondeaux perderam tudo o que tinham quando voltaram para Cuba. Foram excluídos das lutas, dos treinos e proibidos de arranjar emprego. Sem saída, Lara vendeu a única coisa que lhe sobrara, uma motocicleta, para sustentar a mulher, Marita, e os filhos, Erislandy Júnior e Roberlandy. Os três tiveram que ficar em Cuba, porque uma fuga, como a que fez, poderia ser arriscada demais para as crianças. Não há planos, por enquanto, de tentar trazer a família para junto de si, revelou o boxeador. Ele disse também que pretende voltar ao Rio de Janeiro 'de cabeça erguida', para visitar o Cristo Redentor. Guilhermo Rigondeaux continua na ilha prisão, sem trabalho e sem perspectivas, nem de futuro e nem de fuga de Cuba.
Portanto, está definitivamente desmontada a farsa arquitetada pelo governo petista, pelas mãos de Tarso Genro, em torno da deportação dos pugilistas cubanos, na qual diziam, com ares de cínica inocência, que os boxeadores teriam voltado à 'pátria' por livre e espontânea vontade, mesmo que os dois tenham assinado quaisquer documentos com declarações nesse sentido — para o que teriam sido coagidos sob chantagem do governo cubano em relação a suas famílias.
O que dirá Tarso Genro agora? Deixa a gente adivinhar: ele vai dizer que agiu dentro da lei e que não tem culpa do que aconteceu aos dois atletas em Cuba; que o governo de Fidel tinha pleno direito 'democrático' e 'soberano' de não permitir a 'interferência' de comissão de parlamentares brasileiros em visita aos pugilistas em Cuba; e que o atleta que fugiu, agora, de Cuba para a Alemanha, o teria feito por simples ambição capitalista, de olho no salário que receberia por lá lutando boxe.
Mentiu! Mentira! Mentem o tempo todo! A prova está nas declarações que Tarso Genro deu no programa do Jô, vídeos abaixo, e o que disse o pugilista Erislandy Lara, depois que conseguiu fugir de Cuba. Assistam aos vídeos e relembrem sobre o ocorrido em Liberdade Nocauteada e Fatos e Versões.
Fonte: Imortais Guerreiros
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