.
A Dívida Externa apresentada ao público como sendo de US$ 243 bilhões (dados de setembro de 2010) pode ser vista no endereço: www.bcb.gov.br/htms/notecon1-p.asp.
A Dívida Externa apresentada ao público como sendo de US$ 243 bilhões (dados de setembro de 2010) pode ser vista no endereço: www.bcb.gov.br/htms/notecon1-p.asp.
O Lula não pagou nada do principal. Pagou o FMI (é obrigatório primeiramente pagar o Fundo quem é seu participante), e demais juros correntes da dívida em geral.
Pagar US$ 15 bilhões ao FMI significa o que mesmo quando se fez US$ 700 bilhões em novas dívidas? Nada! Coisa nenhuma!
Pagar US$ 15 bilhões ao FMI significa o que mesmo quando se fez US$ 700 bilhões em novas dívidas? Nada! Coisa nenhuma!
Mas o povão analfabeto e crédulo não sabe de nada e acredita com toda convicção que o Lula "pagou a Dívida do Brasil"!
Vivíamos vendo na TV, no Jornal Nacional por exemplo, até 2002, que o Brasil devia isso e aquilo, ou tantos por cento do PIB, etc.. Agora não vemos mais nada sobre tal. Aí vem o bochicho no meio do povão: "O Lula pagou a Dívida do Brasil"!
Some a isso a própria confusão na questão lançada por integrantes do governo, como a própria Dilma que chegou a dizer sem explicar bem: "nós pagamos a Dívida Externa Brasileira", além da própria mídia engajada pro-Lula, que diz: "somos credores internacionais" (outra falácia, uma vez que trocamos nossa divisas corrigidas por FED a 1%/ano, por aumento na nossa Dívida Interna de Selic 10%/ano; além do que o Tesouro está captando pra valer lá fora como pode ser visto no Google, fazendo busca por: tesouro captou no G1, economia, etc..)
Veja o demonstrativo atualizado na tabela "Setor Externo", no endereço abaixo:
http://www.bcb.gov.br/pec/sdds/port/sddsp.htm?perfil=1#ext
O texto que se segue dá maiores detalhes do assunto:
"Mais do que na Alemanha, se vivo, Joseph Goebbels se veria realizado vendo o debate dos presidentes do Brasil. Nele estava cristalizada a verdade de uma de suas melhores técnicas: “De tanto se repetir uma mentira ela acaba se transformando em verdade”. Não é que Dilma teve a coragem dos ignorantes ao afirmar que o Brasil pagou sua dívida externa? E, numa confusão plausível para um leigo, envolver dívida e FMI num mesmo saco! Tudo bem que Lula seja capaz destas tolices, mas, quem diz ter diploma de economia deveria, no mínimo, ter mais respeito pelo conhecimento de seus colegas. É um absurdo. Vou repetir o que é correto: FMI somente trata de problemas de balanço de pagamentos, ou seja, as dívidas decorrentes das relações entre os países derivadas do comércio internacional. Neste sentido a dívida brasileira com o FMI era ridícula e foi paga, algo como US$ 15 milhões, o que é muito diferente da dívida externa brasileira que se acumulou através do tempo e o FMI não dá recursos para pagar nem trata dela.
Assim é preciso dizer que quando FHC deixou o governo em 2002, as reservas do Brasil estavam em US$ 16,3 bilhões e a dívida externa era de US$ 170 bilhões e a dívida interna era de R$ 650 bilhões.
Se você olhar as reservas no site do Banco Central verá que a informação que existe é que são da ordem de US$ 280.564 milhões em 14 de outubro de 2010, ou seja, se as reservas fossem todas da União efetivamente daria para pagar as dívida externa, mas, não são. As reserva incluem riquezas de todos os residentes do país. No site quando se procura dados a respeito da dívida externa brasileira somente se topa com um relatório de Ceres Aires Siqueira sobre o período de 1983 à 1996. Por que será? É claro que com um discurso repetitivo e mentiroso de que a dívida externa está paga o governo não vai colocar lá os dados atualizados, de forma que, oficialmente, somente se sabe o que eles divulgam, quando querem divulgar, em relatórios que, para a grande maioria, são de difícil leitura.
Mas, vamos aos fatos. O Brasil pagou sua dívida externa como Lula tantas vezes apregoa? A resposta é não. O último dado, de agosto de 2010, é de que a dívida estava em US$235,4 bilhões, ou seja, de fato, havia aumentado cerca de 37,5% o que parece pouco, mas, é preciso verificar que a dívida interna brasileira era, em agosto, de R$ 1,52 trilhão, ou seja, a dívida interna cresceu 133%! Bem, oficialmente, dizem que, pela primeira vez, a participação dos estrangeiros na dívida interna passou de 10%! Não riam. A realidade que invalida ainda mais o discurso de que a dívida externa foi superada, é sua mal-disfarçada substituição por dívida interna.
Bem mais que a metade das reservas em dólares do BACEN são provenientes de residentes no exterior, e podem minguar de repente, ao ser transferido o capital mais juros de aplicações na dívida interna. Os títulos desta dívida registrados na Comissão de Valores Mobiliários como adquiridos por não-residentes equivaliam a mais de US$ 42 bilhões, em janeiro deste ano, e, hoje, este total certamente é muito maior. Há também a aplicação disfarçada que é feita por aplicadores que tomam crédito barato em moeda estrangeira e, no Banco Central do Brasil, fazem a troca por reais, com os quais compram títulos da dívida interna brasileira. Neste processo se apropriam não apenas do diferencial das taxas de juros, em torno de 12% aa. na média e também de ganhos de capital superiores a 20%, só nos últimos 12 meses, em função da apreciação do real. É uma festa que se complementa com o real se valorizando com o ingresso dos capitais especulativos.
Nós, brasileiros, somos hilários: acumulamos dólares que se desvalorizam, pagamos alto para manter isto e ainda aumentamos os juros para pagar mais juros para os estrangeiros. É uma política econômica que contam como piada de brasileiro em Portugal. E a papagaia de pirata ainda tem coragem de dizer em debate que o país pagou a dívida externa!"
Veja o demonstrativo atualizado na tabela "Setor Externo", no endereço abaixo:
http://www.bcb.gov.br/pec/sdds/port/sddsp.htm?perfil=1#ext
O texto que se segue dá maiores detalhes do assunto:
"Mais do que na Alemanha, se vivo, Joseph Goebbels se veria realizado vendo o debate dos presidentes do Brasil. Nele estava cristalizada a verdade de uma de suas melhores técnicas: “De tanto se repetir uma mentira ela acaba se transformando em verdade”. Não é que Dilma teve a coragem dos ignorantes ao afirmar que o Brasil pagou sua dívida externa? E, numa confusão plausível para um leigo, envolver dívida e FMI num mesmo saco! Tudo bem que Lula seja capaz destas tolices, mas, quem diz ter diploma de economia deveria, no mínimo, ter mais respeito pelo conhecimento de seus colegas. É um absurdo. Vou repetir o que é correto: FMI somente trata de problemas de balanço de pagamentos, ou seja, as dívidas decorrentes das relações entre os países derivadas do comércio internacional. Neste sentido a dívida brasileira com o FMI era ridícula e foi paga, algo como US$ 15 milhões, o que é muito diferente da dívida externa brasileira que se acumulou através do tempo e o FMI não dá recursos para pagar nem trata dela.
Assim é preciso dizer que quando FHC deixou o governo em 2002, as reservas do Brasil estavam em US$ 16,3 bilhões e a dívida externa era de US$ 170 bilhões e a dívida interna era de R$ 650 bilhões.
Se você olhar as reservas no site do Banco Central verá que a informação que existe é que são da ordem de US$ 280.564 milhões em 14 de outubro de 2010, ou seja, se as reservas fossem todas da União efetivamente daria para pagar as dívida externa, mas, não são. As reserva incluem riquezas de todos os residentes do país. No site quando se procura dados a respeito da dívida externa brasileira somente se topa com um relatório de Ceres Aires Siqueira sobre o período de 1983 à 1996. Por que será? É claro que com um discurso repetitivo e mentiroso de que a dívida externa está paga o governo não vai colocar lá os dados atualizados, de forma que, oficialmente, somente se sabe o que eles divulgam, quando querem divulgar, em relatórios que, para a grande maioria, são de difícil leitura.
Mas, vamos aos fatos. O Brasil pagou sua dívida externa como Lula tantas vezes apregoa? A resposta é não. O último dado, de agosto de 2010, é de que a dívida estava em US$235,4 bilhões, ou seja, de fato, havia aumentado cerca de 37,5% o que parece pouco, mas, é preciso verificar que a dívida interna brasileira era, em agosto, de R$ 1,52 trilhão, ou seja, a dívida interna cresceu 133%! Bem, oficialmente, dizem que, pela primeira vez, a participação dos estrangeiros na dívida interna passou de 10%! Não riam. A realidade que invalida ainda mais o discurso de que a dívida externa foi superada, é sua mal-disfarçada substituição por dívida interna.
Bem mais que a metade das reservas em dólares do BACEN são provenientes de residentes no exterior, e podem minguar de repente, ao ser transferido o capital mais juros de aplicações na dívida interna. Os títulos desta dívida registrados na Comissão de Valores Mobiliários como adquiridos por não-residentes equivaliam a mais de US$ 42 bilhões, em janeiro deste ano, e, hoje, este total certamente é muito maior. Há também a aplicação disfarçada que é feita por aplicadores que tomam crédito barato em moeda estrangeira e, no Banco Central do Brasil, fazem a troca por reais, com os quais compram títulos da dívida interna brasileira. Neste processo se apropriam não apenas do diferencial das taxas de juros, em torno de 12% aa. na média e também de ganhos de capital superiores a 20%, só nos últimos 12 meses, em função da apreciação do real. É uma festa que se complementa com o real se valorizando com o ingresso dos capitais especulativos.
Nós, brasileiros, somos hilários: acumulamos dólares que se desvalorizam, pagamos alto para manter isto e ainda aumentamos os juros para pagar mais juros para os estrangeiros. É uma política econômica que contam como piada de brasileiro em Portugal. E a papagaia de pirata ainda tem coragem de dizer em debate que o país pagou a dívida externa!"
Nenhum comentário:
Postar um comentário