por Rubem Baz
Com essa saudação, milhares de fanáticos do mundo todo estão celebrando hoje, 20 de Abril, o nascimento de Adolf Hitler, ocorrido em 1889, em Braunau, Áustria, fronteira com a Alemanha.
Os fanáticos sonham com a volta do Terceiro Reich. Sonham, mas assim como o tempo não anda para trás, o III Reich também nunca mais vai existir.
Winston Churchill afirmou uma vez que se Hitler tivesse morrido em 1938 teria sido o maior estadista do mundo. Ocorre que ele não morreu, em 38.
Inevitável, no entanto, é a comparação da Republica de Weimar com o Brasil de hoje. Tanto lá como cá, as situações possuem bastante similaridade.
Mais ou menos 30 partidos políticos, violência, corrupção generalizada e a banalização da liberalidade com apoios explícitos às drogas, ao homossexualismo e outras práticas que atentam diretamente contra a maior instituição social que existe, a Família. Só nos falta a motivação econômica, a hiper inflação. Mas esse é um risco sempre presente; mesmo agora quando ela parecia domada, o grande “líder” quase explodiu tudo para eleger sua pupila, uma forma de continuar governando.
Mas o que nos interessa de Adolf Hitler nos dias atuais? Interessa e muito, principalmente nesse momento em que um partido literalmente ocupou o poder em nosso país. Esse partido, que tem até o mesmo nome do seu homônimo alemão, Partido dos Trabalhadores, baseia-se no modelo criado por Hitler de propaganda e marketing político, a ponto do seu chefe ou guia haver incorporado uma expressão típica de Adolf Hitler: “eu estou convencido”. E mais, esse partido que ocupa o poder, de lá não pretende sair tão cedo, pois já não se importam em afirmar publicamente que possuem um projeto de poder, não de governo.
Todos os seus projetos são copiados de outros partidos, pois os seus próprios, calote na Divida Externa, Moratória Internacional, Fechamento da Economia, Invasões de terras, Expropriações de propriedades privadas, são altamente impopulares e não geram a necessária confiança da população para traduzir tais projetos em votos.
Todos aqueles que afirmam que Hitler foi um ditador cometem um erro perigoso, vez que, na verdade, Hitler foi um tirano. A diferença está no fato de que a Tirania se estabelece a partir da Democracia, enquanto uma Ditadura se estabelece a partir da Força, de um Golpe de Estado.
Hitler, após o Putsch da Cervejaria, como ficou conhecida a tentativa de golpe político de 9 de Novembro de 1923, deu-se conta de que só obteria o poder total se fosse pela via democrática, através do voto popular. E para isso trabalhou 10 anos, montando uma excepcional máquina de propaganda política, copiada até hoje por lideres políticos do mundo todo.
Hitler se elegeu em 1933 com 50% dos votos, se reelegeu em 1937 com 76% dos votos e confirmou mais uma vez seu poder político em 1941, com espetaculares 94% dos votos.
Bom, depois veio a derrota de Stalingrado, o Dia D, a Libertação da França e a Queda de Berlin. E o fim do seu governo, sua saída do poder, finalmente. Mas até que esse dia chegasse, o povo alemão sofreu e sangrou, muito.
Ate hoje se buscam as razões de um povo milenar, culto e evoluído ter se deixado dominar por um louco com sonhos de grandeza, de um modo tão absoluto, tão perfeito. Acredito que na América Latina isso seria fácil de acontecer também, visto o baixo nível cultural com alto grau de analfabetismo da população.
Portanto, todo cuidado é pouco com as tiranias e principalmente, com os tiranos, os grandes líderes, os grandes “timoneiros das nações” — Brasil, Venezuela, Equador, Bolívia, Paraguay.
Obviamente, trata-se de populistas, manipuladores da mídia comprada a peso de ouro (no Brasil, o ultimo governo gastou 10 bilhões de reais em 8 anos), enganadores da opinião pública, cujo objetivo único na vida é serem eternamente donos do poder. Olho vivo com eles.
Rubem Baz é Estudante, Radialista.
(rubem.baz@hotmail.com)
Fonte: Partido Alfa
Nenhum comentário:
Postar um comentário